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A Diferença de Neurose e Não Neurose

Por:   •  24/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  806 Palavras (4 Páginas)  •  102 Visualizações

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ATIVIDADE DE ASSIMILAÇÃO

Com base no conteúdo trabalhado do livro "Neurose e não neurose", explique as principais diferenças entre neurose e não neurose no que diz respeito à: paraexcitação ou escudo protetor; processo primário e secundário; funções egóicas (realitária, simbólica, imaginativa, sublimação e mecanismos de defesa). 

Neurose e Não Neurose, sua principal diferença são:

  • Não Neurose: A não Neurose abrange todas as configurações do narcisismo, dominam os distúrbios na constituição do narcisismo e as perturbações no investimento libidinal do self, quanto das fronteiras e funções do ego.  A Não Neurose abarca os quadros que têm sido denominados estados-limite, dos quais o borderline pode ser visto como paradigma.
  • Paraexcitação ou escudo protetor: A energia será descarregada, na forma de energia não ligada.
  • Processo Primário: O processo primário, em seu funcionamento normoneurótico, se caracteriza pela livre circulação de energia no interior de uma rede de representações é constantemente ampliada por mecanismos como condensação e deslocamento. A circulação de energia segue o princípio do prazer/desprazer, buscando a realização do desejo. Exemplos: A associação livre, o sonho e o devaneio.
  • Vários conflitos da primeira infância.
  • Princípios de realidade.
  • Funções egoicas: Inúmeras funções são realizadas pelo ego, tais como funções realitária, simbólica e imaginativa, a sublimação e os mecanismos de defesa, sempre com o objetivo de demonstrar como as coisas se passam na Não Neurose.
  • Realitária:
  • Tende a confundir realidade e fantasia.
  • A função realitária está mal constituída.
  • A realidade não existe, ele não vê as coisas assim, com todas as consequências dessa forma de enxergar o mundo.
  • O não neurótico pode até entender intelectualmente, mas, emocionalmente, isso é inconcebível.

  • Simbólica:
  • O não neurótico, não constituiu o símbolo para a “ausência”.
  • Muitas perturbações psíquicas, comportamentos e somáticas do não neurótico são expressões do não-simbolizado e das defesas mobilizadoras contra a angústia que ele desencadeia.

  • Imaginativa:
  • A função imaginativa é a capacidade humana de criar símbolos, a função imaginativa é a capacidade de criar imagens, dando figurabilidade aos movimentos anímicos.
  • A imaginativa traduz as tendências pulsionais na forma de fantasias.
  • Ela se manifesta no brincar, nos sonhos e nos devaneios, nas alucinações e nas artes.
  • Pode ser temporária ou duradoura e pode afetar tanto o neurótico quanto o não neurótico.
  • Sublimação:
  • O não neurótico pode ter mais dificuldade com a sublimação porque toda a questão do prazer está comprometida por uma necessidade anterior, muito mais premente, de tentar ligar a energia a energia não ligada.
  • Há atividades pseudossublimatórias, como trabalho, esportes etc., mas seu uso é defensivo e, por vezes, compulsivo.
  • Essas atividades podem produzir alívio, o que é diferente de prazer.
  • Mecanismos de defesa:
  • Angústia de aniquilamento e de fragmentação.
  • Angústia de separação e de intrusão.
  • Neurose: a Neurose inclui as formas de subjetividade em que predominam dificuldades no campo do objeto do desejo.
  • Paraexcitação ou escudo protetor: Uma Paraexcitação bem constituído, permite efetuar a ligação da energia, mantendo-a disponível no interior do aparelho psíquico para realizar as funções egoicas necessárias.
  • Processo Primário
  • Processo Secundário: O processo Secundário é o regime de funcionamento que efetua a ligação da energia psíquica. O trabalho psíquico com a pulsão segue o princípio de realidade e usa a lógica consensual.
  • Princípios de prazer.
  • Funções egoicas: Inúmeras funções são realizadas pelo ego, tais como funções realitária, simbólica e imaginativa, a sublimação e os mecanismos de defesa, sempre com o objetivo de demonstrar como as coisas se passam na Neurose.
  • Realitária:
  • Quando está bem constituída, o sujeito reconhece que a realidade não se dobra a seu desejo nem pode ser criada a partir de sua onipotência. O mundo tem resistência própria e não se confunde com seu desejo ou com sua fantasia.
  •  O neurótico é capaz de conhecer esse setor da realidade.
  • Ele vê sujeito e objeto como entidades separadas, o que acarreta outras consequências, outra visão de mundo.
  • O neurótico entende emocionalmente que, em certo nível, precisa se adaptar ao mundo, já que este não se adaptará a ele.
  • Simbólica:
  • O neurótico constituiu e maneja bem o símbolo que presentifica para o psiquismo o “nada”, o “negativo”, aquilo que “não está”.
  • Imaginativa:
  • A função imaginativa é a capacidade humana de criar símbolos, a função imaginativa é a capacidade de criar imagens, dando figurabilidade aos movimentos anímicos.
  • A imaginativa traduz as tendências pulsionais na forma de fantasias.
  • Ela se manifesta no brincar, nos sonhos e nos devaneios, nas alucinações e nas artes.
  • Pode ser temporária ou duradoura e pode afetar tanto o neurótico quanto o não neurótico.
  • Sublimação:
  • O neurótico é capaz de ter um prazer genuíno com atividades sublimatórias, como trabalhar, praticar esportes, brincar, fantasiar etc.
  • Mecanismos de defesa:
  • A principal defesa neurótica diante da angústia de castração é o recalcamento, o que vai incidir precisamente sobre as representações que a desencadeiam.
  • A inibição, portanto, é a forma de sofrimento mais característica da subjetividade neurótica.

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