Resenha Baseado no Livro Germinal de Émile Zola (1885)
Por: Mariana Faria • 8/5/2019 • Resenha • 1.026 Palavras (5 Páginas) • 329 Visualizações
Aluna: Mariana Faria Santos
Faculdade Estácio de Sá Campus Via Brasil
Matrícula: 2019.0344451-9
Resenha Crítica
Filme: Germinal (1993)
Baseado no livro Germinal de Émile Zola (1885)
O filme Germinal retrata um romance homônimo, dirigido por CLAUDE BERRI, baseado no livro Germinal do escritor Émile Zola. Para escrever essa obra, ZOLA trabalhou dois meses como mineiro na extração de cravão. O filme foi produzido na França, estreando mundialmente em 29 de setembro de 1993, caracterizando perfeitamente o processo de produção do trabalho do modelo capitalista vivenciado no século XIX, período que configura o final da Revolução Industrial e início da Revolução Francesa.
Nas primeiras cenas o personagem Étienne Lantier, talvez o personagem de maior expressão devido ao seu espírito contestador e revolucionário, um questionador nato, vai à mineradora pedir um emprego, para sanar a fome e frio que vivenciava por causa do grande processo em que a França estava passando economicamente. Conseguindo a sua vaga, se deparou com a real situação dos trabalhadores, se choca vendo as condições miseráveis de trabalho, baixos salários impostos pelos patrões, começa um processo de revolta, iniciando uma greve operária.
Refletindo sobre as condições de trabalho vivenciados pela classe operária, foi levantado questões como um salário mais digno e melhores condições trabalhistas pois suas vidas eram colocadas em risco durante as horas trabalhadas.
Não eram poupadas nesse período, o serviço das crianças, mulheres e até mesmo operários doentes nas minas de carvão, situada no interior da França, pois para se ter uma melhor alimentação, a ausência deles também seria sentida no âmbito econômico. Quando havia morte de familiares por conta dessas más condições trabalhistas, o familiar chorava pela morte desse operário e também por futuramente sentir falta de que menos uma mão trabalhista iria faltar na compra de suprimento alimentar.
Em algumas situações, mulheres eram submetidas a trocavam o ”serviço” sexual por alimentos, por causa da insuficiência salarial, para extinção da fome.
A população operária vivia uma vida totalmente contrária à da burguesia, que eram os patrões dessa classe trabalhista. Eles viviam uma vida regada de benefícios como fartura de comidas, conforto em suas casas com toda tranquilidade, sem se preocupar com escarces de comida, isso tudo com o benefício na exploração de mão de obra da classe operária.
Durante a greve dos operários, houve muita fome, pois, dependiam do salário pago pelo trabalho, não conseguiram suprir suas necessidades básicas como a alimentação, além da fome vieram as mortes por consequência de lutas enfrentadas pelos operários com a força militar da época solicitada pelos burgueses para reprimir essa revolução trabalhista.
Com base no pensamento de JEAN-JACQUES ROSSEAU (1712-1778), filósofo, franco-suíço, nascido em Genebra, é considerado o maior representante da teoria naturalista (p. 51). Filósofo social importante, iluminista, teórico político e escritor suíço, defendia e acreditava que o homem deveria ser livre para agir e pensar, sendo um homem bom naturalmente e generoso, excluindo o jugo da sociedade, a qual predispõe a depravação.
ROSSEAU sendo iluminista, defendia a liberdade do homem, tendo direito à felicidade inata, assim, todos os vícios que fossem obstáculos humana deveriam ser combatidos.
Por permanecer forte essa escravidão trabalhista no século XIX, como explícito nos parágrafos anteriores, cito o pensamento do filósofo ROSSEAU em defesa dos direitos humanos aos trabalhadores operários vivenciados nesse período. Segundo ROSSEAU o homem vive pesando no próximo, mas não é isso que vemos entre os operários e os burgueses. Os burgueses imperam os caprichos e as vontades individuais, nas custas da mão de obra operária explorada.
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