Trajetória Histórica da Escolarização no Brasil.
Por: PedroVictor22 • 19/9/2016 • Trabalho acadêmico • 1.221 Palavras (5 Páginas) • 3.172 Visualizações
PEDRO VICTOR BOMFIM SILVA (RA 8009389)[pic 1]
Portfólio – 6ª Semana
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2016
Trajetória Histórica da Escolarização no Brasil.
- Principais características:
- Estado Novo (1930-1945)
- Ideias higienistas, eugenistas e cívicas. A escola propagava essas ideias civilizatórias.
- Com advento da II Guerra Mundial, surge um sentimento nacionalista. Na escola há desfiles cívicos, educação física, educação moral e cívica, canto orfeônico.
- No início da década de 1930 cria-se o Ministério da Educação e Saúde. O então ministro, Francisco Campos organizou e regulamentou o ensino comercial, divididos em 2 ciclos e, o ensino secundário, dividido em fundamental (5 anos) e complementar (2 anos), visando para o mercado de trabalho.
- Criação do Conselho Nacional de Educação para assessoramento do Ministro da Educação.
- Em 1932, houve a criação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, apresentando modelos liberais e um amplo programa educacional, onde o Estado tinha o papel central na educação.
- Criação no Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP)
- Em 1942, cria-se o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).
- Ensino Secundário: voltado para o patriotismo e à consciência humanística.
- Segunda República (1946-1964)
- Maior atenção com o ensino primário, com a criação da Lei Orgânica do Ensino Primário, em 1946.
- Com a referida lei, o ensino passa a ser obrigatório, gratuito, devendo ocorrer planejamento educacional e a previsão de recursos orçamentários dos estados para implantação do sistema.
- Ensino público deve ser laico. Ensino Religioso facultativo.
- 20 de Dezembro de1961 cria-se a Lei de Diretrizes e Bases (LDBEN).
- Com a LDBEN o ensino ficou organizado da seguinte maneira:
Educação de grau primário (pré-primário e primário de 4 anos);
Educação de grau médio (subdividido em ginasial e colegial, de 4 e 3 anos, respectivamente, e compreendendo o ensino secundário, o técnico e o normal;
Ensino de grau superior (graduação, pós-graduação, especialização, aperfeiçoamento e extensão).
- Ensino primário obrigatório a partir dos 7 anos.
- Financiamento de 12% da União e 20% para estados, Distrito Federal e municípos em 20%.
- 1962 cria-se o Plano Nacional de Educação com a elaboração de metas para serem atingidas até 1970.
- Regime Militar (1964-1985)
- Com a Constituição de 1967, a gratuidade do ensino oficial para todos deveria ser estendida ao ensino secundário; a gratuidade do ensino superior estaria condicionada não apenas à falta ou insuficiência de recursos dos alunos mas também ao seu “excepcional merecimento” e seria permitido o Estado remunerar os professore de religião.
- Lei 5.540/68 reforma do ensino superior. Focado em planejamento, racionalização e eficiência, termos que muito se refere ao chamado tecnicismo. Porém, o ensino superior era considerado de maneira a ser elitista.
- Lei 5692/71 transformou o então ensino primário e secundário, passando a se chamar 1º e 2º graus, além de estabelecer a obrigatoriedade do ensino técnico profissionalizante no 2º grau, visto que, era um sistema de ensino que era voltado para o mercado de trabalho.
- Perca de espaço para as matérias de humanas.
- Preparação curta para o docente, geralmente em 2 anos de formação em licenciatura.
- Redemocratização 1985 até nos dias atuais
- Com a Constituição de 1988 a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, devendo ser promovida e estimulada com a colaboração da sociedade.
- Financiamento de 18% da União e 25% dos Estados e Municípios.
- Criação do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), em 1996. Entrando em vigor em 1998. Reunia 15% dos impostos arrecadados pelos estados e municípios, redistribuídos mensalmente de acordo com o numero de alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental, assegurando um valor mínimo anual por aluno.
- Criação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN) nº 9.394/96. Entre algumas mudanças, pode-se destacar:
Critérios mais flexíveis na avaliação de aproveitamento escolar
Instrumentos para combater a repetência e a defasagem escolar
Carga horária de 800 horas anuais
Descentralização e maior autonomia pedagógica
Determinação dos critérios dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)
Organização do sistema de ensino em educação básica – ensino fundamental (8 anos), ensino médio (3 anos)- e ensino superior.
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