Resumo: Livro Pinóquio
Por: Kely Taveira • 19/11/2017 • Resenha • 1.331 Palavras (6 Páginas) • 433 Visualizações
O filme Footloose retrata a história da luta de alguns jovens que queriam ter de volta a liberdade de ouvir e dançar músicas. O filme inicia nos contando sobre a tragédia com cinco jovens que voltavam de uma festa na qual estavam bebendo, consumindo drogas e dançando e que no retorno para casa, acabaram se envolvendo num acidente de trânsito.
Um dos jovens mortos, era filho do reverendo Moore. Ele juntamente com outros representantes da comunidade criou um conselho que mandava e desmandava em tudo na cidade de Bomont. Logo após o acidente foi decretado uma série de leis, como: seria proibido fazer qualquer tipo de festa nos limites da cidade; só a igreja poderia fazer festas; os menores de idade tinham que obedecer ao toque de recolher, ou seja, não podiam ficar até tarde fora de casa. Também era proibido escutar o som em um volume alto.
Neste momento do filme pode-se perceber a forte influência que um representante religioso tinha naquele local, o quanto ele exercia influência sobre aquela comunidade, ou seja, a igreja tinha livre arbítrio para interferir nos assuntos políticos. Em várias cenas do filme aparece o reverendo Moore na igreja e nas reuniões do conselho falando o quanto era importante aquelas leis para os jovens da cidade, que a música estimulava os jovens a beberem e usarem drogas, dessa forma alguns desenvolveram em si uma atitude repressora da música, estavam sempre alertas e fiscalizando quem descumprisse as leis.
Mas essa tranquilidade foi por pouco tempo, pois chegava na cidade um garoto chamado Ren, que veio para morar com seus tios, porque sua mãe havia morrido. Ele é um jovem que gosta muito de se divertir ouvindo música e dançando, e por isso não consegue obedecer às regras da cidade. No início do filme ele sai para dar uma volta no fusca que havia concertado com uma caixa de som bem alta e é parado por um guarda, que o manda para uma sessão com o juiz. Ren não conseguia aceitar essa lei que foi imposta e por isso já era visto por muitos como um jovem rebelde.
Ren é convidado por alguns amigos que tinha feito na escola, para uma reunião de jovens, que acontecia em uma lanchonete e o dono permitia de forma escondida que os jovens ouvissem músicas e dançassem. Ele percebeu o quanto os jovens que ali estavam se divertiam, assim acreditava que precisava provar a todos que a música e a dança não foram as responsáveis pela morte daqueles jovens, e que dançar proporcionava na verdade uma sensação boa e prazerosa, que trazia felicidade.
Porém conseguir modificar a vida de uma cidade inteira onde os adultos não aceitavam suas modificações, e acima de tudo, a Igreja, que exercia um forte poder ideológico na cidade, não parecia ser uma tarefa muito fácil. Ren foi bastante determinado para convencer os adultos da cidade, que os jovens precisam aproveitar esse período de suas vidas e que a liberdade e autonomia deles precisavam ser respeitadas. Em meio a tudo isso, Ren tenta conquistar a filha do reverendo, a jovem Ariel, que se apresenta como uma adolescente bastante rebelde, que quer chamar a atenção, sendo um dos principais motivos a questão dela não concorda com as leis criadas pelo pai.
Ao final do filme, o jovem Ren juntamente com seus amigos consegue transformar o pensamento da comunidade, realizaram uma linda apresentação e assim ele atinge seu objetivo, desmistificar o pensamento negativo que a população de Bomont e principalmente o reverendo Moore, tinham sobre a influência da música na vida dos jovens. Concluo que a ideologia exercida durante o filme foi a religiosa, onde usou-se a figura de Deus para condenar algumas práticas na cidade, interferindo no livre arbítrio, na autonomia, na liberdade daquelas pessoas, principalmente dos adolescentes. Sabe-se que a ideologia são ideias propostas pela classe dominante de uma sociedade para todos os seus membros, e esse papel de classe dominante é exercida pelo reverendo Moore, que era muito respeitado por todos, fato que contribui bastante para a propagação da sua ideologia.
O filme Sociedade dos Poetas Mortos aborda sobre a vida dos alunos e professores de uma escola chamada Academia Welton. Ela já no início do filme demonstra a qual tendência pertence, pois é perguntado aos alunos os pilares da escola, e eles num coral respondem que são honra, tradição, disciplina e mérito, revelando assim uma escola tradicional.
Os pais diante dessa postura da escola que é rígida e autoritária, acreditando que fizeram a melhor escolha para seus filhos, pois receberão uma boa educação e ainda serão preparados para exercer profissões consideradas nobres, tais como a medicina, direito, engenharia.
Os alunos no início do período letivo recebem luz do conhecimento, demonstrando que o conhecimento é passado somente pela escola, que tais alunos são como tábulas rasas ou folhas de papel em branco.
A pedagogia tradicional é vista ao longo de todo o filme, revelando o papel do professor que é o centro do processo de ensino, os alunos nas salas de aula agem de forma mecânica, sentam enfileirados, seguem os mesmos rituais em todas as aulas, abrem o livro na página correta, ouvem passivamente o professor e depois reproduzem o que ele ensinou.
É apresentado a eles um novo professor, que era o senhor John Keating, que já foi aluno desta escola. Este professor assume um modelo pedagógico totalmente diferente da escola, logo no seu primeiro dia de aula ele chama os alunos para fora da sala, eles ficam sem entender e começam a olha um para os outros, pois já estavam acostumados a rotina mecanizada. O professor Keating usa uma expressão chamada Carpe diem, que significa aproveite o dia e incentiva seus alunos a viver esse termo.
Keating é um professor que foge totalmente do tradicionalismo, que produz aulas inovadoras, ele incentivava seus alunos a pensarem de forma espontânea sobre a arte, teatro, poemas, ele quer estimular a criatividade deles, possibilitar-lhes pensar sobre seus valores,ou seja, ele aplica um ensino voltado para o lado crítico reflexivo, estabelecendo como objetivo a humanização, prezando um ensino que respeite a individualidade do sujeito.
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