A ANÁLISE ENTRE EPISÓDIOS DA SÉRIE “IN TREATMENT” E O CAPITULO TRANSFERÊNCIA DO LIVRO PSICOTERAPIA DE PAUL DEWALD (1986).
Por: LaisaNovaes • 8/6/2020 • Trabalho acadêmico • 944 Palavras (4 Páginas) • 2.645 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
LAISA NOVAES ROSA
VIVIANNE PRISCILLA COSTA
ANÁLISE ENTRE EPISÓDIOS DA SÉRIE “IN TREATMENT” E O CAPITULO TRANSFERÊNCIA DO LIVRO PSICOTERAPIA DE PAUL DEWALD (1986).
CORUMBÁ
2020[pic 1]
LAISA NOVAES ROSA
VIVIANNE PRISCILLA COSTA
ANÁLISE ENTRE EPISÓDIOS DA SÉRIE “IN TREATMENT” E O CAPITULO TRANSFERÊNCIA DO LIVRO PSICOTERAPIA DE PAUL DEWALD (1986).
Atividade apresentada à disciplina de Teorias e Técnicas Psicoterápicas: Enfoque Psicodinâmico I, do curso de Psicologia, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - CPAN.
Profª Dr. Tacinara Nogueira de Queiroz
CORUMBÁ
2020[pic 2]
SUMÁRIO
1 ANÁLISE DO PRIMEIRO EPISÓDIO…..............……………………………….......…3
2 ANÁLISE DO SEGUNDO EPISÓDIO…..............………………………………..........3
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.................................................................................7
1 ANÁLISE DO PRIMEIRO EPISÓDIO [pic 3]
Sophie é ginasta, tem 16 anos de idade e sofreu acidentes de moto e de bicicleta. No Relatório apresentado ao psicanalista diz que o acidente foi proposital, ou seja, que a mesma tem tendências suicidas. Sophie nega esta tendência e diz que a assistente social fala dela como já a conhecesse. Sophie apresenta-se muito resistente a terapia (podendo ser natural para a primeira sessão), e inicialmente está lá apenas para o analista fazer sua avaliação psicológica para que ela possa competir novamente e ir às olimpíadas. Também é notado muitos conflitos com a mãe segundo sua fala e defende ferreamente seu pai e seu treinador Cy, dizendo que ambos são os únicos que a compreende e a ama.
Sophie é forçada a consultar um terapeuta, buscando "sua opinião profissional" sobre o acidente que sofreu e que causou sérias fraturas. Desde o início, observamos que as informações são vagas e não muito transparentes. Sophie reluta em fornecer dados e falar sobre si mesma. Ela não apresenta uma demanda por análise. Isso ainda é algo a ser construído, sendo tarefa da análise alcançá-lo. Podemos observar que o psicanalista ouve um "pedido latente" de ajuda, quando Sophie descreve a cena do acidente. Ela demonstra um tipo de funcionamento narcísico, no sentido de se apresentar fechada, defendida, desconfiada e assustada no encontro com o outro e consigo mesma (narcisismo secundário como retorno da libido em si).
De acordo com Dewald (1986) a transferência é compreendida como uma forma de deslocamento que o indivíduo direciona para um objeto presente as atitudes, impulsos, defesas e sentimentos que ele obteve ou se relacionou com os primeiros objetos de sua vida, ocorrendo de modo inconscientemente. É possível observar esses comportamentos a todo momento durante a sessão, porém, um acontecimento marcante foi quando Sophie acha que há uma relação entre a mãe e o psicanalista, e fala que deveria ter ouvido os avisos do pai sobre não fazer a terapia, cena ao qual Sophie faz um comparativo entre Paul e sua mãe. Diante de toda angustia e desespero, Sophie tenta sair de cena, o que pode ser caracterizado como um conflito inconsciente. Essa situação neurótica retrata um deslocamento inconsciente das suas forças intrapsíquicas.
2 ANÁLISE DO SEGUNDO EPISÓDIO
No início do episódio há uma discussão entre Sophie e o pai, durante a sessão a paciente pergunta se o analista já fez sua avaliação, em contrapartida ele pergunta se ela havia feito sua atividade, diz que tentou fazer com seu pai, mas ele não teve tempo; tentou fazer com sua mãe mas acabou perdendo a paciência e discutiu com ela e, por último, tentou fazer com seu treinador, mas este estava muito ocupado para ajudá-la. Sophie estava toda molhada pois este dia estava chovendo e propôs ao terapeuta para que a ajudasse trocar de roupa, imediatamente ele pediu à sua esposa que ajudasse a ginasta.
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