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Por: deboracca • 30/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.079 Palavras (5 Páginas) • 342 Visualizações
TG
Segundo Frison e Schwartz (2002) “no contexto escolar o professor é o principal responsável pela articulação dos fatores que motivam o aluno a buscar, a pesquisar e a construir conhecimentos, pelo estímulo em tornar a aprendizagem dinâmica e inovadora”. É função do professor, proporcionar ao aluno uma aula diferenciada, motivar o aluno, propiciar a aquisição de novos conhecimentos e saberes, que vão além do que pode ser aprendido na sala de aula. (FRISON E SCHWARTZ 2002, p. 123)
De acordo com Carraher (1986), o “modelo de educação convencional” trata o conhecimento como um conjunto de informações que são simplesmente passadas dos professores para os alunos, o que nem sempre resulta em aprendizado significativo. Neste sentido, afirma-se que as aulas práticas podem ser situações de ensino-aprendizagem muito valorosas aos estudantes, pois trazem inovações às aulas e promovem dinâmicas em que o aluno deixa de ser apenas um ouvinte e passa a ser um integrador do seu ensino-aprendizagem. (CARRAHER, 1986)
Buscando o embasamento teórico conceitual, a importância da aprendizagem a partir do conhecimento do comportamento humano nas explicações dos autores Skinner e Piaget:
Skinner (1972) definiu três formas de explicar o comportamento humano, e a primeira é a que aborda o crescimento ou desenvolvimento. Ele diz que o comportamento é derivado do ambiente, mas que existem requisitos interiores que o determinam, como os traços de caráter.
Outra forma discutida pelo autor é a aquisição, neste caso, o aluno adquire conhecimento e habilidade através do mundo que o cerca, ou seja, recebe educação. O professor transmite o conhecimento ao aluno, compartilha suas experiências e o aluno, por sua vez, capta a estrutura de fatos ou idéias.
Por fim, a construção é a última forma apresentada pelo autor e, tratando-se de construção, ele diz que o aluno possui “um dote genético”, que se desenvolve ou amadurece. Com isto, seu comportamento torna-se cada vez mais complexo à medida que entra em contato com o local onde vive. O professor informa o aluno e o comportamento do aluno ganha forma, ou seja, o comportamento é construído. Segundo o autor “ensinar é edificar no sentido de construir”. (SKINNER, 1972, p. 3)
O autor apresenta três teorias que tratam da aprendizagem. A primeira delas é o “aprender fazendo”, onde o autor ressalta que o aluno não absorve passivamente o conhecimento que adquire do mundo em que vive, mas deve desempenhar um papel ativo; e a ação não é simplesmente fazer, pois o aluno não aprende simplesmente ao fazer, embora provavelmente ele faça coisas que já fez anteriormente, não significa que fará novamente, pela segunda vez, só pelo fato de ter feito a primeira. A execução de um comportamento não garante que tenha havido aprendizagem.
A outra teoria propõe que “aprendemos da experiência”, ou seja, o estudante precisa aprender sobre o ambiente em que vive e, para isso, deve ser posto em contato com este ambiente. Por exemplo, o professor demonstra aos alunos uma experiência sobre o processo de osmose. Apenas com esta experiência, o aluno provavelmente não aprende o significado deste fenômeno, nem mesmo perceberá o ambiente só por estar em contato com ele. Agora, se ele participar ativamente da experiência, ou seja, se combinarmos a experiência com o fazer, teremos a experiência representando os estímulos que serão gerados no aluno e o fazer, as respostas. Sendo assim possível que, o aluno, aprenda pela conexão entre estas duas coisas.
E, por último, a teoria de que “aprendemos por ensaio e erro”. Esta noção de ensaio e erro tem uma longa história no estudo da resolução de problemas e de outras formas de aprendizagem. Sem dúvida aprendemos com os nossos erros, pelo menos a não cometê-los outra vez. Mas, o comportamento certo não é apenas o que sobra por eliminar o erro. É falso o pressuposto de que só aprendemos errando, podemos aprender sem ter errado.
Para Piaget,é no período pré-operatório que ocorre o desenvolvimento dos sentimentos interindividuais, como simpatia e antipatia, relacionadas com o processo de socialização. Já no período operatório acontecem transformações em relação à afetividade, onde já é possível perceber a cooperação entre os indivíduos.
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