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A História da Educação Inclusiva no Brasil

Por:   •  17/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  721 Palavras (3 Páginas)  •  111 Visualizações

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Diego de Souza Devecchi - RA 001202009263

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TRABALHO DE COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIA


TEMA: História da Educação Especial no Brasil

PERÍODO DE AMPARO: 09/08 a 18/08
DISCIPLINA: Estudos Psicossociais das Deficiências e Inclusão

Professor: Dr. Guilherme Siqueira Arinelli

BRAGANÇA PAULISTA

2022

Diego de Souza Devecchi - RA 001202009263

História da Educação Especial no Brasil

Trabalho de compensação apresentado à Universidade São Francisco, campus Bragança Paulista como exigência parcial da disciplina de Estudos Psicossociais das Deficiências e Inclusão.

Professor: Dr. Guilherme Siqueira Arinelli

BRAGANÇA PAULISTA

2022

História da Educação Especial no Brasil

        Antes de chegar no Brasil, a educação já passava por mudanças no cenário europeu no final do século XIX. Uma metodologia mais assistencialista e hospitalocêntrica trouxe alunos com deficiência física, intelectual e auditiva para um cenário de segregação e negligência, assim como já acontecia com a educação de modo geral. Casos mais graves de crianças com deficiências e transtornos mentais diversos eram vistos e designados para poucas instituições existentes, sem conseguir fazer uma diferenciação dos casos mais leves por haver grande evasão escolar da população que era predominantemente rural.

        Com os adventos históricos importantes - como a primeira Guerra Mundial (1914-198) e Primeira República no Brasil (1889) -, criou-se um olhar de “modernização” da educação no país. Entretanto, por parte da comunidade médica da época, praticamente houve uma mercantilização da doença e a busca por recursos para conseguir instaurar sanatórios psiquiátricos, corroborando com uma política higienista desses alunos com deficiências intelectuais.

        Através de mudanças no modelo econômico e a chegada de imigrantes no brasil no início dos anos 1900, começou um processo de popularização da escola primária, que se preocupava com os altos índices de analfabetismo no país. Esse é um momento importante para a educação especial no Brasil, pois buscou-se a fusão da psicologia com o meio escolar, com a realização de testes psicológicos que identificassem os alunos com baixo aproveitamento intelectual nas salas de aula, sendo que casos mais graves continuavam sendo rejeitados pela escola pública.

Posteriormente, aproximadamente em 1926, no estado de Minas Gerais, por Francisco Campos e a psicóloga francesa Helena Antipoff, o Brasil passa a ter adeptos do que chamava de “escola novista”, trazendo palestras e cursos aos professores brasileiros, sendo Helena a responsável pela criação de classes e escolas especiais e serviços de diagnósticos, segundo Mendes, 2010.

         Além dessas contribuições, é a primeira vez que se traz a sociedade para dentro da questão, com a criação da Associação de Pais e Amigos, além de proporcionar melhores formações de professores, profissionais de outras áreas da educação. Ainda sobre esse aspecto, Cunha (1988), conforme citado por Mendes (2010), diz que:

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