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TEMPO E ESPAÇO DOS SUJEITOS E INSTITUIÇÕES ESCOLARES

Por:   •  16/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.478 Palavras (6 Páginas)  •  345 Visualizações

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TEMPO E ESPAÇO DOS SUJEITOS E INSTITUIÇÕES ESCOLARES[pic 1]

Caroline SILVA

UNINTER

Resumo

Informações coletadas a partir de entrevista com a Escola Municipal de Ensino Básico Prof. Emílio Meyer, sobre a estrutura escolar, organizações e dependências, conforme a lei de Diretrizes e Bases da Educação Educação – LDB (Lei 9.394 – 20/12/96). Como segundo tema, a chegada dos jesuítas no Brasil e suas influências na educação brasileira, catequizando e alfabetizando os índios. Os principais objetivos dos jesuítas eram levar o catolicismo para as regiões recém-descobertas, no século XVI, principalmente à América, construir e desenvolver escolas católicas em diversas regiões do mundo e catequizar os índios americanos, transmitindo-lhes as línguas portuguesa e espanhola, os costumes europeus e a religião católica.  

Palavras chave: Educação. Sistemas de Ensino. Fundamentos históricos.

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho está dividido em duas partes e assuntos diferentes. Iniciará com um texto reflexivo sobre dados coletados de uma escola de ensino fundamental; Escola Municipal de Ensino Básico Prof. Emílio Meyer. A segunda parte tratará de um texto argumentativo sobre o período em que os jesuítas chegaram ao Brasil e suas influencias na educação atual.

Segundo a minha analise sobre a estrutura da escola, ela está de acordo com o que diz a lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (Lei 9.394 – 20/12/96). E segue a maioria das características da lei, citadas no desenvolvimento do portfólio.

Sobre a chegada dos jesuítas no Brasil, dissertarei sobre alguns pontos relevantes. A educação brasileira sempre passou por diversas mudanças e evoluções. Os principais responsáveis pela educação de nosso país foram os Jesuítas que vieram para cá, pouco tempo após nossa colonização para alfabetizar os filhos dos poderosos e dos índios, na verdade fazer com que esses viessem a seguir suas doutrinas religiosas. Mas o tempo passou e hoje temos uma educação diferente, porém os traços jesuíticos estão presentes em nosso cotidiano e em nossa história.

Foram utilizados como base de pesquisa a entrevista e internet. O objetivo principal era abordar os assuntos de maneira fácil e resumida para proporcionar maior entendimento sobre os temas citados.  

2 DESENVOLVIMENTO (Sistema de ensino e politicas educacionais)

A instituição entrevistada foi a Escola Municipal de Ensino Básico Prof. Emílio Meyer. Localizada na Rua João Carlos Becker, número 71, Bairro Feitoria, São Leopoldo /RS. A escola possui 864 alunos, 60 professores, 5 funcionários e 7 funcionários terceirizados.

O nível de ensino é somente o Ensino Fundamental, contendo 34 turmas. A equipe diretiva é formada pela diretora, vice-diretora e duas supervisoras. A escola possui sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE), biblioteca, laboratório de informática entre outras dependências. Na escola há alunos com necessidades especiais que são auxiliados por estagiarias do NAPPI (Núcleo de Apoio e pesquisa ao processo de Inclusão). As atribuições dessas estagiárias são: Observação e apoio em atividades na sala de aula; Observação e apoio em atividades fora da sala de aula, dentro do espaço escolar (aulas de educação física no pátio, atividades na sala de leitura e de informática, brincadeiras no recreio); Observação e apoio em eventos e passeios dentro do horário escolar sob a supervisão de professor regente e/ou coordenador pedagógico; Colaboração no planejamento e na execução de projetos que auxiliem o aluno com deficiência e/ou transtorno global do desenvolvimento em práticas escolares e na convivência com os colegas e professores. Produção de material de apoio pedagógico com orientação do AEE e/ou do professor de turma comum.

A escola está de acordo com o que diz a lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (Lei 9.394 – 20/12/96), pois cumpre com as principais características da lei: Gestão democrática do ensino público e progressiva autonomia pedagógica e administrativa das unidades escolares (art. 3 e 15); Ensino fundamental obrigatório e gratuito (art. 4);Carga horária mínima de oitocentas horas distribuídas em duzentos dias na educação básica (art. 24);Prevê um núcleo comum para o currículo do ensino fundamental e médio e uma parte diversificada em função das peculiaridades locais (art. 26);Formação de docentes para atuar na educação básica em curso de nível superior, sendo aceito para a educação infantil e as quatro primeiras séries do fundamental formação em curso Normal do ensino médio (art. 62);  Formação dos especialistas da educação em curso superior de pedagogia ou pós-graduação.

A instituição possui um bom ambiente escolar, onde a diretoria e os professores são receptivos e atenciosos. A infraestrutura da escola é ótima, possuindo quadra de esportes descoberta, parque infantil, pátio coberto e descoberto, refeitório, auditório e etc. E o principal, está de acordo com o que diz a lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (Lei 9.394 – 20/12/96). 

 

3. Disciplina 2 (Fundamentos históricos da educação brasileira)

Em 1549 chegaram os primeiros jesuítas no Brasil, comandados pelo padre Manuel da Nóbrega. Neste período fundaram a primeira escola elementar brasileira em Salvador, tendo como mestre o irmão Vicente Rodrigues que mais tarde tornou-se o primeiro professor nos moldes europeus e por anos dedicou-se ao ensino e propagação da fé religiosa.

Os jesuítas dedicaram à pregação da fé católica e ao trabalho educativo, mas para isso tiveram que ensina-los a ler e escrever, pois não seria possível converte-los sem alfabetiza-los. De Salvador a obra jesuítica estendeu-se para o sul e em 1570 já era composta por cinco escolas de instrução elementar: Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga, e três colégios: Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia.

Os jesuítas não se limitaram ao ensino das primeiras letras. Além do curso elementar eles tinham os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava-se Gramática Latina, Humanidades e Retórica. Já no curso de Filosofia estudava-se Lógica, Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Os que pretendiam seguir as profissões liberais iam estudar na Europa, na Universidade de Coimbra, em Portugal, a mais famosa no campo das ciências jurídicas e teológicas, e na Universidade de Montpellier, na França, a mais procurada na área da medicina.

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