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A CRIAÇÃO DA PRIMEIRA INSTITUIÇÃO PARA ALIENADOS

Por:   •  30/9/2016  •  Resenha  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  147 Visualizações

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A CRIAÇÃO DA PRIMEIRA INSTITUIÇÃO PARA ALIENADOS

Desde muito tempo, que estudiosos procuravam entender certas atitudes anormais de pessoas, pois agiam, falavam e reagiam com muita variação de humor. Ao final de muito estudo descobriram que essas pessoas sofriam de uma doença chamada de transtorno comportamental ou esquizofrenia e que por eles foram chamado de ‘’alienados’’.

Assim perceberam que esses alienados precisavam de atenção especial e de serem supervisionados e acompanhados.  Foi então que surgiu a “necessidade da criação de um manicômio ou estabelecimento especial para o tratamento dos alienados” (pag. 984), assim evitando-se de que os mesmos fossem parar em cadeias ou lotar enfermarias dos hospitais, o que se tornaria insustentável porque não teriam as mesmas condições de vida que precisariam.

   Após muitas conversas criou-se uma lei para a criação provisória de uma casa para loucos como assim também eram chamados. E “para cumprir-se o disposto no artigo 5 da lei provincial...cumpre calcular previamente o número provável de alienados que deve conter o hospital, exigiram-se informações para servir de base a esse calculo, ainda não vieram todos”.

   Mesmo assim, chegou-se um tempo onde este lugar estaria superlotado e então saberiam da “falta de capacidade que oferece para os enfermos, que existem ai aglomerados”. Ao mesmo tempo desfrutaram de um ambiente super organizado, pois foi elaborado esse lugar pensando na doença em si dos “alienados”.  

   Os compartimentos da casa apenas permitiam a separação dos sexos e das classes dos enfermos agitados e os tranqüilos. Para que o estabelecimento se aproxime dos tipos que a medicina alienista exige, foram necessário ter divisões para agitados, incômodos, imundos e epiléticos, tranqüilos e enfermaria.

   ...Se pretendeis que aquela casa deixe de ser simplesmente uma hospedaria de infelizes para tornar-se verdadeiro hospício em que os enfermos possam recuperar a saúde e com esta o uso da razão, decretai a cota necessária para que ela possa ter um medico especialista. (São Paulo, 1881).

   Foi então que se viu realmente que “esse estabelecimento não pode ser outra coisa se não uma casa de reclusão de loucos, mas nunca um asilo de infelizes privados da razão” (pag. 989).

   Assim no século XX iniciou-se o árduo trabalho em instituições com a presença de médicos especializados para cuidar dos “alienados” juntamente com ordens religiosas que auxiliavam no restante dos atendimentos.

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