Trabalho de campo em uma escola

TRABALHO DE CAMPO

        A escola analisada se localiza na cidade de Matias Barbosa, num bairro composto por famílias populares e de baixa renda. Onde encontram qualquer recurso tanto social quanto econômicos através da escola.

        Na escola tem cinco salas de aula, área de lazer para crianças de quatro e cinco anos da pré-escola. Uma biblioteca, uma sala de videoteca, um consultório odontológico, e a quadra está  em fase de construção para melhor atender às aulas de Educação Física.

        A sala trabalhada é do 1° ano do ensino fundamental  1, que é formada por 20 alunos. Nessa sala o tradicionalismo é o dominante no trabalho da professora. As carteiras são enfileiradas, o professor fica a frente de todos os alunos, a sala tem afixado nas paredes demonstrações do alfabeto e dos números e a grafia dos mesmos e a quantidade representada por eles. Tudo pronto, acabado e digitado. Não foi dada a oportunidade das crianças elaborarem de uma forma que elas pudessem compreender ainda mais, de uma forma mais simplificada. Mesmo assim, é considerado um ambiente escolar alfabetizador, isso porque tem uma mini biblioteca na sala com vários livrinhos para a idade dos alunos da sala. A professora dá total liberdade para que as crianças possam pegar os livros e escolherem qual ela vai ler naquele dia. Uma vez que as crianças ainda não sabem ler, mas já conhecem a literatura infantil.

        Infelizmente não há diversidade de trabalho literário, o trabalho feito pela professora é “robotizado” e seguindo como orientação do “PACTO Nacional pela Educação na Idade certa”, que é um ótimo programa para os docentes.  A professora  todos os dias lê um livro para as crianças, mas não aprofunda com a história contada, não elabora novas atividades com a história trabalhada.

        Às aulas são elaboradas diariamente, isto é, porque dá espaço para certas eventualidades.  E para não prejudicar seu trabalho e principalmente no desenvolvimento das crianças. E de forma alguma é trabalhado ou planejado a interdisciplinaridade, um exemplo é que as aulas de ciências são lecionadas por outra professora no dia do planejamento da professora regente. No tempo analisado, só vimos ser trabalhados a literatura, linguagens, matemática e ciências naturais. Sem aprofundamento em outras matérias específicas.

        O que é muito bonito de se ver e desejável é o modo de como a professora respeita a opinião, indagações de seus alunos, e é recíproco. Uma vez que o professor deseja ser respeitado, ele precisa fazer valer os seus direitos. A professora deixa os alunos interagirem entre si, mas com acompanhamento em algo dado por ela para ser trabalhado naquele dia.

        Não há jogos e brincadeiras para a melhor formação da escrita e a leitura das crianças. Como foi informado no começo do texto a professora trabalha com o método tradicional, não dá espaço para novos horizontes. É repetido por várias vezes o que já foi lecionado, não é trabalhado de uma forma diversificada, como por exemplo: o lúdico, jogos e brincadeiras, o que deveria ser valorizado já que o “mundo das crianças é este”. No que podemos dizer que prejudica de certa forma o desenvolvimento interpessoal, crítico social e reflexivo das crianças.

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