Subjetividade e Abordagem no Filme “Gênio Indomável”
Por: joaopaulorocha • 9/4/2017 • Resenha • 381 Palavras (2 Páginas) • 993 Visualizações
Universidade Federal de Pernambuco
Campos Acadêmico do Agreste
Subjetividade e abordagem no filme “Gênio Indomável”
Por: João Paulo da Rocha
Caruaru - 2016
Subjetividade
Abordagem no filme “Gênio Indomável”
Nascemos e somos inseridos numa sociedade em constante transformação, porém, com bastantes conceitos formados, iguais em parte, mas com particularidades criadas devido às diferenças culturais, sociais, econômicas, etc. Inseridos nela, assim nos tornamos, sujeitos semelhantes e singulares ao mesmo tempo. Temos então o inicio da nossa subjetividade.
Quando criança, temos nossos primeiros contatos com esse vasto universo, aprendemos no dia-a-dia de maneira simples o que chamamos de ‘senso comum’, é aí que, ao absolver essas experiências da vida social e cultural vamos constituindo nossa subjetividade. Seria então a subjetividade uma síntese que nos identifica, já que é única, mas por outro lado nos iguala, já que os elementos que a constituem (experiências) acontecem em grande parte socialmente.
O personagem will, do filme “Gênio Indomável” passa por problemas desde muito cedo: órfão, criado em um orfanato, sofre pela falta de carinho e amor dos pais, tem contato com bebidas e cigarros muito jovem, dificuldades financeiras, confusões e passagens pela polícia. Um verdadeiro encadeamento de experiências que vão lhe tornando cada vez mais fechado para possíveis aproximações das pessoas, pelo fato de acreditar que vai acabar sofrendo mais uma vez. Contudo, e mesmo não tendo formação formal superior, torna-se um gênio em várias áreas do conhecimento principalmente na matemática. Daí passamos a entender um pouco a subjetividade de will, que apesar de muito inteligente, não consegue lhe dar muito bem com seus sentimentos, exemplo disso ocorre quando ele não consegue dizer que ama skylar (garota com quem ele passa a se relacionar).
Após alguns encontros com um terapeuta que finalmente consegue adentrar um pouco no mundo fechado de will e cria com ele uma relação mutua de confiança, os problemas de relacionamentos e convivência passam a ser resolvidos. O que acaba resultando em um novo estágio e aproveitamento da vida para will, que, ao mesmo tempo passa a intervir também na vida dos que lhe rodeiam, inclusive na vida do seu terapeuta.
Segundo os autores do livro “Psicologias” assim é a subjetividade, “ele a constrói aos poucos, apropriando-se do material do mundo social e cultural, e faz isso ao mesmo tempo em que atua sobre este mundo, ou seja, é ativo na sua construção”.
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