Resenha Capitulo - Ciência, Tecnologia e Sociedade no Brasil
Por: Malakias Junior • 6/9/2016 • Resenha • 641 Palavras (3 Páginas) • 1.807 Visualizações
Resenha do capitulo 1: A Contribuição da Teoria Sociológica para o Desenvolvimento dos Estudos em Ciência, Tecnologia e Sociedade do livro Ciência, Tecnologia e Sociedade no Brasil.
A introdução do capítulo aborda sobre os estudos em Ciência, Tecnologia e Sociedade, onde será abordado mais especificamente a área de Sociologia e como ela contribui para o desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia.
O texto aborda sobre Comte e Durkheim e Weber, mas sem aprofundar sobre os mesmos, fazendo assim com que o leitor tenha que buscar informações sobre esses sociólogos em outras fontes. O livro explica que uma das características das ciências sociais é a ausência de um único paradigma, já que há vários paradigmas nessa área, pois isso dificulta a interpretação e a compreensão e conhecimento para a sociedade. O autor do texto se questiona dos métodos utilizados pelas ciências, a diferença de como elas interpretam e buscam a verdade, e afirma que todas as áreas da ciência têm o seu estudo o caráter interpretativo, onde cada área faz do seu método as suas verdades.
Uma outra característica é que todos os indivíduos interpretam a sociedade em que vivem, e é a partir desse ponto que começa as diferenças, como por exemplo ciências exatas e humanas, pois cada um tem o seu conceito de conhecimento a sua forma de pensar. Com isso, o homem faz a sua própria história, mas não do jeito que ele a quer, por questões de ideologias e políticas.
Posteriormente, o autor cita três passos para a contribuição da Sociologia para o desenvolvimento dos estudos CTS. O primeiro passo fala sobre a questão dos riscos onde é uma tarefa interdisciplinar por poder ser feita por diversas perspectivas, e por dispor de cálculos matemáticos, há uma confiabilidade maior por parte do público leigo. As vezes o que pode ser considerado um risco para um grupo para o outro não é considerado, demonstrando que não há uma definição exata sobre os riscos. Esse tema está muito ligado ao estudo de acidentes ou desastres, para poder conseguir identificar quando eles ocorrem, para poder nos propiciar de uma segurança mais eficiente e confiante.
O segundo passo é sobre a questão da participação pública na ciência que antigamente a participação do público era ligada apenas em questões de protestos, não havia quase nenhuma participação do público para o avanço da ciência. Essa é uma questão nova, principalmente para o Brasil, já que o acesso as informações para o público em geral é uma coisa recente e a publicação de artigos sobre ciência para o público leigo é mais recente ainda. Por um lado, pode ser um ponto positivo, já que teríamos mais ideias para contribuir para o avanço da ciência, porém muitas das ideias poderiam ser inutilizadas, por serem ideais impossíveis de se realizar ou até mesmo por ser ideias já existentes, pois o público leigo não terá um entendimento avançado sobre a ciência e a tecnologia.
E por fim, o último passo proposto pelo autor descreve sobre a questão da formação para a prática da ciência e para a inovação tecnológica, onde é uma situação complicada para o Brasil devido a situação da sua educação básica e também por questões políticas. Mesmo que nos últimos anos o incentivo do governo sobre a área cientifica e tecnológica vem aumentando, de forma muito lenta e parada, ainda falta muito para poder melhorar essa questão no Brasil, já que muitos jovens terminam o ensino médio mal sabendo ler ou fazer uma conta simples de regra de três. O autor fala que mesmo em Institutos Tecnológicos há falta de ensinos de ciências sociais, como Sociologia, Ciência Política e Antropologia que pode ser considerado importante para a sociedade para a compreensão de riscos e a ligação da ciência e da tecnologia com a sociedade, para poder ter a compreensão e capacidade de utilizá-los como uma ferramenta para o desenvolvimento da sociedade.
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