A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO PALIATIVO À CRIANÇA COM CÂNCER

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IMPORTÂNCIA DO CUIDADO PALIATIVO À CRIANÇA COM CÂNCER

Introdução: O avanço da medicina ocorrido nas últimas décadas tem proporcionado o desenvolvimento de todas as áreas de cuidados à saúde. No que tange a oncologia, observa-se o surgimento de novos métodos terapêuticos permitindo, assim, significativa redução na mortalidade de crianças com câncer. Contudo, apesar de toda a tecnologia disponível, para muitos pacientes a perspectiva de cura não é uma realidade. Dentre as subdivisões da assistência em oncologia, o cuidado paliativo é o que se inicia no momento do diagnóstico, envolvendo tanto o manejo da dor e o controle de outros sintomas, quanto o apoio psicossocial e espiritual ao paciente e a sua família. Essa assistência tem enfoque nas necessidades e não no diagnóstico, direcionada ao controle dos sintomas, sem função curativa, tendo em vista preservar a qualidade de vida até o perecimento. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão da literatura afim de contextualização a importância do cuidado paliativo, especificamente no tratamento de crianças com câncer terminal. Metodologia: ^[a]Através de uma revisão sistemática da literatura, buscaram-se artigos que tratassem de cuidados paliativos. Para isso foram utilizados critérios de refinamento: estudos publicados entre mil novecentos  e noventa e sete, e dois mil e três; utilizando as seguintes palavras chave: cuidado paliativo, oncologia, e infância. Forem excluídos textos não coincidentes e seleccionado os textos de interesse. Resultados: ^[b]No total foram encontrados três artigos onde dois atendiam os critérios de refinamento e, destes, dois foram escolhidos para sustentar nossa pesquisa. As práticas de cuidados paliativos adquirem dimensões significativas, encontrando-se no mesmo polo da medicina curativa, em 1990 a OMS definiu os cuidados paliativos como um: “cuidado ativo e total dos pacientes cuja enfermidade não responde mais aos tratamentos curativos. O cuidado da criança com câncer deve abranger as necessidades físicas, psicológicas e sociais, além de incluir a família, que sofre diariamente com internações e deslocamentos ao hospital onde muitos pacientes chegam para o tratamento em estágio avançado, o que os leva ao método paliativo. Essa é a fase de despedida, onde a criança ganha uma infindável importância no seio familiar, pois a família busca todos os meios para descobrir uma forma de cura. O grande questionamento é como satisfazer uma criança em cuidado paliativo. Conclui-se portanto, que ao proporcionar um ambiente alegre e lúdico, que ofereça suporte e conforto, favorecemos o resgate da dignidade e a melhora da qualidade de vida dos pacientes e, consequentemente, de suas famílias. Paralelamente a este momento, os familiares devem, aos poucos, absorver a ideia da perda, porém não fazendo da situação um luto antecipado, visto que, apesar de se tratar de uma criança, esta possui total compreensão que sua vivência pode estar incomodando o universo familiar. Conclusão: Portanto, faz-se necessário a utilização de métodos paliativos, proporcionando a partir da integração da medicina curativa com a medicina paliativa, melhor qualidade de vida para as crianças e seus familiares durante o seu tratamento, minimizando os danos psicológicos que se desenvolvem durante o processo de diagnóstico e tratamento de um câncer durante a infância.

Palavras-chave: Cuidado paliativo; Oncologia; Infância.

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