Resenha do filme: O pequeno nicolau
Por: Letícia Sanches • 1/5/2018 • Trabalho acadêmico • 864 Palavras (4 Páginas) • 729 Visualizações
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Pedagogia
“O Pequeno Nicolau”.
Carolina Lopes
Letícia Sanches
Rio de Janeiro, 11 de Outubro de 2013.
O filme, “O Pequeno Nicolau”, conta a história de um menino de aproximadamente 8 anos, sendo muito amado por sua família e mimado por sua mãe. Sua vida se resume entre casa e escola, onde vivencia experiências junto com seus amigos. De acordo com o texto “A escola e a duração da infância”, a família deixa de ser um direito privado para a transmissão dos bens e do nome, e assume uma função moral e espiritual, passando a formar os corpos e almas. A criança se fundia sem transição com os adultos, a escola e a família assim, separam a criança do mundo do adulto. Outro aspecto que o filme apresenta é a preocupação com a educação, a aprendizagem tradicional, foi substituída pela escola, uma escola transformadora, formada por uma disciplina severa, protegida pela justiça e política. Os moralistas ensinavam aos pais que era seu dever enviar as crianças bem cedo à escola. Sendo essa ascendência da família um fenômeno burguês, retirou da vida comum não apenas as crianças, mas uma grande parte do tempo e da preocupação dos adultos. Sendo então, a família e a escola responsáveis por retirarem juntas a criança da sociedade dos adultos. Nicolau então, após um relato de um amigo, onde iria ter irmão, começou a reparar no comportamento de seus pais, e tomado pelo mundo da fantasia e imaginação, começa a fantasiar que seus pais vão lhe dar um irmão, tomado pelo medo que seu irmão o obrigaria a envelhecer e ser abandonado por seus pais, Nicolau junto com seus amigos, começa a planejar tramoias para se ver livre do irmão. Através das atitudes das crianças, é possível observar como seus pontos de vistas estão em destaque e a fantasia então, pode ser considerada como experiências que deixaram marcas no inconsciente do sujeito, mas que não ocorreram de verdade. Podem ser considerados produtos de busca pelo prazer, ou buscas de soluções que combinam verdade e adulteração. De acordo com Piaget, Nicolau se encontra na fase operatório-concreto, onde já é capaz de desenvolver noções de tempo, ordem, espaço, casualidade, sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limitando a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração. Como a criança nessa fase é capaz de perceber a ação feita, Nicolau ao perceber que ganhar um irmão não o prejudicaria, mudou seu comportamento, percebendo que seria de bom grado a soma em sua família.
O pequeno Nicolau é uma criança que vive no meio de muitas dúvidas, procedente da sua idade; como se faz um bebê? De onde ele veio? Questionado na escola, sobre o que ele queria ser quando crescesse, viu que sua vida era tão boa, que não queria crescer, isso porque tinha o carinho e atenção de sua mãe, que cuidava dele com todo amor, isso fica visível, quando no filme ele afirma que a mãe dele não nasceu para outra coisa que não seja ser mãe. Segundo o texto “De Pavlov a Piaget” ou autores argumentam sobre o ponto de vista das crianças aprendizes isso se relaciona com o filme, pois o pequeno Nicolau está aprendendo com um jeito diferente, ele usa muito a imaginação para tentar entender os acontecimentos em sua volta. Segundo o texto a criança tem influência sobre o que estar ao seu redor, o quis está na rotina, sendo assim no filme, o pequeno Nicolau tem em sua volta o universo da imaginação e faz com que todos os acontecimentos virem um “conto de fadas”.
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