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Resumo língua da Eulália

Por:   •  18/5/2017  •  Dissertação  •  818 Palavras (4 Páginas)  •  802 Visualizações

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A LÍNGUA DE EULÁLIA; NOVELA SOCIOLINGUÍSTICA.

Resumo: A língua de Eulália Autor Marcos magno.

Nesta obra o autor argumenta que falar diferente não é falar errado, pode parecer erro, mas no português não padrão tem uma explicação lógica. Essa problemática ele reúne então na obra “A língua de Eulália”.

A novela sociolinguística apresenta três universitárias, Vera, Silvia e Emília, que vão passar as férias no sitio da professora Irene, sendo as mesmas professoras do ensino fundamental em uma escola no interior de São Paulo.

Todos os dias elas se reuniam com a Irene tia de Vera para receber um novo olhar no ensino de linguísticas uma espécie de atualização pedagógica onde reciclam e ampliam seus conhecimentos e saberes recebendo subsídios sobre variedades não padrão da língua portuguesa, onde os informativos e os diálogos montam a novela sociolinguística.

O autor mostra a seriedade como Irene trata este assunto linguístico e sendo uma obra de 21 capítulos totalizando 242 páginas.

Irene resolve explicar questões linguísticas a elas esclarecendo que o preconceito linguístico não tem fundamento, pois a história da língua portuguesa passou por várias fases e cada uma delas explica o uso dessas multiplicidades no modo de falar.

Exemplo disso: são as diferenças fonéticas no modo de pronunciar os sons da língua diferenças sintáticas no modo de organizar as frases, as orações e as partes que compõem diferenças semânticas no significado das palavras e diferenças no uso das língua.

Sendo que para dar nome a uma língua é necessário levar em consideração as múltiplas variáveis que envolvem o ser que fala como: sexo, nível social, grau de instrução, etc.

Entende-se que geograficamente a língua vária no espaço e muda com o tempo, ou seja, acontece essas variações mudando com o tempo e variando no espaço, essa geográfica se chama variação diatópica, norma padrão ( PP ) aquele modelo ideal de língua que as autoridades usam ou órgãos oficiais, pessoas cultas, escritores, jornalistas, aquele que deve ser ensinado na escola. O autor Marcos Magno informa que todas variedades de uma língua tem seus recursos linguísticos suficientes para desempenhar sua função de veículo de comunicação, de expressão e de interação entre seres humanos.

A professora Irene ministra para as universitárias, vários conceitos onde foram abordados, o mito da língua homogênea, ou seja, as multiplicidades linguísticas que existem e deve ser respeitadas e que a sua utilização não deve ser considerada inadequada são modos diferentes de falar, o seu emprego não prejudica o entendimento, parece um erro no português não padrão ( PNP ) ou seja tem uma explicação cientifica e lógica.

O que se pode entender que acaba incentivando a norma padrão criando um modelo nacional, não esquecendo que o livro busca sempre os dois lados comparando o português padrão com o não padrão provando que há semelhanças e diferenças entre eles.

O contexto explica ou discute que os falantes da norma padrão não padrão tem dificuldades de aprender a norma padrão, sendo que o primeiro é transmitido naturalmente, e o segundo requer aprendizado. Olhando para uma sociedade de classe baixa e que por suas necessidades deixaram a escola mais cedo ou abandonaram para trabalhar, ou foram discriminados linguisticamente. E por

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