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A Depressão na terceira idade

Por:   •  7/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.634 Palavras (7 Páginas)  •  229 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O envelhecimento é hoje um fenômeno universal, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. No Brasil, segundo Organização mundial de saúde (OMS), até o ano de 2025, a população idosa no Brasil crescera 16 vezes, contra cinco vezes da população total. Isso classifica no pais como sexta população do mundo em idosos, correspondendo a mais de 32 milhões de passos com 60 anos ou mais de idade segundo a mesma OMS (FACO,2007)

Esse aumento da população idosa está associado á prevalência elevadas de doenças crônico degenerativas, dentre elas aquelas que comprometem o funcionamento do sistema nervoso central, como as enfermidades neuropsiquiátricas, particularmente a depressão. Lacerda (2009) menciona que embora qualquer individuo esteja sujeito a sofrer transtornos depressivos em qualquer fase da vida, nas pessoas que atingiram a terceira idade a probabilidade de padecer desta doença é ainda maior, pois apresentam inúmeras limitações e perdas, tendo como conseqüências sentimentos de auto depreciação

Tendo em vista a relevância dos dados acima, foram levantados a seguinte problematizarão:

A presente pesquisa terá por objetivo coletar dados que demonstrem as causas do transtorno depressivo em idosos, as possíveis intervenções bio/psico/sociais que possam influenciar diretamente no tratamento e na melhoria na qualidade de vida, apresentado possíveis soluções para o alivio do seu sofrimento, bem como contribuir pra minimizar a medicalização e desafogar o sistema publico de saúde em relação a pacientes portadores de transtorno depressivo na senilidade.

2 Referencial teórico

2.1 Definição do termo depressão

De acordo com Souza (2009), entende-se por depressão o estabelecimento do quadro crônico de tristeza, irritabilidade, perda de apetite, fadiga, insônia ou hipersônia, baixa auto estima, dificuldade em tomar decisões e sentimentos de desesperança.

Esse quadro associado á falta de estrutura para lidar com o idoso agrava o estado depressivo, sendo necessária a imediata intervenção dos profissionais da saúde e afins para lidar com a saúde na senilidade.

2.3 Depressão na terceira idade

Os idosos, por apresentarem característica bastante peliculares das demais faixas etárias, requerem uma avaliação de saúde mais cuidadosa, a fim de identificar problemas subjacentes a queixa principal. Portanto faz-se necessário priorizar, no seu atendimento, a avaliação multidimensional, geriátrica abrangente ou avaliação global.

Conforme BLAZER (2003), nos pacientes idosos, o transtorno depressivo costuma ser acompanhado por queixas somáticas, hipocondria, baixa auto estima, sentimentos de inutilidade, humor desforço, tendência auto depreciativa, alteração do sono de alterações vegetativas, perda da auto estima, sentimentos de abandono e dependência, eventuais sintomas psicótico déficit cognitivo variável e pensamentos de suicídio.

Gazalle et. al (2004) desenvolveram uma pesquisa entrevistando 583 indivíduos de 60 anos ou mais, residentes na zona urbana da cidade de Pelotas (RS) e observaram que a incidência da depressão foi significativamente maior em indivíduos do sexo feminino e que apresentam maior media de sintomas depressivos. Entre as mulheres, a prevalência de investigação na ultima consulta medica foi de 28,7%, enquanto entre os homens o percentual foi de 14,8%

Segundo os autores, 61,7% da amostra eram mulheres, 49,7% tinham idade entre 65 e 74 anos, 86,9% possuíram a pele de cor branca 51,9% viviam com companheiro, 22,9% apresentavam nenhum ano de escolaridade de 45,9% pertenciam as classes D e E. Em relação á idade, as prevalências de investigação de depressão na ultima consulta foram de 19,5%, 25,7% e 23,3% em idosos de 60 a 64 anos, 65 a 74 anos e 75 anos ou mais, respectivamente.

Indivíduos que vivem sem companheirismo tem maior prevalência de investigação de sintomas depressivos (28,6%) do que aqueles que vivem com (18,6%). A prevalência de investigação de depressão na ultima consulta medica foi similar entre indivíduos com pele de cor branca (23,9%) ou não (20,0%). Os pesquisadores constataram também que, nesta, mesma amostra, a prevalência de tristeza foi de 43%, de ansiedade 48% e a falta de disposição 74%. A prevalência alta destes sintomas, que são os principais sintomas que compõem o quadro clinico de depressão, indica que a magnitude do problema nesta população é alta e vem sendo pouco investigada. Alem disso, estudos na literatura mostram que a prevalência de depressão pode chegar a 32%.

Aaron e Blad (2010) destacam como possíveis causas da pressão em pessoas na terceira idade, as mudança que nos âmbitos físico, social e emocional.

Em termos físicos, o individuo que atinge a senilidade possui uma delibidade geral nas funções orgânicas, que requer a adaptação do corpo e sua dinâmica, com o meio e consigo mesmo. Essas limitações podem associar-se as dificuldades psicológicas próprias da idade, no sentido do individuo não aceitar essa nova condição e resignar-se em procurar novas formas de ser.

Alem disso, podemos destacar como fatores sociais, a mudança no contexto familiar - o falecimento do cônjuge, os filhos que se casaram e moram longe, os parentes próximos que se esquece do idoso, bem como a aposentadoria aliada ao valor ínfimo recebido por esses idosos, que não conseguem sozinhos custear suas despesas, vivendo em solidão e abandono.

Muitos idosos precisam deixar sua casa morar com filhos, genros e netos, sendo este fator dilacerante para a vida emocional.

Assim, devido á falta de espaço para constituir-se a si mesmo, interna e externamente, o idoso é afetado em sua dinâmica psíquica, instalando-se ai um quadro de depressão.

Esta evidente, portanto, que o bem estar psicológico na velhice esta relacionado auto estima, auto conceito e auto imagem, conceitos estes que desenvolvem parte de nossa personalidade, eles são essenciais para envelhecermos com saúde mental, pois na velhice é exigido uma auto aceitação das próprias limitações em varias situações da vida. (BALLONE, 2007)

2.3- E POSSIVEL MINIMIZAR O ADOECIMENTO DE DEPRESSÃO NA TERCEIRA IDADE ATRAVÉS DE QUE FORMA

Tratamento medicamentoso: Souza (2009), menciona que embora existam muitos tratamentos farmacológicos para depressão, os medicamentos utilizados para tratar a depressão, os medicamentos utilizados para detratar a depressão maior podem divididos em cinco categorias principais: inibidores seletivos

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