Teoria e Pratica do Aprendizado.

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Desafio do 5º Ano na educação.

Nestes dois (2) dias de observação, notamos a defasagem ao qual se encontra a educação. Realizamos 4 horas de observação sendo 2 horas na terça-feira e 2 horas na quarta-feira, turma no 5º ano do ensino fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Antônio Wilkens.

Professora fica responsável por 22 alunos, sendo 1 autista e outro com deficiência intelectual, no qual só comparece 2 dias da semana. No decorrer da rotina vimos que a professora utiliza bem o método tradicional com a turma, quadro, giz e caderno.

Enxergamos que o docente tem a total afetividade com a turma, dialoga bastante, explica diversas vezes, mesmo já tendo ensinado o conteúdo.

A maioria dos alunos não possuem compromisso com o estudo, pois os pais das crianças não são de se comunicar com a escola.

Tivemos uma experiência maravilhosa, conhecemos naquele ambiente crianças que tem potencial para aprender mais.

Talvez se a professora não fosse tão sobrecarregada consegue desenvolver mais o aprendizado.  

1º dia de observação:

Crianças carentes de atenção;

Após o retorno do recreio professora trabalha a respiração e o relaxamento para acalmar e eles voltarem a concentração;

O ano começou com 32 alunos e ela está com 22 alunos assíduos da faixa etária de 9 a 10 anos e 3 alunos de 12 anos;

Professora solicita que todas tenham sua garrafa de água, para que não se dispersem e saiam da sala de aula;

Professora repreende bem os alunos, visto a coordenação como pulso firme;

Prova de matemática;

Professora chamou atenção, alguns não tinham a camisa da escola;

Professora costuma chamar atenção de alunos, na frente de todos.

O aluno autista (foi o único que esteve em sala de aula presente dos alunos de inclusão) faz atividade diferenciada do restante dos alunos mas observamos que ele sabe fazer a atividade de matemática com rapidez e exatidão.

Rotina:

• Dialogo sobre comportamento.
• Agradecimentos
• Valores
• História, matemática
• Cálculos.

Professora não costuma separar as classes no período da prova;

Quem tem dificuldade vai para o laboratório de aprendizagem.

2 alunos de inclusão:

- 1 autista: tem educador assistente mas sofreu acidente, nem professor foi colocado no lugar dele.

- 1 deficiência intelectual: tem educador assistente, está sendo alfabetizado.

Já teve entrega de parecer:

A escola trabalha com modelo de parecer (na 3ª ano, 5ª ano, 7ª ano e 9ª ano o aluno aprova ou reprova);

2 alunos suspensos;

Turma boa de trabalhar;

Não tem colaboração da família no aprendizado em casa;

Os pais colocam toda a responsabilidade na escola;

Aluno autista tem psicóloga, dificuldade na fala e se irrita quando a atividade é fácil para ele. Órfão de mãe.

Aluno Haitiano que fala francês, traduz a língua portuguesa para mãe se comunicar com a professora, a mesma não aprendeu o português. Em um (1) mês ele aprendeu a língua portuguesa lendo livros, já está a 3 anos no Brasil. Contou que na escola Haitiana tinha matemática todos os dias, e francês uma vez na semana. O aluno que não fazia a atividade levava tapa nas mãos ou ficava de castigo no sol de pé numa perna só. O aluno diz que aprendia mais neste método a aprendizagem era mais cobrada.