A História de uma ciência dita Psicologia

Acadêmica: Larissa dos Santos Costa.

Disciplina: Fenômenos E Processos Psicológicos Enfoque Sócio-Histórico I

LURIA. A. R. Curso de Psicologia Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.

PÁGINA	TEMA	APONTAMENTOS
1	Objeto e Importância prática	Homem (“H” maiúscula representando a humanidade) atuante em sua vida, personifica-se por meio de uma construção interativa de modo dialético com o seu meio de convivência, ou seja, ação mutua entre o sujeito e o mundo (material). O aludido acima, de modo sucinto, “Representa a atividade do Homem no plano psicológico” este que por sua vez é o Objeto da Psicologia, tornando-se ciência.
p.2-4	Breve História de uma ciência dita Psicologia	Psicologia como ciência é relativamente nova, no entanto, como saberes psicológicos retomemos a Antiguidade perpassado por outros períodos, cada qual com sua concepção de “consciência” de acordo com o que seu contexto proporcionou de conhecimento e entendimento dos fenômenos.   Após algumas ideias terem predominado, eis que surge uma russa (manifestação de teorias já abordadas) em que os processos psicológicos devem conter o “tratamento materialista” (reverberação do mundo real material): psicologia objetiva e naturalista.   Este “movimento” (reflexologia; reducionista) se expandi-o, assim influenciando outras partes do globo terrestre. Porém, este tomou outro rumo, excluindo de antemão o que seria subjetivo; e incluindo apenas o que é observável: comportamento.
p.5-6	Crise vs Superação Década de 30	Houve uma crise na psicologia do comportamento, com isso deu-se a necessidade de algo que supera-se esta penumbra. A suplantação da “velha” forma, fora forjada por Lyev  Semiônovitch  Vigotsky  (1896 -193 4), o “terreno” necessário para a crise são duas dimensões (abordagens) que perderem-se em seus orgulhos: de uma lado temo aquelas que só lidaram com enfoque naturalista, estudando o mais elementar do ser; do outro lado algo de cunho subjetivo, sem que visse a necessidade no processo natural causal.
p.6	Vigotsky e o forjamento	“Para Vigotsky, a tarefa  principal  para  superar  essa crise consistia  em  converter  em  objeto  da  pesquisa  as  formas  superiores  e  especifica mente  humanas   de  atividade  consciente  e  enfocá-las  da  ótica  da  análise científica, explicar por  via causais a sua origem e definir as leis objetivas  a que elas se subordinam.” Assim, o âmago da Psicologia é seu estudo com o enfoque no socialmente histórico construído, em que esta presente as formas superiores, formular leis que serviram de base. Esta ciência deve buscar a análise das representações do mundo real desenvolvidas no cérebro, então não se delimitando apenas a descrição do exterior ou a interpretação do “interior”.
P.7	Integração	As outras ciências não substituem a Psicologia quando as integram a mesma, contudo, auxiliam-na em alguns detalhes que não são próprios de uma ciência da “mente”[1].
p.7-8	“Atividades Integradas”[2]	A Biologia é o melhor coadjuvante da Psicologia, por tratar de processos biológicos também com conceito evolucionista (adaptação etc.), logo o comportamento em seu meio ambiente. A constante alteração deste meio que necessita a adaptação dos seres nele; o não entender isso seria não compreender a atividade psíquica.
p.8-9	Equilíbrio entre o organismo e seu meio.	Aquele que preconiza o sistema nervoso, o adaptado pelo meio que adapta o organismo ao contexto. Sistema nervoso, fonte de finitas químicas e processo no qual são de suma importância para o entender “Em que mecanismos se baseiam essas formas altamente complexas de atividade”. Pertencente: fisiologia.

p.9	Atividade material, linguagem e trabalho (instrumento).	“As formas principais de atividade psíquica do homem surgem  nas  condições  da  história  social, desenvolvem-se  no  pro cesso  de  atividade  material  s urgido  ao  longo  da  história,  baseia m- se  nos  meios  que se   for maram  no  processo   de  trabalho,  de  emprego  d os  instrumentos  de  trabalho  e  da   linguagem.”
p.10	Ponto crucial	Mas nada disso (do que foi aludido acima) seria de grande valia se não houvesse a união de todo este conhecimento com as ciências sociais, pois permeia a interação vital com o historia social. Nesta História Social podemos aperceber a sua complexa modificação material que sucinta no Homem a sua atividade psíquica, ou seja, há uma realidade externa em que o sujeito tem a necessidade de suprir algo, com isso a instrumentalização faz a mediação entre este mundo (inicialmente) incessível tornando-se acessível.  O processo dialético: meio        sujeito/ sujeito        meio (a seta não somente representa a transição, como também a mediação), será o que irá dar base para as atividades psíquicas.[pic 1][pic 2]
p.11	“Partes principais da Psicologia”	Muitos são suas variâncias, no entanto a Psicologia Geral tratará de processos cognitivos, processos afetivos e as peculiaridades dos indivíduos, portanto isso consiste: nos pilares que sustam as outras ramificações de psicologia.
p.11-12	Psicologia Comparativa	Contém explicação que parte do comportamento comparativo com os de animais, resguardando as propriedades da evolução adaptacional dos organismos que são impostos pelos seus meios.
p.12	Psico-fisiologia	Meta: “estudar os mecanismos fisiológicos dos processos psicológicos.”
p.13	Neuropsicologia	Este tem com a finalidade o estudo dos processos psicologia pela via do sistema nervoso, pois este lhe apresenta a oportunidade de usufruir de um órgão processador de informação, logo mapear as áreas responsáveis por cada qual. Não como um estudo localizacionista, mas como aquele engradado de neurônios (redes neuronais) capazes (por meio de atividade) promover neuroplasticidade entre outros fatores.
p.14	Psicologia Infantil ou genética	Pretende captar a informação na qual a evolução da criança (filo. e Onto.) tem um papel importante na constituição do psíquico em seus processos e etapas. Genética não se refere ao conteúdo genético contido nas células, e sim na gênese da constituição (gradual) do processo psíquico[3].
p.15	Psicologia Diferencial	Com a temática individual, essa abordagem relaciona o processo psíquico com as diferenças que cada sujeito possui, desde diferenças sociais até as diferenças anatômicas.

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