Resumo Pós-graduação em Neuropsicopedagogia Institucional e Clínica
Por: Pridiasf • 23/6/2023 • Resenha • 828 Palavras (4 Páginas) • 94 Visualizações
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Nome: Priscila Dias Ferreira e Clarissa de Souza Muniz Barreto | |
Curso: Pós-graduação em Neuropsicopedagogia Institucional e Clínica – 780 horas – 10ª turma | |
Professora Mestra: Rosemeire Castro | |
Matéria: TDAH | Data: 03/06/2023 |
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Resumo artigo
O QUESTIONÁRIO SNAP-IV COMO AUXILIAR PSICOPEDAGÓGICO NO DIAGNÓSTICO PRELIMINAR DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um dos transtornos psiquiátricos infantis mais comuns e um dos mais bem estudados da medicina. Trata-se de uma condição neurobiológica causadora de importante prejuízo, caracterizada por desatenção, distratibilidade, inquietação e agitação, impulsividade e déficits nas funções executivas, com prejuízo no planejamento e na execução. Existem dois tipos: o TDA com hiperatividade (mais comum em meninos) e o TDA sem hiperatividade (mais comum em meninas).
O TDAH é um transtorno reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo de origem genética; contudo, a hereditariedade não seria a única explicação para todos os casos de TDAH, pois segundo este autor, algumas explicações podem estar relacionadas com riscos biológicos como álcool, fumo, baixo peso ao nascer e prematuridade.
Com relação à epidemiologia, existe uma prevalência de 5 a 12%, duas vezes mais comuns em meninos. As meninas têm menos sintomas disruptivos, porém mais desatenção e sintomas internalizantes. Sessenta a 85% mantêm critérios para diagnóstico na adolescência e 60% sintomas na idade adulta, quando ocorre o desenvolvimento de maior controle dos impulsos, foco de atenção, funções executivas e habilidade para manter-se calmo. Conforme a idade avança, os sintomas tendem a se tornar mais heterogêneos e sutis e a hiperatividade é o que mais melhora, permanecendo, contudo, a sensação de inquietude.
Existem várias comorbidades associadas com os sintomas, como o Transtorno de oposição e Desafio (TOD), que é uma das comorbidades mais comuns (54 a 84%), seguido do transtorno de linguagem ou aprendizado (25 a 35%); contudo também podem estar presentes o transtorno de ansiedade (um terço dos casos), a depressão (33%), o abuso de tabaco ou outras substâncias (15 a 19%) e a mania (16%).
O diagnóstico de TDAH é feito pela observação de seis ou mais sintomas de desatenção e hiperatividade/impulsividade por pelo menos seis meses e que seu início se dê antes dos sete anos de idade.
Nas últimas décadas, a crescente necessidade de padronização de critérios diagnósticos, tanto na clínica quanto na pesquisa, na área da psiquiatria e da saúde mental, tornou os instrumentos de avaliação ferramentas indispensáveis para ambos os campos”. Segundo os autores, existem vários questionários que utilizam os critérios da DSM-IV para rastreio, avaliação da gravidade, frequência dos sintomas e acompanhamento do tratamento, os quais podem ser respondidos por pais e/ou professores. Dentre eles destacam o ADHD Rating Scale, o questionário SNAP-III e IV e o questionário de Conners. Bordini et al. (2010), também concordam que as melhores escalas que auxiliam da detecção dos sintomas baseiam-se no DSM-IV. Todos esses questionários têm em comum a utilização de escores quantitativos e qualitativos, isto é, escores de gravidade para cada um dos sintomas arrolados, ao invés do simples cômputo da presença dos sintomas. “O SNAP-IV é um questionário de domínio público, sucedâneo do SNAP-III e SNAP-IIIR, estes dois últimos formulados a partir da terceira versão do DSM e de sua revisão, respectivamente, todos utilizando uma escala de quatro níveis de gravidade”.
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