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Resumo Sobre A Entrevista Com O Professor David Russell

Por:   •  25/9/2023  •  Trabalho acadêmico  •  724 Palavras (3 Páginas)  •  126 Visualizações

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RESUMO SOBRE A ENTREVISTA COM O PROFESSOR DAVID RUSSELL

O entrevistado é o linguista norte- americano David Russell de Inglês na Universidade de Iowa, com mestrado e doutorado pela Universidade de Oklahoma, onde fala sobre os desafios de leitura e escrita na universidade. Seus interesses estão voltados pra escrita profissional, instrução para escrita internacional e a história da escrita na educação.

O professor é responsável por transmitir conhecimentos, proporcionar oportunidades para que os discentes desenvolvam seus conhecimentos. Segundo o autor, cabe ao professor refletir sobre as habilidades que desejam auxiliar aos alunos a desenvolver e explicitar- lhes os objetivos de suas atividades.

            De acordo com o professor, é preciso que a escrita não seja vista como mais um instrumento de avaliação, e sim como um instrumento de aprendizado, em que os alunos organizam, examinam, analisam e sintonizem suas ideias. Ademais, Russell lembra que a escrita está impregnada nos mais diversos sistemas de atividades, e que o ato de escrever é ao mesmo tempo individual e coletivo.

        No que tange a escrita em universidades, é bastante especializado, em relação à escola secundária. Na universidade, os alunos devem aprender a usar vocabulários especializados. Contudo, eles também devem aprender novos gêneros ou formas, aqueles que sejam apropriados à pesquisa em determinado campo, pelo menos em níveis mais avançados de educação superior. Algo que liga a escrita à educação secundária e à superior é a avaliação.

          Tanto na educação secundária como na superior a escrita funciona principalmente para mostrar a aprendizagem, e o professor a exercer o papel de examinador quando lê, mas essa não é a única função possível. Uma das metas de esforços de Writing Across the Curriculum (WAC) é fazer com que alunos escrevam com o propósito de aprender examinando e explorando ideias, sintetizando, analisando, explorando, tantos nos EUA como em outros países.

        A escrita pode ser formal e informal. Não existe receita para orientar os alunos a escrever melhor, somente aquilo que chamamos “regras gerais” que não são algoritmos nem regras fixas; pelo contrário, estão apenas “estabilizadas por ora”, até haver alguma mudança nas condições. Mas isso não significa que a escrita acadêmica não possa ser ensinada de forma explícita, mas se for ensinada como receita e não como repertório de estratégias, ela se torna enfadonha e insípida. Para David Russel, a escrita “não é uma habilidade generalizável que se aprende de uma vez por todas, mas uma conquista ou feito que pode ser desenvolvido, que requer prática”.

        Segundo David Russel, o maior problema que persiste na escrita é o chamado “mito da transitoriedade”, ideia de que os problemas com a escrita irão embora se fizermos algo específico, fazendo com que tais problemas sejam resolvidos. O mito da transitoriedade mascarou conflitos profundos no sistema de educação em massa sobre a natureza da escrita e da aprendizagem. Os EUA não chegaram a um acordo com os acordos subjacentes que estão na base de suas atitudes e abordagens na direção do letramento avançado, e com essa falha em confrontar esses conflitos manteve a instrução para a escrita às margens, em vez de mantê-la no centro.

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