A EMPRESA MODERNA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA/UNEC[pic 1]

curso DE PSICOLOGIA [pic 2]

A EMPRESA MODERNA

Angela Aparecida de Bairros de Souza Maciel1; Camila Thatila²; Franciele Maria da Silva³; Neuzimar Lopes de Souza4;  

Luana Aparecida Teixeira5

1- Acadêmica do curso de Psicologia do Centro Universitário de Caratinga (UNEC).

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2- Acadêmica do curso de Psicologia do Centro Universitário de Caratinga (UNEC).

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3- Acadêmica do curso de Psicologia do Centro Universitário de Caratinga (UNEC).

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4-Acadêmica do curso de Psicologia do Centro Universitário de Caratinga (UNEC).

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5- Acadêmica do curso de Psicologia do Centro Universitário de Caratinga (UNEC).

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CARATINGA-MG

2015

INTRODUÇÃO

       Inicialmente a produção para comercio era artesanal, com a revolução industrial os trabalhos manuais foram substituídos por maquinas o que representou grandes avanços no séc. XX. Justamente nessa época, a psicologia ganhou destaque nas indústrias, com os princípios tayloristas com propósito de desenvolver testes para fazer seleção de funcionários. Com o tempo algumas criticas ao trabalho mecanizado e tecnicistas surgiram e algumas mudanças comerciais também aconteceram, começou com a diminuição da demanda de produtos industrializados, dessa forma as empresas precisaram procurar outros meios para atender a população, sem perder lucro. Todo esse processo de mudança que veio acontecendo nas empresas nos traz ao mundo contemporâneo.

      Então buscamos apresentar no trabalho as mudanças sofridas, como esta acontecendo o processo de adaptação a essa nova forma de trabalho e nova proporção que o consumo tomou como conseqüência de tantas mudanças. Abordamos também a influência e importância da psicologia na empresa moderna, apresentando basicamente semelhanças e diferenças entre a psicologia organizacional e psicologia social do trabalho, procuramos além de definir funções explicar como ambas trabalham para auxiliar a gestão de empresas, exemplificando e detalhando questões como a individualidade de cada trabalhador, suas relações consigo e interpessoais, para gerar resultados satisfatórios para os sujeitos de forma motivacional e a empresa com fins lucrativos.

A EMPRESA MODERNA

       Segundo SILVA (1999), as necessidades das empresas serem modernas, tem sido uma preocupação para diversos setores, tais como administradores, trabalhadores, empresários entre esses incluímos profissionais da área do RH.

       Essa preocupação se da inicialmente porque para o individuo da atualidade, o trabalho vem sendo  incapaz de ter um traço de identidade, além de ter perdido a centralidade trocando de lugar com o consumo, ou seja, o trabalho deixa de ser o centro e ainda se assume como condição para consumo. Nesse contexto, o individuo se mantém no trabalho, porque é a única forma para se manter suas despesas fixas, e algumas variáveis como contas básicas e adquirir um carro, uma casa, roupas, alimentos, etc.

       Dias, Mandelli e Silva comentam a ideia: “ Bauman (2001) aponta que o trabalho assim como outras dimensões da sociedade de consumo, precisa ser prazeroso ao individuo, não sendo mais medidos pelos seus efeitos vinculares seja com as organizações de trabalho, seja pela relação com os trabalhadores, seja no papel do trabalho na transformação da sociedade, ou seja, o trabalho não esta mais definido em classe ou em grupos amplos.”

       SILVA (1999), afirma que para o funcionamento ideal de uma empresa moderna são necessários quatro indicadores, sendo o primeiro referente a estrutura organizacional, o segundo referente a profissionalização dos funcionários, o terceiro ponto é o uso da melhor tecnologia, o quarto e para ele o mais importante indicativo é o processo de retirada dos discursos e projetos para a prática empresarial. Nesses indicadores de Silva, a psicologia organizacional pode contribuir para o crescimento da empresa.

     Tonetto, Amazarray, Koller e Gomes, baseados nos estudos de Malvezzi (2004) e Zanelli & Bastos (2004), consideram como processos psicossociais os fenômenos organizacionais, onde o trabalho é visto como objeto transformador que englobam múltiplos aspectos da vida do individuo, tais como aspecto, emocional, social, econômico, entre outros. E compreender essa interação vem sendo um dos principais desafios da psicologia organizacional do trabalho, a preocupação nasce quando percebemos as constantes mudanças que a empresa e o trabalhador tende a sofrer para acompanhar o mundo moderno, tendo que treinar habilidades novas em prazos curtos para se enquadrar.

      Dessa forma percebemos que todo esse processo de novidades não esta envolvido somente com o meio empresarial, o grande leque de tecnologias e mudanças que se abre também se relacionam as rupturas de valores, fazendo com que a forma de trabalho atual nas empresas seja flexível, buscando esse fenômeno também nos funcionários. Como a flexibilidade tornou-se indispensável, os indivíduos acabaram se tornando instáveis, porque a cobrança para ser aceito nas empresas muitas vezes, são as múltiplas funções. Sem atender a essa característica dificilmente o meio empresarial abrirá portas ao sujeito, isso torna o trabalho flexível necessário para a sobrevivência na sociedade moderna. E como conseqüências na bagagem vem acompanhada instabilidade, a ampliação da terceirização, trabalhos informais, que desqualificam e a sujeitam o trabalhador.

     Hoje não existem mais papeis rígidos, que anteriormente eram exercidos por vários anos no mesmo local, esse fato dificulta muito o trabalho nas empresas tanto para quem gerencia e administra, quanto para os funcionários. Então podemos dizer que psicologia organizacional e social do trabalho ajuda a mediar conflitos da área, buscando sempre a melhor estratégia para conseguir resultados que reflitam, a um bem estar, a melhores condições de trabalho em uma boa qualidade de vida a todos.

    Dias, Mandelli e Silva citam: “ Para Zygmunt Bauman no contexto contemporâneo a relação do trabalho, na sociedade moderna, pode ser interpretada como um grande desafio para a psicologia nesse campo de atuação.”