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A ESQUIZOFRENIA

Por:   •  14/6/2018  •  Resenha  •  7.752 Palavras (32 Páginas)  •  154 Visualizações

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Cap. 13 – ESQUIZOFRENIA

A esquizofrenia, normalmente inicia-se antes dos 25 anos de idade e persiste por toda a vida. É um distúrbio psíquico que afeta a consciência do próprio eu, as relações afetivas, a percepção e o pensamento. Uma doença metal crônica, com alterações cerebrais que dificulta o correto julgamento da realidade, requerendo tratamento por toda vida. Os clínicos devem estar cientes de que o diagnóstico da esquizofrenia, se baseia fundamentalmente na história psiquiátrica e no exame do estado mental, uma vez que não existe um exame laboratorial para tal condição. Mais comum em homens.

Esquizofrenia é um termo para expressar a presença de cisões entre pensamento, emoção e comportamento, não tendo um curso deteriorante.

  • Tipo paranoide: Não afeta a atividade intelectual. O indivíduo apresenta grande desconfiança, ansiedade e altos níveis de fúria, podendo se envolver em confrontos físicos e o primeiro episódio costuma acontecer em idades mais avançadas. Caracteriza-se pela preocupação com um ou mais delírios ou alucinações[1] auditivas frequentes, classicamente delírios[2] de perseguição[3] ou grandeza[4]. Esses pacientes costumam ter seu primeiro episódio da doença em idade mais avançada do que aqueles com os tipos catatônico ou desorganizado.

Cap. 12 – TRANSTORNOS RELACIONADOS A SUBSTÂNCIAS

O uso de drogas não está relacionado a questões morais ou legais, posto que estas questões variam de acordo com o país, a cultura e crença.

Algumas substâncias podem afetar estados mentais percebidos internamente, como o humor, e atividades observadas de forma externa, como o comportamento. Podem causar certos sintomas neuropsiquiátricos indistinguíveis de psicopatologias comuns sem causas conhecidas (p. ex., esquizofrenia e transtornos do humor), o que permite concluir que há relação entre os transtornos psiquiátricos primários e os que envolvem o uso de substâncias. Uma vez que os sintomas depressivos observados em algumas pessoas que não tomaram substâncias que alteram o cérebro não podem ser distinguidos dos sintomas depressivos daquela que tomou, pode haver algo em comum entre o comportamento de consumir substâncias e a depressão.

  • Dependência: Dois conceitos têm sido empregados para definir diferentes aspectos da dependência: comportamental e físico. Na dependência comportamental, enfatizam-se as atividades de procurar substâncias e evidências relacionadas a padrões de uso patológico, ao passo que a dependência física se refere aos efeitos físicos (fisiológicos) de episódios múltiplos

do uso de substâncias. A dependência psicológica, muitas vezes chamada de habituação, é caracterizada pelo desejo contínuo ou intermitente pela substância, para evitar estado disfórico.

Dois conceitos básicos caracterizam este transtorno:

  1. Tolerância: aos poucos a dosagem aumenta, pois, o corpo não reage mais a dosagem inicial.
  2. Abstinência: sente falta emocionalmente, fisicamente e organicamente, o indivíduo se angustia, o que gera sofrimento.

O principal elemento que caracteriza a dependência, é a necessidade de consumir mais do que se pretendia, fugindo ao controle e caracterizando um ciclo vicioso, pois o indivíduo busca a droga, usa, e quando se recupera dos efeitos usa novamente, mesmo vendo as perdas pessoais a sua volta não consegue parar.

Cap.27 – TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE

Os transtornos antissocial se caracteriza na adolescência e vida adulta, porém os primeiros sintomas aparecem na infância. Já o transtorno borderline se caracteriza na vida adulta. Os transtornos de personalidade, costumam ter uma tensão suicida enorme, as vezes muito teatral, porém, não menos sofridos.

  • Transtorno de personalidade Antissocial: Trata-se de uma incapacidade de se adaptar às normas sociais que governam vários aspectos do comportamento do indivíduo adolescente e adulto. Embora caracterizado por atos antissociais e criminosos de forma contínua, o transtorno não é sinônimo de criminalidade.

Os pacientes com transtorno da personalidade antissocial são capazes de enganar até mesmo o clínico mais experiente. Na entrevista, podem se mostrar bem-compostos e confiáveis, mas, sob esse verniz, há tensão, hostilidade, irritabilidade e raiva. Pode ser necessária uma entrevista provocadora de estresse, em que os pacientes são confrontados com inconsistências em suas histórias. Pacientes com o transtorno podem até parecer normais e mesmo charmosos e encantadores. Suas histórias, contudo, revelam várias áreas de perturbação do desempenho na vida. Mentira, falta às aulas, fuga de casa, furtos, brigas, abuso de drogas e atividades ilegais são experiências típicas com início da adolescência. Esses indivíduos impressionam os clínicos do sexo oposto com os aspectos coloridos e sedutores de suas personalidades, mas clínicos do mesmo sexo podem considerá-los manipuladores e exigentes.

Não exibem ansiedade ou depressão, um déficit que parece ser nitidamente incongruente com suas situações, embora ameaças de suicídio e preocupações somáticas sejam comuns. As próprias explicações sobre seu comportamento antissocial podem parecer despropositadas, mas seu conteúdo mental revela a ausência completa de delírios ou outros sinais de pensamento irracional. De fato, costumam ter um senso exaltado do teste da realidade e chegam a impressionar os observadores por sua boa inteligência verbal. São muito manipuladores e podem, com frequência, convencer os outros a participarem de esquemas fáceis para ganhar dinheiro ou conseguir fama e notoriedade. Esses esquemas podem levar os incautos à ruína financeira, ao embaraço social ou a ambos. Pessoas com o transtorno não dizem a verdade, e não se pode confiar que realizem qualquer tarefa ou tenham adesão a um padrão convencional de moralidade. Promiscuidade, abuso do cônjuge, abuso de crianças e dirigir embriagado são acontecimentos comuns em suas vidas. Um achado notável é a falta de remorso de seus atos, isto é, parece faltar-lhes uma consciência.

  • Transtornos de Personalidade Borderline: Pacientes com tal condição se situam no limite entre a neurose e a psicose e se caracterizam por afetos, humor, comportamento, relações objetais e autoimagem extraordinariamente instáveis. (A principal característica do borderline é a instabilidade).

Os indivíduos afetados quase sempre parecem estar em estado de crise. São comuns as oscilações do humor. Eles podem ser queixosos em um momento, depressivos no seguinte e mais tarde se queixar de que não têm sentimentos. Podem ter episódios psicóticos de curta duração (assim denominados episódios micropsicóticos), em vez de surtos plenos, e os sintomas psicóticos são quase sempre circunscritos, fugazes e duvidosos. A natureza dolorosa de suas vidas se reflete em atos autodestrutivos recorrentes. Em vista de se sentirem tanto dependentes como hostis, tais indivíduos têm relacionamentos interpessoais tumultuados. Podem ser dependentes de quem são íntimos e, quando frustrados, expressam uma enorme raiva contra tais pessoas. Não toleram ficar sós e preferem uma procura ansiosa por companhia, não importa quão insatisfatória seja. Para evitar a solidão, mesmo por períodos breves, aceitam um estranho como amigo e se comportam de forma promíscua. Por vezes se queixam de sentimentos crônicos de vazio e tédio, e lhes falta um sentimento consistente de identidade (difusão da identidade); quando pressionados, queixam-se de depressão, a despeito da multiplicidade de outros afetos.

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