A DEPRESSÃO E SUICÍDIO
Por: Evinhacavalcante Cavalcante • 11/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.625 Palavras (7 Páginas) • 329 Visualizações
Depressão e suicídio
Há uma estimativa de que a mortalidade por suicídio amentou 60% nos últimos 45 anos.
Estudos dizem que um milhão de pessoas cometeram suicídio no ano de 2000, que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio e a cada 3 segundos uma nova pessoa tenta suicídio no mundo.
O suicídio está entre as três maiores causas de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos.
Há, Porem, casos de suicídios também entre crianças e entre pessoas acima de 65 anos, e esse índice tem sido crescente.
O impacto psicológico, social e financeiro do suicídio em uma família ou comunidade é imensurável.
Suicídio é um problema complexo para o qual não existe uma única causa ou uma única razão. Ele resulta de uma complexa interação de fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais, culturais e ambientais.
Segundo o texto, há relatos de que uma das dores que causam mais padecimento é a do bullyng, que é um fenômeno complexo, seja por adoecimento mental ou como sociopatia que é caracterizado por atos antissociais repetidos de opressão, discriminação e até mesmo em atos violentos como a agressão de pessoas ou grupos.
Outra causa de padecimento é por motivo de depressão. Ela é o diagnóstico mais comum em suicídios consumados. Em Todo o mundo, os transtornos depressivos diagnosticados é a quarta causa de mobilidade e incapacitação, pois atinge 121 milhões de pessoas. Segundo a OMS a estimativa é que até 2020, a depressão será a segunda causa de adoecimento no mundo, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. Na síndrome depressiva todos se sentem deprimidos, tristes, solitários e instáveis de tempos em tempos, mas marcadamente esses sentimentos passam. Contudo, quando os sentimentos são persistentes e interferem na vida normal, usual da pessoa, eles tornam-se sentimentos depressivos e levam a um transtorno depressivo. Num estado deprimido a pessoa altera a forma como se relaciona consigo, com os outros e com o mundo.
Segundo o psicanalista Jaques Lacan (1983), o depressivo desistiu de lutar e sofre por isso, por não enfrentar a batalha, ele sofre por ter recuado, e muitas das vezes ele não procura a família nem o profissional da saúde por medo de que estes não o entendam e por ele mesmo não se aceitar, se colocar numa posição negativista, de fracasso, muitas das vezes o suicídio lhe parece a melhor opção. É uma forma de se livrar de tudo.
Alguns dos sintomas comuns de depressão são: sentir-se triste durante a maior parte do dia, perder o interesse em atividades rotineiras, perder peso ou ganhar peso, dormir demais ou de menos ou acordar muito cedo, sentir-se cansado e fraco o tempo todo, sentir-se inútil, culpado e sem esperança, sentir-se irritado e cansado o tempo todo, sentir dificuldade em concentrar-se, tomar decisões ou lembrar-se das coisas; ter pensamentos frequentes de morte e suicídio.
As pessoas depressivas mudam suas atitudes, comportamentos e cortam os seus laços sócias.
Todos esses relatos são fatos que podem ser percebidos tanto pela família como pela sociedade, mas muitas das vezes, ao contrario disso, ignoram, quando não o chamam de frescura e não buscam a compreensão do que, realmente, está havendo. Estudos dizem que perguntar a pessoas que relatam esses sintomas, se ela pretende cometer suicídio, diminui o ato.
Portanto, ver-se que há uma necessidade qualificar os profissionais da saúde, bem como da educação, para que dar o suporte e o auxilio necessário à pessoas com esses conflitos sociais.
Depois de ler o texto e assistir a dois filmes relacionados ao assunto pude compreender os seguintes fatos.
No filme o grito de socorro relata a historia de Jochem, sobre a pele do ator Stefan Collier, é um adolescente do ensino médio que passa os seus dias na escola sendo aterrorizado por um grupo de estudantes por simplesmente não se enquadrar no padrão de beleza estipulado pelos os mesmos, inclusive por seu professor, que vendo toda agressão não fazia nada para impedi-los. Esse bullying acaba levando Jochem a um quadro depressivo, o afastado quase que completamente do convívio social. Seus únicos momentos de alivio são nas aulas de música com uma professora particular (vó de David) que até então ninguém sabe, só depois do ocorrido é que descobrem o seu talento. E no abrigo de animais, onde ele tem a oportunidade de se aproximar de Vera (Dorus Witte), uma das meninas de sua classe, a qual ele se apaixona, porém não é correspondido.
Conforme Jochem vai ganhando a empatia de Vera, a mesma se sente incomodada com as agressões que ele sofre diariamente e tenta ajuda-lo, assim como David (Robin Boissevain), mesmo tendo receio de sofrer retaliações. Mas, quanto mais tentam ajudá-lo, mas ele se afunda em seu próprio mundo, o que acaba servindo de combustível para alimentar a ira dos valentões que o atormentam incansavelmente. No desenrolar das cenas, acompanhamos como as vidas dos personagens principais se desenvolve dentro e fora do ambiente escolar, assistimos Jochem sendo torturado fisicamente e psicologicamente, até que a violência que é cometida contra ele chega ao seu limite, fazendo com que ele não comparecesse na escola no dia seguinte. Isso desperta em David um sentimento de culpa por não ter continuado com a mão estendida para Jochem enquanto ele pediu desesperadamente por ajuda. Obstinado, ele saí atrás de Jochem na companhia de Vera, mas durante essa busca, acabam descobrindo da maneira mais difícil, eles descobrem que Jochem cometeu suicídio.
O que leva à mãe David, que é jornalista, a escrever uma matéria de conscientização sobre o drama que o colega do filho viveu intensamente. E David faz uma homenagem pra ele na escola, onde expõe tudo o que o adolescente sofreu inclusive o que aconteceu na ultima noite de vida de Jockem.
O outro foi o Silencio de Melina interpretada por (Kristen Stewart), conta a historia de uma menina que tinha uma vida cheia de amigos, brincalhona e que a partir de um estupro ela começa a ter comportamentos diferentes.
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