Superação do Senso Comum Pedagógico

RESENHA – Marcus Leonan Costa Guimaraes – 35179 - QLI

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1. Superação do senso comum pedagógico

Cabe ao professor de ciências naturais, ou de outras ciências ter domínio das teorias cientificas e de suas ligações com as tecnologias. Entretanto vai muito mais além, desse conhecimento prévio.

As atuações de um professor compõem um conjunto de conhecimentos e práticas que não se reduzem a um competente domínio dos procedimentos, modelos e teorias científicas.

Há um senso comum pedagógico que está impregnado no ensino/aprendizagem dessa área, que está relacionado com o pressuposto de que a apropriação de conhecimentos ocorre pela mera transmissão mecânica de informações.

Caracteriza a ciência como um produto acabado e inquestionável: um trabalho didático-pedagógico que favorece a indesejável ciência morta. 

O autor sintetiza de forma clara como a ciência em sala de aula não pode ser transmitida como algo já acabado e imutável.

1. Ciência para todos

O desafio de pôr o saber científico ao alcance de um público escolar em uma grande escala, não pode ser enfrentado com as mesmas práticas docentes das décadas anteriores, e nem pode abranger poucos.

O conhecimento disponível se apoia para a necessidade de mudanças na atuação dos professores dessa e de outras áreas, e nos diversos níveis de ensinos. Assim, distinguindo-se um ensino voltado predominantemente para formar cientistas, hoje é imperativo ter como pressuposto a meta de uma ciência para todos.

1. Ciência  e tecnologia como cultura

Junto com a meta de proporcionar o conhecimento cientifico e tecnológico à massa da população escolarizada, deve-se ressaltar que o trabalho do docente tem que ser redirecionado para sua apropriação crítica pelos alunos, de modo que efetivamente se incorpore no universo das representações sociais e se constitua como cultura.

A ação docente tem que buscar construir o entendimento de que o processo de produção de conhecimento constitui uma atividade humana submetida a pressões internas e externas, e por isso passíveis de uso e compreensão acríticos ou ingênuos. É um processo de produção que precisa ser apropriado e entendido.

1. Incorporar conhecimentos contemporâneos em ciência e tecnologia

Já é visível que atualmente a produção de matérias didáticos para sala de aula já contem os conhecimentos mais recentes, descobertas novas, e ate mesmo curiosidades ligando a ciência com o dia-a-dia, infelizmente ainda sendo um conjunto mínimo de livros didáticos e paradidáticos.  Mantém-se ainda o desafio de incorporar à prática docente e aos programas de ensino, e os conhecimentos de ciência e tecnologia relevantes para a formação cultural e a aprendizagem do aluno.

De forma simples foi expresso como ainda se tem caminho para percorrer ate ter um material didático e paradidático viável para diminuir a distancia entre o conhecimento e a cultura.

1. Superação das insuficiências dos livros didáticos

O livro didático continua prevalecendo como principal instrumento do professor, pois da uma certa direção de como prosseguir tais ensinamentos, sendo ou não intensamente usado pelos alunos. Pesquisa realizada com os livros didáticos desde a década de 70 vem apontando suas limitações e deficiências, que implicou num movimento que culminou com a avaliação institucional, a partir de 1994, os livros didáticos distribuídos nas escolas públicas pelo Plano Nacional do Livro Didático (PNLD).

Com as críticas, há uma visível tendência para a eliminação de sérios equívocos nos LDs. Tendo a clareza de que o professor não pode ser refém dessa única fonte. Assim, o universo das contribuições paradidáticas, como livros, revistas, suplementos de jornais, rede web, entre outros, precisam estar mais presente na educação escolar.