Seminario tematico
Por: Fernanda Aquino • 23/8/2017 • Artigo • 2.696 Palavras (11 Páginas) • 612 Visualizações
CONTRIBUIÇÕES DO ESTÁGIO PARA A APLICAÇÃO DE TEORIAS E A RELAÇÃO COM O ENSINO DE LEITURA[1]
Alany Rafaelly Silva
Graduanda do 6º período de Pedagogia – UERN/CAMEAM
alanyrafaelly@hotmail.com
Maria Fernanda Ferreira de Aquino
Graduanda do 6º período de Pedagogia – UERN/CAMEAM
fernanda_aquinolfg@hotmail.com
RESUMO
Este trabalho parte de reflexões sobre o papel da formação de docentes e reflexões sobre a importância do estágio curricular supervisionado como essencial para o processo auto-avaliação e autonomia dentro da sala de aula e também fora dela. As etapas do estágio são fundamentais para a preparação docente, para que o mesmo seja preparado com segurança e qualidade para diversas realidades na qual os problemas identificados no decorrer das observações e vivências sejam enfocados em ações de formação continuada. Assim, apresentamos no decorrer dessa pesquisa as contribuições da prática do estágio para desenvolver nos estudantes a capacidade de compreensão das teorias estudadas no decorrer do processo de formação e como eles podem vincular esse conjunto de ideias na pratica. FAZER CONCLUSÃO
Palavras-chave: Ensino. Leitura. Prática. Teoria.
INTRODUÇÃO
O estágio curricular supervisionado é de extrema importância para os docentes em formação, se faz num constante processo de qualificação ideal, onde o educando passa a ter autonomia intelectual e interação com o contexto social, cultural e principalmente a realidade dos alunos. O educando necessita passar por esse processo de formação adequada, pois precisa estar preparado para atender as necessidades de realidades diferenciadas, a sociedade está em constante transformação e o professor deve estar preparado para essas mudanças e desafios de sua formação.
Nessa fase de estágio, o aprendiz além de ter uma preparação, tem a oportunidade de vivenciar e conceber relações entre a teoria e a prática, com isso busca compreender os desafios de realidades da profissão, pois é através do contato com o espaço físico e as atividades do dia a dia que o educando encontra suas habilidades.
O aprendizado por meio da prática obtido da experiência é eficaz, pois quando estamos na prática sentimos na pele a diversidade e os obstáculos que podem ser encontrados na sala de aula. O educando tem a oportunidade de realizar tudo que aprendeu. Dessa forma,
O objetivo do estágio supervisionado é propor ao aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da prática profissional, criando a possibilidade do exercício de suas habilidades. Espera-se que, com isso, que o aluno tenha a opção de incorporar atitudes práticas e adquirir uma visão crítica de sua área de atuação profissional (OLIVEIRA; CUNHA, 2006).
O estágio se faz em dois momentos, o primeiro é a observação onde o educando pode perceber e constatar fatos e assim assimilar informações, registrando momentos prazerosos ou não. O segundo é a regência, nela o educando realiza o que aprendeu além disso poderá aprender novas habilidades e aprimorar seus conhecimentos, tendo a oportunidade de adentrar no ambiente escolar e com a sua área de atuação.
Diante disso, esse trabalho tem como objetivo mostrar as contribuições do estágio para complementar a formação do aluno graduando, ajudando-o a colocar em prática as teorias adquiridas durante sua formação acadêmica, levando aos seus alunos as melhores táticas e metodologias de ensino. Nossa fundamentação teórica está foca nos estudos de Oliveira (2010), Miranda e Luca (2004), Bolhão (2013), Lois (2010), entre outros teóricos em referenciação indireta, mas que complementam nossa pesquisa.
O trabalho está composto por algumas seções. Em primeiro momento, iremos debater sobre o estágio como forma de colocar em prática as teorias adquiridas no curso de graduação; segundo, o ensino de leitura como reforço na metodologia dos alunos estagiários para os alunos da escola colaboradora; terceiro a relação de professor e aluno como forma de aperfeiçoar as relações entre professor/aluno/conteúdos; por fim, nossas conclusões acerca da temática abordada.
2 DISCUSSÃO TEORICA
2.1 O ESTÁGIO COMO APARATO PARA A PRÁTICA DA TEORIA
O estágio, configura-se como um importante componente do processo de formação acadêmica e profissional, no qual o aluno se prepara para a inserção no mercado de trabalho, possibilitando ao estudante universitário exercer de forma inicial a sua profissão e as funções inerentes à mesma.
Dessa forma, o graduando inicia seu estágio curricular mediante orientações de um professor orientador e a colaboração de um professor de rede de ensino básica. Amorim, Freitas e Wanderley (2007) apud Bolhão (2013) destacam que
quando se fala em estágio curricular, estamos a proferir um procedimento didático-pedagógico caracterizado por fazer parte da grade curricular de um curso, por exigir a elaboração de um contrato de Termo de Compromisso entre universidade/empresa/aluno e por ter uma supervisão e orientação de um professor e também de um tutor da instituição onde se realiza o estágio.
A partir desse estágio, o indivíduo passa a colocar em prática as teorias aprendidas durante o seu curso, podendo agora trabalhar os conteúdos ministrados no seu curso de forma direta com seus próprios alunos (no caso o estagiário da rede de ensino). Assim, devemos entender o estágio como uma forma do aluno se qualificar profissionalmente. Crescendo de forma social, profissional juntamente com a instituição de ensino.
O estágio curricular na maioria das vezes no contexto dos cursos de licenciatura é visto como espaço prático de atuação negligenciando-se a perspectiva teórica inserida neste movimento. É necessário considerarmos que esse é o período de experimentação dos futuros educadores quanto as ações educativas, etapa na qual os estudantes precisam articular as 4 diferentes aprendizagens, advindas de diferentes campos do conhecimento compreendendo que intervenções pedagógicas são resultantes das negociações teórico-práticas. Não há possibilidade de atender uma turma de alunos, de desenvolver conteúdos, de construir conhecimentos sem o estabelecimento permanente de diálogo entre a teoria e a prática.
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