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VANTAGENS DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZADO.

Por:   •  25/6/2017  •  Artigo  •  2.402 Palavras (10 Páginas)  •  475 Visualizações

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VANTAGENS DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZADO.

Aluno - José Cláudio Corrêa Seferim

Professora – Vanessa Machado

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Curso: licenciatura em Matemática (MAD 21) – Prática do Módulo I

23/03/2017

RESUMO

Resumo. Este trabalho de pesquisa tem como objetivo abordar as vantagens das novas tecnologias de informação e comunicação, as TIC´s, e suas aplicações como instrumentos educacionais. Contemplará também o uso das suas ferramentas e da sua implementação, como elementos potencializadores no processo ensino-aprendizado. Demonstrará as possibilidades que estas novas tecnologias acrescentam ao processo de apropriação de saberes, possibilitando uma forma exponencial de propagação da informação e do conhecimento, em relação às antigas tecnologias, quando este processo ocorria, de forma linear.

Palavras-chave: Tecnologias, informação, educação, ensino-aprendizagem.

1 INTRODUÇÃO

Conforme Olaíza Romanelli (2002), a educação materializada na escola é resultado de uma construção histórica. O homem, historicamente, desenvolve a educação através da aprendizagem mútua, ou seja, pela troca de saberes e conhecimentos.

Na sociedade primitiva, a educação acontecia de modo espontâneo e integral, ou seja, não existiam instituições educacionais. Portanto, o processo educativo ocorria quase que despercebido e a transmissão de saberes acontecia somente entre os membros do grupo. Isso significa dizer que, em meio à igualdade de classes, os objetivos da educação, eram resultados da estrutura homogênea do ambiente social, no qual o aprendiz estava inserido, identificando-se com os interesses comuns do grupo. Portanto, era um processo de ensino-aprendizado igualitário para todos os membros do grupo.

O modelo da sociedade primitiva foi superado, a partir do momento em que se estabeleceu, a divisão de classes, quando aconteceu a substituição da propriedade comum pela propriedade privada. O processo educativo também sofreu tais influências, pois, com o desaparecimento dos interesses comuns a todos os membros, de um grupo, e sua substituição, por interesses distintos, sucedeu-se uma partição: a desigualdade econômica entre os “organizadores” – cada vez mais exploradores – e os “executores” – cada vez mais explorados – trouxe, necessariamente, a desigualdade das educações respectivas. (BOCHNIAK, 1998).

No período da antiguidade, a educação, acontecia através da transferência de conhecimentos de pais para filhos. Na idade média, a educação passou a ser enxergada de forma diferenciada, sendo que, as classes privilegiadas pagavam mestres particulares para seus filhos. No século XVIII surgiram as primeiras escolas públicas mantidas pelo Estado.

A revisão desse processo histórico demonstra que a escola, há muito tempo, vem sendo utilizada, como instrumento das classes dominantes, para a manutenção de sua hegemonia. Portanto, pode-se inferir que, a escola convencional, tem servido como instrumento para a manutenção dos desníveis sociais.

Convém salientar que a função da escola, nesta perspectiva reprodutora de interesses dominantes, foi manter as diferenças sociais porque, a própria instituição, se apresentou como privilégio das classes mais abastadas. Devido a isso, utilizou-s de mecanismos seletivos e de conteúdo cultural que não propiciavam às camadas sociais menos privilegiadas, uma preparação eficaz para competir no mercado de trabalho. Em síntese, a educação para exploradores e explorados ocorreu de forma diferenciada, propiciando a manutenção de tal divisão. (ROMANELLI, 2002).

2 DESENVOLVIMENTO

Durante muitos séculos o processo de transmissão do saberes, de novos conhecimentos e de informações, ocorreu através da palavra. Há uns 6 ou 7 mil anos nasceu a “escrita”, desde então, a propagação da informação ocorria de forma linear. Com o surgimento das novas tecnologias de informação e comunicação de massa, (TIC´s), mudanças radicais ocorreram e o processo tomou forma exponencial.

. Segundo Charbonneau (1974), no século passado, Marsal McLuhan, o profeta da mídia de massas, previu a escola do século XXl, como um lugar sem fronteiras, onde o envolvimento institucional e a participação dos envolvidos no processo educativo, iriam redefinir o perfil do aluno. A escola começaria a ser caracterizada, mais pelo verbo aprender do que pelo verbo ensinar. Nela estariam presentes todos os recursos eletrônicos, que a tecnologia moderna incorporaria à vida do homem contemporâneo. Uma cadeia mundial de computadores informaria aos alunos sobre tudo que acontecia, simultaneamente, em todo o mundo. Portanto, a escola do futuro, não teria fronteiras físicas (CHARBONNEAU, 1974).

Na metade do século passado, nos Estados Unidos, psicólogos, especialistas em comunicação audiovisual, e empresários, ligados ao treinamento industrial e militar, preocupados com a educação, iniciaram um movimento que defendia a utilização de tecnologias da informação, na educação. Durante a década de 60, e, principalmente nos últimos anos, esse movimento passou a ter dimensões internacionais, ganhou um extraordinário desenvolvimento e difusão, estendendo-se a todos os níveis e áreas abrangidas pelos processos de educação, industrial, treinamento e desenvolvimento intelectual.

Apesar dos avanços alcançados, alguns segmentos sociais e, principalmente os educadores, ainda têm uma visão limitada e confusa, sobre a natureza dos recursos e dos procedimentos das tecnologias da informação e educação. Expressões como “tecnologias da educação”, ¨TIC´s ou tecnologias da informação e comunicação, novas tecnologias do ensino e outras, são normalmente empregadas como simples sinônimos de ensino, por meio da comunicação de massa, ou seja, ensino através da internet, televisão, rádio, etc. Nestas modalidades de ensino, uma das mais sérias dificuldades a considerar, refere-se ao conteúdo e relevância da mensagem transmitida,

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