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A Bioética e Movimento Antivacinador

Por:   •  23/8/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  619 Palavras (3 Páginas)  •  177 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ[pic 1]

PSICOLOGIA     9º PERÍODO    TURMA: A       TURNO: NOTURNO

DISCIPLINA: ELETIVA - BIOÉTICA

                       PROF.: MÁRIO SALLES

                      ALUNO: YANKA LESTECHEN

TDE 3

Atualmente, a população brasileira conta gratuitamente com 19 vacinas ofertadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) é reconhecido internacionalmente por eliminar e/ou, ao longo dos seus 43 anos de existência diversas doenças que consequentemente poderiam causar sequelas ou morte.

Mas mesmo com sua eficácia comprovada ao longo de tantos anos, os movimentos antivacinas estão em crescente aumento. Na internet, mais precisamente nas redes sociais, existem diversos grupos que tratam abertamente sobre o tema. São compartilhadas matérias e artigos (a maioria em inglês) sobre possíveis reações às vacinas e relacionadas ao autismo. Alguns dos motivos apresentados para a não vacinação podem ser filosóficos, religiosos, por medo de reações adversas e até por orientação médica ou de outros profissionais de saúde.

Nos EUA esse movimento tem bastante importância desde 2007 graças a militância de Jenny McCarthy, ex-coelhinha da Playboy, ela atua ativamente, após ter o filho diagnosticado com autismo.

Nos EUA, os pediatras podem negar atender crianças não vacinadas. No Brasil, a vacinação é obrigatória e em ambas as regiões os pais podem ser responsabilizados pela não vacinação. No caso dos EUA, podem ser responsabilizados os pais que, caso seja identificado, tenha sido responsável por gerar um surto numa escola, por exemplo. Também existem as “Pox Party” que são “festas da catapora” onde os pais tentam fazer que os filhos sejam contaminados pelo vírus, por acreditarem que a doença é mais leve em crianças.

Até o presidente dos EUA, Donald Trump entrou na polêmica das vacinas, sinalizando com a possibilidade de criar um comitê para revisar a política nacional de vacinação.

No Brasil existem grupos adeptos ao movimento, e segundo a Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) o grupo adepto  ainda é pequeno, mas mas deve ser observado com cuidado para evitar a mesma proporção alcançada nos EUA e na Europa:

cuidado com a propagação de informações pela internet. É preciso embasamento científico antes de tomar decisões que podem afetar a coletividade. Na Europa e nos EUA, é cada vez maior o número de pais e pessoas que optam por não tomar vacinas. O movimento antivacina também ganha adeptos no Brasil. A atitude é acompanhada com atenção pelo Ministério da Saúde que já verificou queda em algumas coberturas vacinais (p.36).

        Países como a França e a Itália estudam medidas para tornar a vacinação obrigatória. Na França,  três vacinas são obrigatórias e outras 11, recomendadas. O objetivo do governo é tornar todas obrigatórias. Na itália, foi aprovado em maio uma lei que restabelece a obrigatoriedade da vacinação de crianças de 0 a 6 anos.  No Brasil, a vacinação é obrigatória, e é possível perceber que, na França por exemplo, ainda morrem crianças vítimas do  sarampo, doença que no Brasil em 2016 foi erradicada, recebendo da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) o certificado de eliminação.

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