Tendencias pedagogicas
Por: verybbu • 28/4/2016 • Trabalho acadêmico • 5.168 Palavras (21 Páginas) • 318 Visualizações
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ-UNOPAR-EAD
ELIANE VIEIRA MARCELINO
TENDENCIAS PEDAGÓGICAS LIBERAIS
BARRA DO BUGRES - MT
2016
ELIANE VIEIRA MARCELINO
TENDENCIAS PEDAGÓGICAS LIBERAIS
Trabalho de Pedagogia, apresentado á Universidade Norte do Paraná-UNOPAR-EAD,como requisito parcial para obtenção de média Bimestral nas disciplinas Fundamentos do Processo Educativo no Contexto Histórico Filosófico.
BARRA DO BUGRES-MT
2016
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
2. 2. TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS LIBERAIS..........................................................4
2.1. TENDÊNCIA LIBERAL TRADICIONAL ..............................................................5
2.2. TENDÊNCIA LIBERAL RENOVADA PROGRESSIVISTA..................................6
2.3. TENDÊNCIA LIBERAL RENOVADA NÃO-DIRETIVA......................................8
2.4. TENDÊNCIA LIBERAL TECNICISTA...................................................................9
3. TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS PROGRESSISTAS...............................................12
3.1. TENDÊNCIAS PROGRESSISTAS LIBERTADORA............................................15
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................18
1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é estudar os pressupostos de aprendizagem empregados pelas diferentes tendências pedagógicas, o conhecimento dessa prática escolar esta sujeita a condicionante de ordens sociopolíticas que implicam diferentes concepções de homem e de sociedade e conseqüentemente, diferentes pressupostos sobre o papel da escola e da aprendizagem.
Ainda que, reconheçam as dificuldades do estabelecimento de uma síntese, dessas diferentes tendências pedagógicas, cujas influências se refletem no ecletismo do ensino atual, emprega-se, neste estudo, a teoria de José Carlos Libâneo, que as classifica em dois grupos: “liberais” e” progressistas”. .No primeiro grupo, estão incluídas a tendência tradicional, a renovada progressivista, a renovada não diretiva e a tecnicista. No segundo, a tendência libertadora, a libertária e a critico social dos conteúdos.
Justifica-se também, este trabalho pelo fato de que novos avanços no campo da psicologia da aprendizagem, bem como a revalorização das idéias de psicólogos interacionistas, como Piaget, Vygotsky e Wallon, e a autonomia da escola na construção de sua proposta Pedagógica, a partir da LDB 9.394/96, exigem uma atualização constante do professor. Através do conhecimento dessas tendências pedagógicas e dos seus pressupostos de aprendizagem, o professor terá condições de avaliar os fundamentos teóricos empregados na sua prática em sala de aula.
No aspecto teórico prático, ou seja, nas manifestações na prática escolar das diversas tendências educacionais, será dada ênfase ao ensino da Língua portuguesa, considerando-se as diferentes concepções de linguagem que perpassam esses períodos do pensamento pedagógico brasileiro
2. TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS LIBERAIS
A doutrina liberal apareceu como justificação do sistema capitalista que, ao defender a predominância da liberdade e dos interesses individuais da sociedade, estabeleceu uma forma de organização social baseada na propriedade privada dos meios de produção, também denominada sociedade de classes.
A pedagogia liberal, portanto, é uma manifestação própria. Desse tipo de sociedade, evidentemente tais tendências se manifestam concretamente nas práticas escolares e no ideário pedagógico de muitos professores, ainda que estes não se dêem conta dessa influência, essa pedagogia sustenta a idéia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões individuais, por isso os indivíduos precisam aprender a se adaptar aos valores e às normas vigentes na sociedade de classes, através do desenvolvimento da cultura individual.
Historicamente, a educação liberal iniciou-se com a pedagogia tradicional e, por razões de recomposição da hegemonia da burguesia, evoluiu para a pedagogia renovada (também denominada escola nova ou ativa), o que não significou a substituição de uma pela outra, pois ambas conviveram e convivem na prática escolar.
Na tendência tradicional, a pedagogia liberal se caracteriza por acentuar o ensino humanístico, de cultura geral, no qual o aluno é educado para atingir, pelo próprio esforço, sua plena realização como pessoa, os conteúdos, os procedimentos didáticos, a relação professor-aluno não têm nenhuma relação com o cotidiano do aluno e muito menos com as realidades sociais, é a predominância da palavra do professor, das regras impostas, do cultivo exclusivamente intelectual.
A tendência liberal renovada acentua, igualmente, o sentido da cultura como desenvolvimento das aptidões individuais. Mas a educação é um processo interno, não externo; ela parte das necessidades e interesses individuais necessários para a adaptação ao meio. A educação é a vida presente, é a parte da própria experiência humana.
A escola renovada propõe um ensino que valorize a auto-educação (o aluno como sujeito do conhecimento), a experiência direta sobre o meio pela atividade; um ensino centrado no aluno e no grupo. A tendência liberal renovada apresenta-se, entre nós, em duas versões distintas: a renovada progressivista, ou pragmatista, principalmente na forma difundida pelos pioneiros da educação nova, entre os quais se destaca Anísio Teixeira (deve-se destacar também a influência de Montessori, Decroly e, de certa forma, Piaget); a renovada não-diretiva orientada para os objetivos de auto-realização (desenvolvimento pessoal) e para as relações interpessoais, na formulação do psicólogo norte-americano Carl Rogers.
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