Tornando visível a aprendizagem das crianças
Por: Saltitao • 2/4/2015 • Dissertação • 523 Palavras (3 Páginas) • 572 Visualizações
TORNANDO VISÍVEL A APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS
Vemos a todo instante que é imprescindível ao educador estar aberto ao novo, buscar um olhar diferenciado a todo momento, não há formulas prontas no ato de educar pois as emoções, os sentimentos envolvidos nesse processo estão além das possibilidades presumíveis, estar preparado para lidar com o improviso, o inusitado é o novo desafio do educador.
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino... Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo, educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço... (apud, pág, 60)
Como vemos nossas crianças? As ouvimos? Realmente estimulamos nossas crianças para a construção de suas identidades e suas percepções de mundo?
O universo da criança é infinito de possibilidades inimagináveis, estabelecer um projeto pedagógico que respeite e estimule essa qualidade é de grande importância para favorecer o surgimento de indivíduos críticos, criativos, participativos, conduzindo-os pelas descobertas da construção do saber.
g) O docente e o discente, como sujeitos, atuam e são protagonistas da história que começam a construir juntos. Algumas vezes, o primeiro deverá se colocar como coadjuvante, mas o segundo será sempre o protagonista. E o papel do mestre será sempre de incentivador das descobertas e busca para solucionar as dúvidas dos alunos. Ele é o mais experiente, assim, precisa utilizar-se de todas as possibilidades para provocar a curiosidade da classe. Pág. 28 Pedagogia Integrada
Saber entender e valorizar as diversas formas de expressão das crianças, seus gestos, suas histórias, seus silêncios, dando liberdade a imaginação inerente aos pequenos que as leva com facilidade às fantasias, ao subjetivo, cabe ao professor estimular, ser facilitador, criando espaços que favoreçam essa expressão, orientando através de sua prática pedagógica essas criações/descobertas, porém sem “engessar” a experiência, contendo sua ansiedade permitindo que as crianças dialoguem nas mais diversas formas, nos jogos, fantasias, afetividades, medos, construindo de maneira individual e coletiva sua personalidade, respeitar o direito do experimento lúdico para formação de um indivíduo criativo, capaz de expressar-se com liberdade e segurança, proporcionando a criança a possibilidade de ser agente de suas próprias descobertas.
O educador, nesse contexto, deve ter a percepção de seu papel de “protagonista” na sociedade da aprendizagem, no qual, para ele, é imprescindível perceber objetos, pessoas, acontecimentos e saber relacioná-los e incentivar seus alunos a fazer o mesmo, construir conhecimentos desenvolvendo uma aprendizagem significativa. Pág. 34
Pensar práticas pedagógicas que assegurem o direito das crianças serem ouvidas e respeitadas dentro de suas singularidades necessita de uma nova postura da equipe pedagógica, rompendo definitivamente com os programas prontos, verticais, levando-nos a horizontalidade do ensino, onde estaremos a todo o momento, reapreendendo, reinventando, cocriando junto aos alunos.
... Quanto mais o ser humano experiência, mais ricas serão suas possibilidades de incorporar o mundo objetivo e intersubjetivo, assim como maiores são as possibilidades de individuação e de humanização. Pág 67
Esse novo saber, preparando os alunos para as fases posteriores do saber, favorecendo o surgimento de indivíduos capazes de desenvolver suas potencialidades cognitivas, aprender a pensar e expressar seus pensamentos, instrumentalizando-os para a compreensão do mundo e percebendo-se importante nesse mundo como agentes transformadores das realidades sociais.
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