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Sociologia: Introdução à ciência da sociedade

Por:   •  20/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.554 Palavras (11 Páginas)  •  221 Visualizações

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FACULDADE CAPIXABA MULTIVIX – NOVA VENÉCIA

PEDAGOGIA 2º PERÍODO

AMANDA ALICE BREDA DE SOUZA
ÁDILA PIMENTA
MARIANA DOS SANTOS ANASTÁCIO
PATRIK OLIVEIRA DOS SANTOS

SOCIOLOGIA

NOVA VENÉCIA

2016

AMANDA ALICE BREDA DE SOUZA
ÁDILA PIMENTA
MARIANA DOS SANTOS ANASTÁCIO
PATRIK OLIVEIRA DOS SANTOS

SOCIOLOGIA

Trabalho apresentado à disciplina de Sociologia, do Curso de Pedagogia da Faculdade Capixaba de Nova Venécia, como requisito para obtenção de avaliação bimestral.

                                                       Professor: Helio Pettene

NOVA VENÉCIA

2016

TRABALHO AVALIATIVO DE SOCIOLOGIA 2º BIMESTRE

  1. O Senso Comum é um conhecimento empírico (através da experiência) adquirido de forma espontânea, sem ser critico, sem uso de métodos e análises bem detalhadas que tragam a sociedade justificativa concreta. EX: Superstições.

O Conhecimento Científico é um conhecimento bem detalhado e explicativo buscando questionar, investigar, longe de preconceitos, objetivo e sem falhas. EX: A fabricação de um remédio a partir de uma análise.

  1.  O olhar sociológico permite entender que o mundo e as que as pessoas não nasceram assim e sim se tornaram o que são. Portanto, criando uma consciência na qual permite explicar que o ser humano é influenciado pelo meio em que convive, sobre as variedades culturais, a política entre outros.  Por a sociologia ser uma ciência não definida pelo objeto de estudo e sim a forma que pesquisam, analisam e interpretam os fenômenos sociais e a sociedade ter características que precisam ser reconhecidas para se obter sucesso. A partir do conhecimento sociológico explicam-se as relações entre os acontecimentos complexos e diferenciados, juntando os fenômenos sociais que estavam dissociados, e também permite ao homem impor limites sob a condição pessoal para enxergam a totalidade social.

  1. A primeira corrente de pensamento sociológica propriamente dita foi o Positivismo, que inicialmente organizou em termos de teoria alguns princípios a respeito do homem da sociedade tentando explicá-los de maneira científica. Coube a ela definir de forma clara e precisa o objeto dessa nova ciência social que surgia, estabelecendo conceitos e uma metodologia de investigação própria e capaz de explicar a especificidade do estudo científico da sociedade. Seu primeiro representante foi o pensador francês Auguste Comte. O nome positivismo tem origem no adjetivo “positivo”, que significa certo, seguro, definitivo.

 Como escola filosófica, derivou do “cientificismo”, isto é da crença no poder dominante e absoluto da razão humana em conhecer a realidade e traduzi-la sob forma de leis, que seriam a base regulamentação da vida do homem, da natureza e do próprio universo.  O positivismo reconhecia que os princípios reguladores do mundo físico e do mundo social diferiam quanto à sua essência: os primeiros diziam respeito a acontecimentos e aos homens; os outros, à questões humanas. Entretanto, a crença na origem natural de ambos teve o poder de aproximá-los. Além disso, a rápida evolução dos conhecimentos das ciências naturais – física, química, biologia - e o sucesso de suas descobertas atraíram os primeiros cientistas sociais para seu método de investigação. O próprio Comte, antes de criar o termo “Sociologia”, chamou de “Física Social”.

A filosofia social positivista se inspirava no método de investigação das ciências natureza, assim como procurava identificar na vida social as mesmas relações e procurava identificar na vida social as mesmas relações e princípios com as quais os cientistas explicavam a vida natural. A própria sociedade foi concebida como um organismo constituído de partes integradas e coesas, que funcionavam harmonicamente segundo um modelo físico ou mecânico. Ao propor uma reforma intelectual da sociedade, Comte sustenta que o desenvolvimento do conhecimento humano se desenrolou num movimento histórico dividido em três etapas. No primeiro estágio, o teológico, conhecimento ancorava-se nas crenças e superstições. No segundo, denominado metafísico, baseava-se na lógica filosófica, já no terceiro, o positivo, ao qual vivia, o conhecimento seria baseado na ciência. A maioria dos primeiros pensadores sociais positivistas permaneceu presa a uma reflexão de natureza filosófica sobre a história e a ação humanas. Procedimentos de natureza científica, análises sociológicas baseadas em fatos observados, com maior sistematização teórica e metodologia de pesquisa, só seriam introduzidas por Émile Durkheim.

  1. Émile Durkheim falava que os fatos sociais distinguem-se dos fatos orgânicos ou psicológicos por se imporem ao indivíduo como uma poderosa força coercitiva à qual ele deve, obrigatoriamente, se submeter. Ou seja, a força coercitiva é o poder da sociedade que é imposta a cada individuo. Essa força manifesta-se, por exemplo, quando uma pessoa vai a uma festa de casamento irá todo arrumado, pois a força de coerção exige esta formalidade.

O grau de coerção dos fatos sociais se torna evidente pelas sanções a que o indivíduo está sujeito quando contra elas tenta se rebelar. As sanções podem ser legais ou espontâneas. Legais são as sanções prescrições pela sociedade, sob a forma de lei, nas quais identifica a infração e a penalidade subseqüente. Espontâneas seriam as que aflorariam como decorrência de uma conduta não adaptada à estrutura do grupo ou da sociedade à qual o indivíduo pertence. A educação desempenha, segundo Durkheim, uma importante tarefa nessa conformação dos indivíduos à sociedade em que vivem, a ponto de, após algum tempo, as regras estarem internalizadas e transformadas em hábitos.

EXTERIORIDADE

Os fatos sociais existem e atuam sobre os indivíduos independentemente de sua vontade ou de sua adesão consciente, ou seja, eles são exteriores aos indivíduos. As regras sociais, os costumes, as leis, já existem antes do nascimento das pessoas, são a elas impostos por mecanismos de coerção social, como a educação. Não nos é dada a possibilidade de opinar ou escolher, sendo assim, independente de nós, de nossos desejos e vontades. Portanto, os fatos sociais são ao mesmo tempo coercitivos e dotados de existência exterior às consciências individuais.

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