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A FENOMENOLOGIA

Por:   •  20/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  105 Visualizações

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Nome: Irismar de Oliveira Pontes Machado Matricula: 202109454943

Professora: Flavia Bueno .  Turno: Manhã

Disciplina: Psicologia Existencial Humanista

Artigo: Aspectos Humanistas, Existenciais e Fenomenológicos Presentes na Abordagem Centrada na Pessoa.

Autor (es):  Márcia Elena Soares Bezerra ; Edson do Nascimento Bezerra

Introdução:

        Segundo Holanda, “A perspectiva filosófica constitui-se e um modo de pensar a realidade, de questiona-la e de nortear a práxis do ser humano,” A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), é o trabalho desenvolvido por Carl Rogers ao longo de sua careira como psicólogo. Ele sempre apresentou uma preocupação com as bases filosóficas da psicologia, com tudo a ACP é desenvolvida pela sua experiência clínica e sua pesquisa cientifica. Puente, (1978, p.55) afirma que Rogers, “Se encontra na orientação da fenomenologia ao reconhecer neste pensamento o seu estilo de trabalho, que se caracteriza pelo esforço de se aproximar até aquelas camadas do subjetivo que estão mais  próximas do objetivo, as experiências pessoais.”

ACP e Psicologia Humanista-Existencial Norte-Americana.

        A Psicologia Humanista, considerada a terceira força da Psicologia moderna, surge no contexto da Psicologia americana no final da década de 1950, em um período marcado pela desesperança deixado pela guerra, apontada como uma resposta e uma alternativa às perspectivas psicanalíticas e comportamentais (behavioristas). Ela apontou uma nova visão sobre  o ser humano,  bem como sobre a pesquisa psicológica, voltando-se para o estudo dos aspectos saudáveis dos indivíduos e para o potencial desenvolvimento dos mesmos. Surgiu como uma alternativa, a partir da insatisfação deixada pelas duas correntes mais defendidas da época, a psicanálise e  Behaviorismo, para Rogers, as mesmas tinham visões reducionistas e deterministas do ser humano.  Ele, o Humanismo surge então “... como um questionamento, uma procura pelo sentido de ser deste homem. É um esforço continuo pela compreensão de sua totalidade, pela sua consideração integral”. (Holanda,1988, p.21).

Uma maior  ênfase à consciência, à subjetividade e à saúde psicológica.

        A consciência é entendida como vivência ativa, intencional e criadora de sentidos, que gera novos processos de subjetivação no curso de sua expressão pessoal. Segundo González Rey (2003), a consciência humana organiza-se, expressa-se e desenvolve-se “na continua processualidade do sujeito, que em suas complexas operações reflexivas (...) logra articular elementos de sentidos muito diversos nos diferentes momentos de sua expressão”( p.60).

        Já a subjetividade tem seu desenvolvimento em um processo contínuo e não fechado no interior do individuo, pois o ser individual se forma a partir das relações interativas com o outro e com o mundo.

Uma perspectiva positiva quanto as potencialidade e possibilidades.

        O ser humano detentor de ferramentas de auto conhecimento e busca continua, tende e operar mudanças em seu autoconceito, comportamento e atitudes diante das situações vividas. Segundo Amatuzzi (2010) nos leva a refletir sobre a atualidade amplitude quando enfatiza que o pressuposto  humanista é um pressuposto de autonomia, onde o ser humano é detentor de algum poder sobre as determinações que o afetam. Com esse fundamento, compõem se praticas psicológicas baseadas na autonomia crescente do ser humano e numa relação intersubjetiva e dialógica.

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