A Arte de Esquecer
Por: Débora Granville • 10/3/2021 • Resenha • 539 Palavras (3 Páginas) • 247 Visualizações
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TRABALHO PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Aluna: Débora Revelhaux Granville |
Disciplina: Processos Psicológicos Básicos |
Turma: 1º semestre |
Professor: Priscila Cerutti |
Curso: Psicologia Nível I |
A ARTE DE ESQUECER
O autor especialista no assunto Ivan Izquierdo nos mostra em linguagem acessível os complexos mecanismos associados à retenção e esquecimento de memórias. Analisa os fenômenos biológicos da nossa infância, desde o ventre materno onde começamos aprender o sotaque, a cadência da língua e também na perda de memória nas causas normais como o envelhecimento.
Todos nós perdemos memórias muito importantes, desde os nomes de colegas de aula, de trabalho e nem sequer lembramos-nos dos rostos das pessoas. Nossas memórias mais importantes e que tenham significados maiores ninguém consegue lembrar-se de maneira rápida, pois elas ficam no núcleo central de nossas lembranças.
Sobre o sotaque e a cadência serão nossos durante o resto da vida e se aplicarão a todas as línguas que venhamos a aprender, será nossa marca registrada na hora de falar, e devemos tudo isso a nossa mãe, pois ficou gravado em nós. É na infância que aprendemos muitas coisas que ficaram registado para sempre. Aprendemos a caminhar, a falar, a escrever, a nadar, a andar de bicicleta, a distinguir o som e o cheiro das coisas, a sensação tátil das flores, a reconhecer o canto dos pássaros e os sons dos muitos animais. Muito dos fatos, conhecimentos, preferências, habilidades e truques mais importantes de nossa vida e fundamentalmente aprendemos a amar e a selecionar a quem amamos. Apendemos a nos defender ou reagir de determinada maneira nas situações de perigo. Nossa infância, como a de todos, envolveram muitíssimo episódios chave para toda nossa vida.
Mas o mais interessante é que o autor analisa possíveis estratégias para o reconhecimento de problemas, para exercitar a memória e melhorar a qualidade de vida.
Porque esquecemos algumas coisas e não outras? Você conhece alguém que troca o nome das pessoas e que esquece frequentemente os compromissos? Quais as causas do esquecimento? Como esquecemos? Isso é normal?
Sim, é normal diz Ivan Izquierdo. A memória é o que permite a aprendizagem, pois através da memória que os conhecimentos se consolidam. Acima de tudo a memória é extremamente importante, pois é o que nos dá a continuidade do presente e que nos permite manter uma conversa e dar continuidade ao presente. Nos últimos anos temos presenciado um notável avanço no que diz respeito ao conhecimento acerca dos mecanismos moleculares envolvidos na aquisição, consolidação e expressão de memórias. Contudo e apesar de que resulte o óbvio que nossa capacidade de formar novas memórias está intimamente ligada a sua perda, muito pouco se sabe a respeito do esquecimento.
Ivan esclarece que às vezes fazemos força para esquecer certas coisas negativas, e nos dá exemplos como presenciar acidentes ou se envolver em acidentes e que isso fará nos lembrar de constantemente e não viveremos de forma plena.
Portanto cada um de nós é quem é porque têm suas próprias memórias, memórias emotivas onde nos lembramos de algo com os sentimentos nostálgicos, memórias sensoriais onde nossos cinco sentidos são ativados, como por exemplo, a comida e o sabor, o cheiro de alguém, uma breve sensação de enxergar alguém que partiu e temos saudade de quem amamos. Termino este texto com palavras de Ivan Isquierdo, Nada somos além daquilo que recordamos.
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