Tg oedagogia

Areado, 19 de setembro de 2015.

Estimada dona Fátima.

É imenso o prazer em falarmos com a senhora! Muitas alunas da nossa turma do curso de Pedagogia da UNIP foram suas alunas. Ao final desta carta, a senhora ira saber quais são elas.

Dona Fátima, estamos sabendo das dificuldades que a senhora está enfrentando ai, na escola. Ficamos sensibilizados pela senhora e pelos alunos.

Sabia, dona Fátima, que a senhora não irá continuar sozinha nossa luta! Nós estamos com a senhora. Fizemos até uma reunião para estudarmos a situação e vermos o que pode ser feito.

Descobrimos que, assim como à senhora, estudantes, muitas de nossa turma, que foram suas alunas, moram no bairro onde está localizada a escola. Algumas são parentes de alunos, outras conhecem alguns dos pais, deles.

Dona Fátima, uma guerreira como a senhora não pode se esmorecer, nem lutar sozinha!

Devemos convidá-la para um almoço. A senhora escolhe a data e a hora, nós escolhermos o local. É uma antecipação da nossa homenagem à senhora pelo “Dia do Professor”!

Em relação à suas dificuldades no trabalho, temos algumas sugestões. Pensamos, como primeiro passo, numa reunião com a diretoria e a equipe técnica da escola. Podemos, por exemplo, fazer campanha junto aos pais para envolvê-los mais diretamente na vida da escola.

A força deles é muito grande nas cobranças junto ao poder público, ao qual devemos questionar e exigir o cumprimento do que está previsto na LDB (Lei n° 9394/96). Com a ajuda dos pais podemos, ainda, promover um evento para angariar recursos necessários à compra dos materiais que a escola precisa.

Podemos, também, fazer estágio e trabalho voluntário na escola.

Sorria, dona Fátima, unidos iremos reverter essa situação!

Abraços.