RESENHA LIVRO “A ARTE DE ESQUECER”

RESENHA LIVRO “A ARTE DE ESQUECER”

O livro “A arte de esquecer” aborda sobre o funcionamento do cérebro, os mecanismos associados a perda de memórias. Por que esquecemos? Será que precisamos esquecer? Existem memorias que nos, que atrapalham que perturbam, que nos traz medo, desconforto. Outras memórias nos prejudicam ou até mesmo nos perseguem. Para dar início, os mecanismos da memória se fartam, pois a nossa memória tem um limite. Esquecemos para poder pensar, pois se ocupássemos todo o nosso tempo na construção de memórias, não sobraria espaço para desempenhar as atividades do dia a dia. Existem memórias que nos impedem de adquirir outras novas, ou outras antigas, mais importantes, e por isso é necessário esquece-las.

Há quatro maneiras de esquecimento. O método mais estudado é a extinção, o qual tem um valor adaptável para as pessoas, impedindo-as de persistir na realização de comportamentos ou manter pensamentos que não se ligam com a sua realidade atual. Isso acontece quando o estímulo condicionante se desvincula ao estímulo incondicionado, com o qual era aliado e portanto a resposta não acontece pois deixa de ser necessária. Ainda utilizam a extinção da memória na terapia de exposição pois os resultados são positivos no tratamento de fobias, em que o terapeuta expõe ao paciente situações que lhe trazem medo. 

Também existe a repressão, que é popular graças a Freud. A repressão pode ser voluntária e inconsciente. Na voluntária o sujeito tenta cancelar a evocação de memórias que lhe causam desconforto ou mal-estar naquele momento. Já na inconsciente o cérebro faz este processo por conta própria, como tentativa de autoproteção. Claramente, as duas formas de repressão caracterizam-se com igualdade. Se o cérebro controla determinada memória, em algum lugar (seja ele voluntário ou não) deve ter sido produzido algum estímulo o qual deve derivar da própria memória, por definição. Ambas são mecanismos ativos e podem surgir como consequência de estímulos específicos.

Existem alguns tipos de memórias. Primeiramente a memória de trabalho, que conserva as informações conforme vão surgindo por um período de tempo curto. Ela forma outras duas memórias sendo a memória de curta duração que demora poucas horas, mas o tempo necessário para que se forme a memória de longa duração que pode durar dias ou anos. Existe também, o esquecimento real, que são memórias que duram pouco tempo, e se não revividas, desaparecem por falta de uso.

Segundo o autor A melhor forma de manter viva a memória, em geral, é por meio da leitura. A melhor forma de manter viva cada memória em particular é recordando-a.