Resumo de História
Por: Letícia Galvão • 15/10/2021 • Resenha • 1.551 Palavras (7 Páginas) • 95 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS[pic 1]
Faculdade de Educação/ FACED Graduação em Pedagogia
Manaus, 22 de setembro de 2021.
Trabalho: Fichamento de Citação Disciplina: Prof. Dr. Fábio Souza Lima
Nome: Letícia Galvão Guimarães
Turma: 03
Tipo (Livro/ Artigo...): Artigo | ||
Assunto/ Tema: As raízes da faculdade de educação da UFAM: uma análise do contexto em que a instituição se desenvolveu (1960 a 1980) | ||
Referência Bibliográfica: LIMA, Fábio Souza. As raízes da Faculdade de Educação da UFAM: uma análise do contexto em que a instituição se desenvolveu (1960 a 1980). Revista Amazônida: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da Universidade Federal Do Amazonas, 1(01), 106-141, 2020. | ||
Resumo/Conteúdo de Interesse: Análise e desenvolvimento da Faculdade de Educação da UFAM. | ||
Citações: | Página | Comentários: |
1. “[...] ao estudar o funcionamento de uma instituição, necessariamente, também passamos pela questão de que ela é responsável por inculcar ideias e valores, criar habitus, construir uma identidade (DUBET, 2006). Universidade do Amazonas e a sua Faculdade de Educação surgem nesse contexto em que estavam sendo pensados novos rumos para a Região Norte do país: novas ideias; novo valores; novos saberes”. | 3 | Com a expansão do mercado e nos rumos da Região Norte, muito se foi pensado sobre a criação de universidade e a melhor educação no Estado. Como vários planos já estavam nos papéis, revoluções externas foram o estopim para influenciar na sua criação. |
2. “O Jornal do Comércio, tentando mobilizar os grupos sociais que poderiam estar interessados, ainda conclui a reportagem dizendo: “[...] resta agora, aos estudantes e ao povo se movimentarem para a sua concretização” (JORNAL DO COMÉRCIO, 25 de fev. de 1960, p. 8)”. | 5 | Os maiores grupos sociais na época eram as famílias mais ricas e com grande poder aquisitivo se movimentaram para estudar melhor as propostas em relação a criação de uma universidade. |
3. “Depois de eleito presidente, porém, JK realizou apenas um movimento no sentido de viabilizar uma Universidade custeada pelo Governo Federal na Região Norte. Em 6 de junho 1957, promulgou a Lei n.º 3.173, que criou a Zona Franca de Manaus4, começando estabelecer uma cadeia produtiva que necessitava de mão de obra qualificada para suas operações (ABREU, s.d., p. 2)”. | 5 | A insatisfação pelas promessas não cumpridas por JK causou uma grande manifestação, pois a criação e custos para o funcionamento da universidade dependiam do Governo Federal. |
4. “O jornal ofereceu manchetes generosas nos dias seguintes acerca do tema. A proposta de organização da Universidade que seria conquistada por meio da mobilização popular oferecia a oportunidade de o periódico colocar-se como mediador dessa conquista. O Jornal do Comércio era um dos periódicos de maior circulação no Amazonas”. | 6 | Com o isso o jornal local tomou a frente da questão e realizou uma grande proposta, tornando-se um mediador para que os olhos se voltassem novamente à criação da UA. |
5. “Nos anos seguintes, de forma a engajar a população, suas manchetes continuaram a expor outros parlamentares a favor da proposta, tanto quanto também deram destaque àqueles que se colocaram contrariamente”. | 7 | Como forma de mostrar quem estava interessado verdadeiramente na criação da UA, o Jornal do Comércio fez uma exposição de cada nome, para que afim de sanar dúvidas, também ser transparente com a população que acompanhava tudo. |
6.” Diante das oportunidades de desenvolvimento social e de negócios com a criação da Zona Franca de Manaus e de uma Universidade custeada pelo Governo Federal, o Jornal do Comércio se posicionou no sentido de estar na vanguarda do processo de modernização da capital amazonense.” | 8 | Com a manifestação causada pelo Jornal do Comércio, ficou evidente que sua participação frente às melhorias da educação foi essencial para que o Governo Federal olhasse também à questão existente. |
7. “O Governo Federal, por meio da Lei n.º 4.069–A, de 12 de junho de 1962, em seu artigo primeiro promulgou: “Fica criada a Fundação Universidade do Amazonas, que o Poder Executivo instituirá, com caráter de Fundação, a qual se regerá por Estatuto a serem aprovados pelo Presidente do Conselho de Ministros.” | 8 | Assim por meio da Lei imposta, o Governo Federal aprovou e custeou todo o projeto para a criação da UA. |
8. “Assim sendo, sob essa oportunidade de instalar uma unidade já com novos preceitos institucionais, a Lei n.º 4.069–A/62criou a Fundação Universidade do Amazonas –FUA, apontando em seu artigo terceiro: “A Fundação terá por objetivo criar e manter a Universidade do Amazonas, com sede em Manaus, instituição de ensino superior, de pesquisa e estudo em todos os ramos do saber e da divulgação científica, técnica e cultural” (BRASIL, 1962).” | 9 | Além da criação da unidade também foi pensado na extensão relacionada à pesquisa, divulgação cientifica e principalmente estudos em diversas áreas. |
9. “Com o final da Segunda Guerra Mundial, houve grande expansão do número de escolas primárias e secundárias em todo o ocidente. A aspiração coletiva da mocidade ao qual havia se referido o Jornal do Comércio, portanto, retratava um anseio por mais acesso à educação na época.” | 10 | As grandes divulgações através do Jornal do Comércio continuaram ajudando a expandir mais a sede de conhecimento da população vigente da época e levantando projetos educacionais que andassem juntamente com os planos recém aprovados pelo Governo. |
10. “Nesse sentido, segundo escreve Mendonça (2000), entre 1945 e 1964, o número de universidades brasileiras cresceu de cinco para 37, sendo a sua maioria, universidades federais criadas por meio do processo de federalização de faculdades estaduais e particulares, entre elas a Universidade do Amazonas.” | 10 | O avanço das universidades pelo país crescia cada vez mais e junto às universidades públicas, também foram criadas as privadas totalizando para mais de 37 por todo o país. Uma forma evidente que o país não se desenvolvia apenas no comércio, mas também na educação. |
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