ANALISAR A TRANSIÇÃO DO PARADIGMA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MODELO SEGREGADO A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL
Por: ADRIANAMA • 12/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.582 Palavras (7 Páginas) • 1.144 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 04
2 DESENVOLVIMENTO 05
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 08
4 REFERENCIAS 09
1 INTRODUÇÃO
Ao se falar em Educação inclusiva na educação de alunos com necessidades especiais pautava-se num modelo de atendimento tradicional segregado. Mais nas últimas décadas houve uma revolução educacional que adquiriu muita força com a visão da Educação Inclusiva, a qual passou a permitir que todas as diferenças e necessidades fossem tratadas não mais com atitudes discriminatórias.
Trata-se de um ensino adequado às diferenças e necessidades especiais em um mesmo ambiente de ensino regular, construindo uma sociedade inclusiva para que se possa atingir a educação para todos.
2 DESENVOLVIMENTO.
Por muito tempo a educação especial se configurou em um sistema paralelo ao ensino e o seu papel vem se redimensionando aquele papel antes exercido apenas com atendimento direto dos educandos com necessidades especiais para atuar diretamente como suporte às escolas regular para receber este alunado.
A educação de alunos com necessidades especiais nas últimas décadas tem se voltado para a educação inclusiva que ganhou força nos últimos séculos através da Declaração de Salamanca a qual propõe que as crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem se adequar a escolas regulares, no intuito de combater as atitudes discriminatórias, construindo uma sociedade inclusiva onde haja educação para todos. Os primeiros a despertarem para a necessidade de escolarização dessa clientela foram os médicos que se encontravam nos hospitais psiquiátricos. A Educação Especial se constituiu originalmente a partir de um modelo médico ou clínico.
A institucionalização da Educação Especial em nosso país iniciou-se nos anos 70, com a preocupação do sistema educacional público em garantir o acesso à escola aos portadores de deficiências, mais apesar de todo avanço, este modelo não garantiu o ingresso desses alunos com deficiência no sistema de ensino a qual funcionava como um serviço paralelo próprio. Os recursos e métodos de ensino mais eficazes proporcionaram às pessoas com deficiências maiores condições de adaptação social.
A educação especial com o seu modelo segregado passou a buscar alternativas pedagógicas para a inserção de todos os alunos, mesmo aqueles portadores de deficiências severas preferencialmente no sistema regular de ensino, essa integração vem se instituindo e até hoje é o que mais prevalece em nossos sistemas escolares.
A escola inclusiva implica numa nova postura da escola regular, que deve propor ações que favoreçam a inclusão social e práticas educativas diferenciadas que atendam a todos os alunos, valorizando a diversidade garantindo também a educação de qualidade para todos os educandos, inclusive portadoras de necessidades especiais para isso a escola deve capacitar professor preparar-se, organiza-se e adaptar-se a essa realidade.
2.1. Compreensão do texto.
No artigo "Da Educação segregada à educação inclusiva: uma breve reflexão sobre os paradigmas educacionais no contexto da educação especial brasileira", Rosana Glat e Edicléia Mascarenhas Fernandes explicam: “Neste contexto é que se descortina o novo campo de atuação da Educação Especial”. Não visando importar métodos e técnicas especializados para a classe regular, mas sim, tornando-se um sistema de suporte permanente e efetivo para os alunos especiais incluídos, bem como para seus professores. Como mencionado, a Educação Especial não é mais concebida como um sistema educacional paralelo ou segregado, mas como um conjunto de recursos que a escola regular deverá dispor para atender à diversidade de seus alunos.
Há uma reflexão onde as autoras relaram os caminhos da Educação Especial no Brasil e toda trajetória e dificuldades encontradas até nos dias atuais, considerando os paradigmas teóricos vigentes e políticas educacionais em voga. Frisam cuidadosamente que as novas propostas não tornam as anteriores encerradas ou esgotadas, mais se somam em buscas a coexistência com modelos já impetrados em nosso panorama educacional, já que as dificuldades de recursos institucionais e humanos são totalmente impositivas.
Na atualidade o crescente reconhecimento da educação inclusiva ainda não se constitui em nosso país como uma proposta educacional difundida e compartilhada, pois a grande maioria das redes de ensino carece das condições institucionais necessárias para sua viabilização.
2.2. Função social da escola.
A crescente transformação sofrida no decorrer da história, a escola representa a instituição que a humanidade escolheu para socializar o saber sistematizado, afirmando dessa forma que é o lugar onde é difundido o conhecimento que a sociedade estima necessário transmitir às novas gerações.
O homem no processo de transformação da natureza instaura leis que regem a sua convivência com os demais grupos, cria estruturas sociais básicas que se estabelecem e se solidificam à medida que se vai constituindo em locus de formação humana.
O crescente reconhecimento da educação inclusiva ainda não se constitui em nosso país como uma proposta educacional difundida e compartilhada, pois a grande maioria das redes de ensino carece das condições institucionais necessárias para sua viabilização.
2.3. Educação especial pautada no modelo segregado e configuração da educação inclusiva.
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