A Dialética da Psicopatia
Por: gabrielabritogb • 30/5/2019 • Artigo • 4.240 Palavras (17 Páginas) • 115 Visualizações
DIALÉTICA DA PSICOPATIA: COMO A EDUCAÇÃO ESTÁ CONTRIBUINDO PARA A FORMAÇÃO DE NOVOS PSICOPATAS NA SOCIEDADE BRASILEIRA
Gabriela Ramos Brito
RESUMO:
Este presente artigo averiguou a cronologia da psicopatia ligado ao desenvolvimento de construção da personalidade em crianças e adolescentes no âmbito escolar, particularizando questões diagnósticas preambulares. Portanto, a busca de uma nomenclatura mais apropriada para descrever as manifestações divergentes precoces, a construção e utilização de instrumentos de avaliação dirigidos à psicopatia em jovens, bem como a estabilidade dos sintomas ao longo do desenvolvimento, têm sido preocupações rotineiras nas indagações atuais. Pode-se afirmar que a presença de traços de psicopatia na infância e adolescência ainda suscita questionamentos, demandando por estudos diários que examinem a exterioridade evolucional e o fundamento fatorial da personalidade,preferivelmente, interiormente no pensamento abrangente global dos transtornos de personalidade.
Palavras-chave: personalidade - infância e adolescência - comportamentos antissociais - psicopatia – âmbito escolar.
UVV - UNIVERSIDADE DE VILA VELHA - ES
TURMA - D1MA TURNO: MATUTINO
ALUNA: GABRIELA RAMOS BRITO
DIALÉTICA DA PSICOPATIA: COMO A EDUCAÇÃO ESTÁ CONTRIBUINDO PARA A FORMAÇÃO DE NOVOS PSICOPATAS NA SOCIEDADE BRASILEIRA
1. INTRODUÇÃO
Sendo classificado como um fenômeno da mente humana, a psicopatia infantil por si só instiga variáveis discussões ao seu respeito, visto que é consideravelmente complexo estabelecer com eficiência a exposição do transtorno nas crianças. Portanto, se a criança apresentar indícios de psicose que podem se enquadrar na psicopatia ela não estará predestinada a se tornar uma delinquente ou assassino em série em sua vida racional, embora o maior número dos casos publicados na cronologia da sociedade, em que grandes homicídios frequentes obtiveram em priori exteriorizações logo em sua infância. Estabelecer que uma criança possui /////////////////////a psicopatia é algum tanto especulativo pois ao efetivar diagnósticos dos testes de personalidade no indivíduo, deve se perceber sinais específicos, tais como a alteração abundante, a quebra de laços no convívio com familiares, em especial a convivência com outras crianças em seu meio, a criança que possui a doença pode manifestar uma característica mais adquirida no transtorno sendo a crueldade e tortura contra os animais.
A discrepância encontrada entre os estudiosos do tema descrito é se a criança nasce ou pode se tornar um psicopata no decorrer de sua conforme o meio em que vive. Argumenta-se (Frick, 2002), teoricamente, que há uma certa coerência dos traços de personalidade na adolescência até a idade adulta onde há diversas semelhanças na literatura sobre a psicopatia em adultos. (Seagrave & Grisso, 2002 ) Aponta que se torna unicamente difícil diagnosticar o transtorno na adolescência, pois segundo Seagrave este é o período principal da mudança no desenvolvimento do adolescente. Cleckley (1976) Observou que, condutas efêmeras que se adquire na infância e na adolescência pode relembrar traços psicopáticos, no entanto amenizam-se consideravelmente adiante essa fase. Avaliando - se casos comprovados possivelmente nota - se o empecilho na aceitação da diagnose e do tratamento da psicopatia infantil, tanto pela família em aceitar a doença, quanto pela sociedade.
Por conseguinte, a doença pode ser confundida com atitudes consideradas normais entre os adolescentes, podendo assim dificultar e consequentemente retardar o tratamento, podendo assim agravar os sintomas com o passar dos anos.
A escolha do tratamento necessita do auxílio de familiares, educadores e terapeutas especializados no qual, de fato, exista uma qualidade de vida adequada proporcionada para a criança ou adolescente e assim beneficiando a melhora do convívio com familiares, apresentando melhoras significativas no contexto trabalhado ao qual esse paciente está inserido.
Destarte, este artigo tem como finalidade responder à indagação: “De que aspecto deve se dar o correlacionamento entre escola e família na circunstância de uma criança que adquira a dificuldade na atuação de suas maneiras?” de resto teremos uma sucinta definição do transtorno de conduta, distinguindo - o do comportamento normal , e seu tratamento.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 HISTÓRICO E DEFINIÇÃO
A definição de psicopatia vem sendo, ao longo evolucional da sapiência na várzea da psicopatologia, devido a sua diversidade pode se considerar alvo de muitas controvérsias entre os aspectos analisados neste distúrbio (social, moral, criminal etc.). Através de um grande número de configurações a literatura existente pode se caracterizar facilmente, o que o torna complexo, pois para um primeiro contato com a pesquisa, poderá abordar um breve esclarecimento do conceito, tanto em termos descritos como etiológicos e patogênicos.
No início do século XVII, médicos que trabalhara com doentes mentais começaram a notar que entre seus pacientes alguns deles, pareciam aparentemente normal, no qual chamou - se de “depravação moral” ou “insanidade moral”, em que indivíduos não apresentavam nenhum tipo de senso de ética ou de os direitos das outras pessoas.
A primeira vez em que o termo “psicopata” começou a ser aplicado foi por volta do século XX. Por conseguinte em 1930 a expressão foi alterada para “sociopata” visando destacar as problemáticas que esse indivíduos geram para a sociedade. Hodiernamente, pesquisadores voltaram a usar a expressão “psicopata” pois, alguns deles o preferem para dirigir - se a uma doença mais grave, ligado a características genéticas, capazes de produzir cidadãos considerados totalmente nocivos a sociedade, seguindo a usar o
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