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A ATENÇÃO EM SAÚDE METAL NO BRASIL, A ESTRATÉGIA DA SAÚDE NA FAMÍLIA E OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE.

Por:   •  1/5/2017  •  Dissertação  •  539 Palavras (3 Páginas)  •  396 Visualizações

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A ATENÇÃO EM SAÚDE METAL NO BRASIL, A ESTRATÉGIA DA SAÚDE NA FAMÍLIA E OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE.

Ao assistir o filme: Nise: o coração da loucura, que se passa na década de 1940, em um hospital psiquiatrico no Rio de Janeiro, quando a médica psiquiatra Nise da Silveira questiona a violência no tratamento de pacientes diagnostidos com esquizofrenia. A médica à partir daí passou a companhar de perto cada um de seus paciêntes no intuito de evitar que fossem tratados com métodos agressivos como eletrochoque e a lobotomia.

Pude observar que  no filme os paciêntes viviam em ambiente sujo, sem acesso a laser, eram mantidos  encarcerados quando surtavam, alguns eram violentos, não se ralacionavam, e não tinham nenhuma atenção especial. Após a psiquiatra assumir a ala de de terapia ocupacional, houve grande mudança no comportamento de seus “clientes”, devido a inserção de atividades como a pintura, o acolhimento no sentido de atenção individual, confiança e até mesmo uma certa liberdade (ao deixar alguns portões abertos), contudo foram se mostrando talentosos e afetivos. Achei incrível a relação de afeto com os animais (cachorros) que conviviam com eles. Embora não tenha sido fácil para essa mulher lutar praticamente sozinha a favor de uma vida melhor para os doentes. Mesmo que não chegassem a cura mas pelo menos teriam um melhor qualidade de vida.

Em relação ao texto também pude acompanhar a tragetória da saúde mental no Brasil, quando no ano de 1930 (durante o estado novo) surgiram os grandes hospicios, e durante a ditadura militar em 1964, o modelo manicomial ganhou força, e se tornou até mesmo lucrtivo, quando a previdência social passou a contratar e financiar clinicas privadas. Daí para frente ocorreram vários movimentos em prol de melhorias na saúde mental no país. Dentre eles o manifesto de Camboriú, considerado o principal movimento da reforma da psiquiatria brasileira. Com os avanços em 1988 a saúde passou a ser direito de todos e dever do estado. Surgindo então o SUS( Sistema Único de Saúde).  

Após o “movimento por uma sociedade sem manicômios”, veio o surgimento do primeiro CAPs no Brasil em 1987. Sua função seria o acolhimento e a atenção as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes procurando preservar e fortalecer seus laços sociais. Com a criação do programa saúde na família pasou-se a ter uma atenção básica que permitiu a prevenção de várias doenças e epdemias.

Podemos constatar que com a chegada de todas essas inovações ao longo dos anos houve uma diminuição no número de manicômios, pois os paciêntes passaram a ser tratados no meio social. O que a meu ver foi muito positivo. Embora tenham havido muitos avanços e melhorias para esses paciêntes. Sabemos que nem tudo são flores, que a população vem crescento e junto dela os problemas sociais e econômicos que ainda causam doenças mentais como a depressão e ansiedade dentre outras. Mas conforme o texto o número de CAPs ainda é reduzido, e o que era para ser um direito garantido pela lei para todos os cidadãos, não alcança a grande massa. E nos leva a refletir quais serão os novo problemas mentais que irão surgir diante de tamanha crise? E as medidas para melhorias na saúde mental iram atingir a todos?

Fica esse questionamento!


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