Resenha Descritiva Sobre O Texto: “Educação? Educações – Aprender Com O Índio.”

O texto “Educação? Educações – Aprender com o índio” escrito pelo antropólogo brasileiro Carlos Brandão, expõe sobre o sentido real da educação, tanto no cenário histórico, difundido por grandes personalidades da educação, quanto as formas e características peculiares de ensino dos povos indígenas, comunidade em geral e suas contribuições.

O texto inicia falando que “ninguém escapa da educação”, nesse sentido, o autor afirma que todos os ambientes é propicio para aprender algo, seja simplesmente para aprender, para ensinar ou aprender-ensinar. Em seguida, cita um causo que aconteceu há muitos anos nos Estados Unidos, em um tratado de paz entre alguns países, dentro desse tratado, existia eixos educacionais, onde governantes enviaram uma carta para os índios, solicitando que enviassem alguns de seus jovens para estudar em escola de brancos, e essa carta posteriormente ficou conhecida, pois Benjamin Flanklin deu notoriedade a ela. Em um trecho da carta, a pessoa que respondeu a proposta dos governantes agradeceu a oferta, reconheceu que a proposta tinha as melhoras da intensões, porém, não aceitaram, nela descreveram que, “...aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações têm concepções diferentes das coisas...” e segue dizendo que a educação dos índios não é a mesma que a dos homens brancos. Curiosamente expões a situação de membros indígenas que foram estudar em escolas do Norte, segundo a carta, eles relatam que os guerreiros instruídos em escolas aprenderam a ciência do homem branco, mas tornaram-se inúteis dentro das comunidades, pois não desempenhavam atividades comuns da cultura indígena, e ainda salientaram que caso os homens brancos quisessem enviar alguns dos seus, eles iriam ensinar tudo que sabem e fariam deles homens de fato e de verdade. A educação existe onde não há escolas, pois, as transferências de saberes acontecem a todo momento, não necessariamente dentro de um espaço destinado ao ensinamento de conteúdos planejados ou pré-estabelecidos, como o autor fala: “... a própria vida aprende e ensina a sobreviver e a evoluir em cada tipo de ser.”, assim como os bichos na natureza, cada um da sua forma, do seu jeito, com suas habilidades e táticas.

O autor, ainda cita grande nomes de personalidades que se destacaram na busca por melhores formas de educar, construindo didáticas para uma sociedade com mais instrução e pensamentos livres, grandes pensadores que revolucionaram a arte do pensar, e contribuíram para que hoje tivéssemos a oportunidade de obter conhecimento, são eles: Sócrates, Platão, Aristóteles e outros. No correr do texto, Brandão fala sobre alguns fatos importantes que marcaram épocas, como exemplo: No século VI A.C., a educação deixa de ser uma prática coletiva de estilo militar, destinada apenas à formação de cidadão nobres daquela época; fala também sobre escola primária da Grécia, nos anos 600 A.C.; discorre sobre a escola filosófica-iniciática de Pitágoras e entre outros fatos.

Antes das salas de aulas, os líderes, pais, avôs, e pessoas com mais idade eram os referenciais em conhecimento, eles eram os responsáveis por qualificar o indivíduo para a vida, ensinando principalmente a sobreviver. Suas metodologias de ensino eram as coisas e atividades do dia a dia.

Portanto, sabe-se que a educação