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Por:   •  30/9/2013  •  533 Palavras (3 Páginas)  •  357 Visualizações

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No Brasil, os níveis de mortalidade infantil se estabilizaram durante a década de

60, em praticamente todas as regiões. No Nordeste as diminuições de mortalidade

durante o período posterior a 1940 já eram residuais. Por outro lado, alguns estudos

apontavam aumentos da mortalidade infantil nos Municípios de São Paulo e Belo Horizonte

(Wood, 1977). Durante a década de 60, os estudos realizados no Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (Leite, 1973) indicavam, para o Brasil, que os ganhos de

esperança de vida teriam sido pequenos (menos de dois anos entre 1960 e 1970),

quando se esperaria, de acordo com experiências históricas similares, ganhos de 2,5

anos em média.

Se, até um período não muito distante, a demografia brasileira se defrontava com

dificuldades em produzir estimativas de mortalidade, dificultando qualquer conclusão a

respeito de suas tendências e possíveis projeções futuras, podemos afirmar que, hoje

em dia, esta tarefa ficou mais fácil, em função não só dos novos procedimentos técnicos

desenvolvidos mas também pela disponibilidade crescente de informações, quer

censitárias, amostrais ou mesmo administrativas, como é caso do Registro Civil.

Esta disponibilidade crescente de informações nos permitiu produzir longas séries

de estimativas dos níveis de mortalidade infantil para o Brasil, Nordeste e Sudeste

e suas áreas urbanas e rurais, possibilitando, inclusive, a utilização de modelos estatísticos

(a exemplo da logística).

Tabela 1 - Taxa de mortalidade infantil, segundo as Grandes Regiões

Brasil - 1930/1990

O objetivo principal da utilização destes indicadores, seria através dos estudos realizados, poder se identificar problemas ou deficiências que prejudiquem a saúde dos indivíduos. Entende-se por saúde, segundo a OMS, "um estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades". Dentre os indicadores conhecidos temos o indicador de Nelson de Moraes que estuda os índices de Mortalidade em cinco grupos etários (< 1 ano, de 1 a 4 anos, de 5 a 19 e mais de 50 anos) e o indicador de Swaroop Uemura que avalia as porcentagens de óbitos de pessoas com 50 anos ou mais, sendo que o mais sensível é o indicador de mortalidade infantil que reflete o grau de desenvolvimento social de um grupamento humano, diferente da mortalidade acima dos 50 anos que apesar de ser a maior, não é a que indica problemas sociais, pois a morte a partir desta idade é a conseqüência natural da vida.

O objetivo principal da utilização destes indicadores, seria através dos estudos realizados, poder se identificar problemas

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