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A ABORDAGEM ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO

Por:   •  7/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  752 Palavras (4 Páginas)  •  464 Visualizações

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE PSICOLOGIA

PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL

ABORDAGEM ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO

São José dos Campos

Novembro de 2014

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE PSICOLOGIA

PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL

RESUMO: ABORDAGEM ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO

Alunos:

Verônica Nery - B778CI9

Aline Lima - B669DA7

Carla Abreu - T385EB2

Érika S. Quirino - B7000D0

Marcelo Anastásio – B4233B2

São José dos Campos

Maio de 2014

Ansiedade e Depressão

A sociedade atual costuma definir como ansiedade repertórios comportamentais apresentados em situações bem diferentes. Sendo assim, é dito que um indivíduo possui problemas de ansiedade quando tem problemas para falar em público apesar de ter vasto repertório verbal, também é caracterizado como ansioso um indivíduo que, não consegue sair de casa para visitar um amigo, sem nenhum motivo específico. Ansiedade ou depressão podem constituir exemplos de conceitos que abarcam fenômenos comportamentais com graus de complexidade diferentes.
Partindo, portanto, do pressuposto de que ansiedade e depressão apresentam-se como fenômenos comportamentais complexos que podem ser compreendidos como redes de relações entrelaçadas, porém variando cada na sua complexidade,
é possível abordar cada fenômeno tentando identificar seus componentes respondentes, operantes não verbais e operantes verbais.

Fisiologia – Ansiedade e Depressão
Tratando-se da ansiedade, alguns autores focalizam especificamente a exposição do organismo a estímulos aversivos e pré-aversivos, controláveis ou incontroláveis, como sendo responsável por produzir uma condição fisiológica particular, concomitante a uma mudança no responder geral do organismo.
Outro aspecto bastante interessante é a noção de que a condição fisiológica pode
ser tratada como um mero “sintoma” de um fenômeno que, nesse caso, é necessariamente outra coisa (envolvendo outros tipos de relações comportamentais).  Com relação à depressão, os componentes fisiológicos são analisados por Dougher e Hackbert (1994), a partir da idéia de eliciação incondicionada, na qual contingências relacionadas à punição e
extinção ou à disponibilidade insuficiente de reforço funcionariam como estímulos incondicionados capazes de gerar subprodutos emocionais característicos da depressão. Os autores ressaltam também a possibilidade de eliciação condicionada, na qual alguns estímulos discriminativos associados à punição ou à inacessibilidade de reforçamento poderiam adquirir função eliciadora respondente
condicionada.
Levando em consideração a análise referente à possibilidade de componentes orgânicos participarem de relações adquirindo alguma função, essa
condição fisiológica característica do fenômeno denominado de ansiedade, por exemplo, pode ser vista como: (a) um estímulo discriminativo para respostas verbais ou não verbais (b) um estímulo discriminativo para respostas não
verbais mantidas por reforço negativo e (c) um estímulo discriminativo para respostas não verbais mantidas por reforço positivo, considerando por exemplo, a possibilidade da condição corporal funcionar como estímulo discriminativo para respostas que produzam atenção ou algum tipo de reforço social positivo.
Outro ponto a ser destacado é que tanto na ansiedade quanto na depressão as próprias reações emocionais (fisiológicas) podem adquirir função
aversiva em algum momento.

Uma análise dos fenômenos ansiedade e depressão: intervenções possíveis
Pensar em ansiedade e depressão como fenômenos complexos dos quais participam eventos privados é pensar sob a lógica de que, dependendo de quais os componentes envolvidos, cada instância desses fenômenos localiza-se em um ponto do continuum de complexidade abordado anteriormente.
É importante destacar que este tipo de análise repercute diretamente nas propostas de intervenção frente a fenômenos descritos como depressão e ansiedade. Sendo assim, se entendermos os fenômenos de ansiedade e depressão como fenômenos comportamentais com diferentes níveis de complexidade, as intervenções propostas devem focalizar-se nas diferentes relações presentes na definição dos fenômenos. Em alguns casos, intervenções baseadas em condições operantes não verbais, como a exposição ao evento temido, no caso da ansiedade, podem ser eficazes quando estes fenômenos incluem relações dos níveis filogenéticos e ontogenéticos. 

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