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A BUSCA PELO PRAZER

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Por:   •  28/4/2014  •  847 Palavras (4 Páginas)  •  441 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – CAMPUS CARIRI

FILOSOFIA DA PSICANÁLISE – 7° SEMESTRE

SAMUEL BEZERRA DE SOUZA

A Busca pelo Prazer

A sociedade cria atributos e realizações que colocam o homem no lugar daquele que tem, que é importante, porém existem certos homens que não comungam desses atributos. Freud se via como este homem.

A religião como uma ilusão. Freud questiona a religião como um sentimento de natureza primária, para ele a religião não é desta natureza, questiona se a religião é necessária para o ser humano. Freud tentará achar uma explicação psicanalítica, isto é genética para a religião. Ele afirma que o ego se apresenta como sendo algo autônomo e unitário distinto de tudo o mais, mas esta aparência é apenas uma ilusão, pois o ego continua para dentro sem qualquer delimitação nítida com o Id, à qual o ego serve como uma espécie de fachada. Apenas no auge do sentimento de amor, a fronteira entre ego e objeto ameaça desaparecer, o homem enamorado diz que o eu e o tu são um só. A patologia nos familiarizou com estados fronteiriços entre o ego e o mundo externo, para estas pessoas seu próprio corpo, suas percepções lhe parecem estranhas como se não lhes pertencessem, assim o sentimento de nosso próprio ego está sujeito á distúrbios.

O sentimento do ego do adulto passou por um desenvolvimento que não pode ser demonstrado, mas pode ser pensado com um razoável grau de probabilidade. O ego da criança é formado pelo contraste com um objeto, que existe exteriormente, o reconhecimento do ego acontece pelas múltiplas e inevitáveis sensações de sofrimento e desprazer, cujo afastamento e cuja fuga são impostos pelo princípio do prazer. Nesta busca o ego é isolado de tudo que pode tornar-se fonte de desprazer, e nesta busca pelo prazer algumas coisas aparentam ser difíceis de serem abandonadas, por proporcionarem prazer, são, não ego, mas objeto e certos sofrimentos que se procura extirpar mostram-se iseparáveis do ego, por causa de sua origem interna, assim através de uma direção deliberada das próprias atividade sensoriais e de uma ação muscular apropriada podemos diferenciar entre o que é interno, ou seja pertencente ao ego e o que é externo, assim introduziu-se o princípio de realidade, que deve dominar a vida do adulto.

A fim de desviar certas excitações desagradáveis que surgem do interior, o ego não pode utilizar senão os métodos que utiliza contra os desprazeres do exterior e este é o ponto de partida de importantes distúrbios patológicos. Em muitas pessoas este sentimento primário do ego persiste, neste sentido ao lado de componentes demarcados pela maturidade coexiste um conteúdo ideacional que seria aidéia de um vínculo com o universo - sentimento oceânico.

Para Freud um presuposto de bastante relevância era o fato do esquecimento não significar a destruição do resíduo mnêmico, tudo é preservado e em circunstâncias apropriadas – ex. regressão volta com força. O passado acha-se preservado na vida mental. O sentimento oceânico existe em muitas pessoas e estre seria derivado de uma fase primitiva do sentimento do ego, e será esse sentimento a fonte das necessidades religiosas.

A derivação das necessidades

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