A Amil e o Sistema de Assistência Médica no Brasil

Estudo de caso: A Amil e o Sistema de Assistência Médica no Brasil

Referência:

HERZLINGER, Regina E. PINHO, Ricardo Reisen. A Amil e o Sistema de Assistência Médica no Brasil. Universidade de Harvard Business School, 2011. 30 p.

O texto inicia falando do Edson de Godoy Bueno, presidente do conselho e acionista majoritário, principal responsável pelo grande crescimento da empresa Amil, após sua fundação em 1972. Ele veio de uma família simples e quando criança manteve um desempenho escolar ruim, mas sempre dotado de um instinto de empreendedor, tornou-se cirurgião geral, alcançando significativos conhecimentos administrativos ao adquirir a Casa de Saúde São José, uma pequena maternidade, situada num bairro pobre da cidade do Rio de Janeiro, assumindo todos os problemas financeiros que a mesma possuía. Alguns anos depois ele comprou mais três clínicas, criando uma empresa de serviços médicos.

         Logo após, no ano de 1978, ele se sente motivado através de uma leitura em um jornal acerca das novas e bem sucedidas empresas de OPS (Operadoras de Planos de Saúde), a estabelecer a Amil Assistência Medica coma  a ajuda do cardiologista Jorge Ferreira da Rocha, o qual tinha uma abordagem mais moderada e operacional. A ideia surgiu pelo fato da OPS ganhar muito mais do que eles que só vendiam seguro.

        Então em 1980 a Amil começou a fazer grandes investimentos em markenting, em expansão para fora do RJ. A empresa desenvolve uma cultura voltada o empregado e o cliente, focando em saúde acessível e de qualidade. Assim a Amil passa de uma recém-formada para uma enorme OPS., criando ate um número telefônico repetido como um mantra em todas suas campanhas. Inspirados também em uma viagem feita à Suíça, eles começaram a usas helicópteros e aviões para serviços de resgate médico. Oferecem uma ampla gama de planos de saúde flexíveis e a preços competitivos para grandes, medias e pequenas empresas, além de pessoas físicas de toda faixa de renda.

        A empresa Amil no ano de 1993 passa a oferecer planos de abrangência internacional, um serviço que ainda não tinha sido utilizado no pais por outras OPS. Bueno funda então a Dix Saúde, voltada para pequenas empresas e pessoas físicas de baixa renda.

        Em 1999, Bueno prosseguiu e criou o Total Care, um serviço voltado para membros que necessitem de cuidados especiais e acompanhamento médico e o único com certificado na América Latina pela Joint Commission. Já nos anos 2000, a empresa adotou um programa chamado Sistema Unificado de gestão em saúde, um processo que era voltado para prevenção em saúde.

          Novas aquisições foram feitas pela Amil em 2007, criou uma holding a Amilpar e negociou 27% de suas ações no Novo Mercado da Bolsa de Valores em SP , em 2009 comprou a Medial Saúde, a maior OPS do estado de SP e em 2010 Bueno anunciou a fusão com a MD1, uma empresa de diagnóstico da América Latina.

        Em dezembro de 2010. A Amil se tornou a maior prestadora de serviços de saúde do Brasil. Logo, para incrementar ainda mãos o modelo e a cultura do Amil, Bueno decidiu abrir uma OPS nos EUA, visto que o mercado americano era extremamente regulado e maduro. Lá a consequência foi cultura interna baseada no autoaprendizado e para garantir que a Amil funcionava como uma grande empresa, os empregados eram chamados pelo prenome, a remuneração era boa  Bueno ainda pagava do próprio bolso uma bonificação extra por desempenho extraordinário ou dava viagens para os funcionários.

        O modelo de negócio da Amil atendia a dois tipos de clientes: jurídicos e físicos, para todas as faixas de renda. Oferecia uma gama de produtos variados e diferenciados para clientes individuais e corporativos.

        Apresentando um Sistema de Saúde Integrada, a Amil vendia uma proposta diferenciada, buscando encontrar clientes que possuíssem doenças crônicas de saúde a fim de atende-los de acordo com suas necessidade medicas.

        Neste caso, a Amil passou a instituir três níveis de ocorrências medicas: