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A ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

Por:   •  6/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  605 Palavras (3 Páginas)  •  151 Visualizações

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ATIVIDADE SOBRE ÉTICA versus ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

OBJETIVO DO TRABALHO – NOMES:        O presente trabalho tem como objetivo propiciar a reflexão sobre a elaboração de documentos escritos produzidos pelo psicólogo (resolução 06/2019). A presente resolução, assim como as anteriores, visa reduzir o número de queixas  em relação a qualidade destes documentos. Contudo, o que se observa na prática clínica, é que ainda existem processos éticos decorrentes de ‘falhas’ na apresentação final dos material escrito, especialmente em laudos psicológicos. Assim, a partir de trechos retirados de laudos psicológicos, o aluno irá realizar comentários/críticas embasados na resolução 06/2019 e nos principios éticos estudados na disciplina.

DICA: Atentem aos princípios norteadores trazidos na resolução 06/2019 que destaca as técnicas da linguagem escrita e os princípios éticos, técnicos e científicos da profissão. (ex.: É importante que os documentos apresentem uma linguagem clara, correta, com encadeamento de ideias, permitindo a comunicação e compreensão do trabalho técnico exposto).

O documento é a apresentação final de todo um trabalho, portanto, inadequações no uso da expressão escrita formal desvalorizam todo um processo, além de impactar negativamente na vida de famílias e pacientes atendidos.

COMO REALIZAR A ATIVIDADE (em dupla ou individual)

O trabalho deve ser entregue via moodle na data estabelecida pelas professoras (27/05).

- Deve constar um breve comentário/análise crítica (até 5 linhas) de cada vinheta/trecho retirado de documentos escritos a partir das informações da literatura sobre a área.

VINHETAS        

  1. E de repente, surge aquele estranho querendo abusá-la, atacando-a da forma mais cruel que uma criança pode conceber . . . Essa paciente está muito sentida, com aqueles soluços que parecem do fundo de sua alma infantil”. “Joana é uma mulher guerreira e muito sofredora”.

Ambos exemplos da vinheta são carregados de uma subjetividade destoante do caráter objetivo previsto para o modelo científico. O uso de “da forma mais cruel que uma criança pode conceber” não denota clareza e a seguinte descrição do estado da paciente é, aparentemente, desnecessária. Também, a descrição de Joana (pseudônimo?) não parece atribuir valor ao caso documentado.

  1. “Sr. João demonstra um comportamento extremamente agressivo e, sem que haja mínimos critérios de segurança, quanto à doença mental/neurológica que acomete o Sr. João e que se apresenta como grave, seu contato com a filha não deve ser permitido, para segurança desta”

Considerando que “Sr. João” trata-se de um pseudônimo que assegura privacidade ao sujeito, a vinheta concorda com a norma culta da língua portuguesa e expõe a questão de forma dinâmica e articulada.

  1. “A partir das entrevistas realizadas com mãe, pai, fi lha, avós e tia materna da vítima, é possível afirmar, com certeza, que abusos sexuais e físicos ocorreram”.

Ao afirmar com certeza, o profissional não expõe “o raciocínio psicológico resultante da sua atuação profissional” (Art 6. § 1.) que concede certeza à sua conclusão acerca dos abusos sofridos pela vítima. Também, visando a preservação da privacidade dos envolvidos, a citação dos membros entrevistados da família poderia ser substituída pelo uso de “familiares” (ou expressão afim).

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