VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ACOLHIDA, EXPLORAÇÃO E DIVERSÃO
Por: gilegal • 10/8/2018 • Seminário • 852 Palavras (4 Páginas) • 443 Visualizações
VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ACOLHIDA, EXPLORAÇÃO E DIVERSÃO
Gislaine da Silva Claus (SEMED/ GEPEIND) gislaineprf@gamil.com
Claudemir Dantes (SEMED/ GEPEIND/UFGD)
Área temática: Educação Infantil e letramento
RESUMO[1]
Esse resumo apresenta vivências e experiências das crianças pequenas, ocorridas em um Centro de Educação Infantil, público de Dourados Mato Groso do Sul, com crianças da pré-escola, cujo objetivo, era que as mesmas tivessem um olhar de curiosidade sobre o local onde permanecem muitas de suas tardes, e desse modo, alargassem a percepção, para tudo que está ao seu entorno, sendo capazes de explorar o ambiente, com atitude de curiosidade e numa posição ativa. Essas vivências foram propostas em planos de atividades, relacionados a um dos projetos institucionais, que versa sobre a temática identidade. A temática se justifica, pois seguindo a orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2009), no que se refere a organização de espaços, tempos e materiais, foi possível o desenvolvimento de diversas atividades, onde as crianças, por meio de deslocamentos e os movimentos amplos, (DCNEI/2009, Art. 9°), nos espaços internos e externos, puderam transformar esses elementos, em produtores e ampliadores de conhecimentos. Ao propormos esse pôster, pretendemos chamar a atenção dos profissionais da educação e, em especial os da educação infantil, para a importância do “desemparedamento” das crianças pequenas, que na maioria das vezes, ainda são mantidas restritas às salas de atividades dos CEIMs. Por meio dos passeios dentro e fora dos CEIMs, no bairro, nas praças e parques da cidade, cinema, teatro, dentre outros lugares, foi possível transformar, principalmente os espaços externos, quase sempre mal aproveitados, em locais privilegiados, onde as brincadeiras e interações (DCNEI/2009, art.9°), efetivamente passaram a ser os eixos norteadores das práticas, considerando, conforme Silva (2017), que estes podem se tornar ambientes ricos para vivências e experiências, não somente para as crianças, docentes e docentes em formação, mas também para as famílias e comunidade, que por sua vez, devem ser inseridas, cada vez mais, nas práticas pedagógicas nos CEIMs.
Palavras-chaves: desemparedando, educação infantil, vivências, experiências.
INTRODUÇÃO: O atendimento nas instituições de educação infantil muitas vezes se resume as salas de atividades, em muitos casos, a falta de espaços contribui nesse sentido, em outros, a/o própria/o professora/o, opta por fazer uso, mais dos interiores do que dos exteriores, tendo em vista, que muitas ainda acreditam, que devem ter o “domínio da turma”, e que o interior das salas, pode corroborar nesse sentido. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI/2009, Art. 9°), considera a necessidade de “deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos e externos às salas de referência das turmas e à instituição”. Assim sendo, é fundamental incentivar as crianças a envolver-se em situações, que ampliem suas vivências e experiências e, pensando dessa forma, as crianças do pré escolar de uma unidade de educação infantil de Dourados, foram convidadas a explorar curiosamente os espaços do CEIM, onde foram problematizados vários elementos da paisagem local, que construíram e ampliaram os conhecimentos das crianças.
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