USO DA CALCULADORA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Por: martins0101 • 21/2/2017 • Trabalho acadêmico • 1.805 Palavras (8 Páginas) • 454 Visualizações
USO DA CALCULADORA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Raimundo Nonato de Oliveira Martins
Prof. Orientador- Wilson Luís Sousa Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (MAD 0161) – Estágio II
01/11/2013
RESUMO
A importância do uso da calculadora em sala de aula do ensino fundamental é conceder ao aluno uma oportunidade em utilizar um recurso tecnológico em que ele possa utilizar no cotidiano, através de atividades diversificadas envolvendo situações do seu dia-a-dia, possibilitando um olhar reflexivo por parte do professor e um meio de incentivar o aluno a se motivar em aprender matemática. Diante de algumas observações realizadas durante as atividades desenvolvidas com os alunos, utilizando o recurso da calculadora, percebi o interesse em interagir com os colegas, discutindo resultados obtidos e as várias formas de como chegar a um resultado. O método utilizado para chegar a esse ponto de vista foi através de dados bibliográficos que embasam esse tema proposto neste trabalho e de vivência de professores que aplicam essa tecnologia. Entretanto é compreensível, com um avanço tecnológico nos dias atuais, utilizar ferramentas que possibilitem um aprendizado com cálculos matemáticos com uma lógica matemática aguçada.
Palavras-chave: Calculadora. Flexibilidade. Raciocínio.
1 INTRODUÇÃO
Estabelecer parâmetros entre a dependência do uso da calculadora em sala de aula e a necessidade de aprendizagem dessa ferramenta para ser utilizada em nosso cotidiano, o desenvolvimento da criança em seu raciocínio lógico é o tema abordado neste trabalho, tendo como justificativas controvérsias sobre o uso da calculadora em sala de aula e a necessidade de investigar se essa tecnologia representa ou não uma dependência do aluno em resolver cálculos matemáticos ou pode melhorar seu raciocínio, tendo como objetivo coletar informações que possibilitem fazer um comparativo quanto ao uso de calculadora no ensino fundamental e as concepções dos professores no aprendizado dessas crianças e se representa ou não uma ferramenta que pode modificar o raciocínio.
O estágio iniciou-se na Escola Municipal da Vila Operaria, localizada na Rua 01 nº 10, bairro Vila Operária São José de Ribamar-Ma. Os dados coletados foram registrados no roteiro de observação através de informações contidas no PPP e informações concedidas pela gestora da instituição.
Aplicação de um questionário ao professor de 8º e 9º ano, da Educação jovens adultos (EJA), tendo como foco, o tema na área de concentração. Levantamentos de dados bibliográficos que fundamentam o uso da calculadora no ensino fundamental, onde através dessas informações aplicarei nas minhas regências. As atividades desenvolvidas nesse estágio terá participação do professor regente da turma, que nos reuniremos para definir o conteúdo que será explanado nas regências e diante dessas informações serão elaborados cinco planos de aulas, que deverá ser ministrado em 1/h aula cada regência.
Nas regências, o tema explanado terá uma didática mais próxima possível do tema da área de concentração escolhida, que será o uso da calculadora no ensino fundamental, permitindo que os alunos utilizem uma tecnologia que poderá ajudá-los não só para seu raciocino rápido, mas para enfrentar situações-problemas no seu cotidiano. O estágio terá 20h/a, das quais Cinco serão destinadas para as regências em sala de aula. A escola funciona nos três turnos, mantém o Ensino Fundamental, do 3º ao 9º anos, nos turno matutino e vespertino, e, a Educação de Jovens e Adultos (EJA), no turno noturno. Possui o total de 394 alunos, divididos em turmas do ensino fundamental maior, menor e EJA, com média de 25 alunos em cada sala de sala. Quanto às condições infra-estruturais, o prédio foi construído especificamente para escola, atendendo as necessidades da escola. Verificou-se o quantitativo de (19) pavimentos, distribuídos em salas de aula, banheiros (masculino e feminino), sala de informática, dispensa de alimentos, cozinha, diretoria, deposito e sala de leitura. Com relação aos materiais e equipamentos, possui TV, quadros- branco nas salas de aulas. A escola possui 18 professores nomeados, possuindo diferentes graduações no intuito de atender as especificidades de cada disciplina, são oriundos de instituições de ensino superior, tanto públicas quanto privadas, alguns possuem pós- graduação e outros não. Possui uma gestora, MARIA LÚCIA RIBEIRO REIS, licenciada em pedagogia, pela UEMA e pós- graduada em Gestão Escolar, mora próxima do bairro onde está edificada a instituição e trabalha nos três turnos. A escola possui 08 auxiliares de serviços gerais e 03 vigias, distribuídos nos turnos, todos tem o ensino fundamental maior. Possui também uma secretária, Carla Veras, com ensino superior.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Smole e Diniz (2004.p.21), destaca: “A utilização da calculadora humaniza (...) e permitem aos alunos ganharem mais confiança para trabalhar com problemas e buscar novas experiências de aprendizagem”.
Entretanto, a maioria dos professores considera que o uso da calculadora cria dependência e inibição de aprendizagem, mas só demonstra um despreparo para o uso de novas tecnologias em sala de aula.
A rejeição que os professores têm em relação ao uso de calculadora, pode ser justificada conforme Borba (1994, apud SHIFF, 2006.p. 81.), “Quem foi educado na mídia do lápis e papel e tem esta mídia impregnada na sua formação, [...], não consegue conviver com outra mídia de maneira diferente”.
Segundo GIROTTO (2008, p.3), afirma que ao utiliza-la, quem toma a decisão sobre as operações a serem realizadas é o aluno e a calculadora fará a parte técnica, jamais substituindo o cérebro humano”.
O professor sendo flexível e permitindo que o aluno utilize a calculadora, estará introduzindo-o no mercado de trabalho e contribuindo para seu raciocínio rápido.
De acordo com tal ponto de vista, D`AMBRÓSIO (2004) afirma:
A calculadora deve ser usada nas aulas dos ensinos fundamental e Médio, pois pode contribuir com o aluno para: a) liberar tempo e energia gastos em operações repetitivas; b) permitir a resolução de problemas reais; c) propiciar mais atenção ao significado dos dados e à situação descrita no problema, privilegiando o raciocínio; d) permitir a premissa do raciocínio qualitativo sobre o quantitativo, podendo assim, servir como ponte para o conhecimento da informática e o uso da internet. (p. 02).
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