A Importância E As Limitações Do Uso Do DSM-IV Na Prática Clínica.
Artigo: A Importância E As Limitações Do Uso Do DSM-IV Na Prática Clínica.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: liviavalle • 15/4/2014 • 790 Palavras (4 Páginas) • 986 Visualizações
A importância e as limitações do uso do DSM-IV na prática clínica.
O uso da DSM-IV foi fundamental e veio para solucionar problemas relacionados a transtornos mentais, sistema esse implantado por Hipócrates em meados do séc. 5.
Logo depois veio o primeiro sistema de classificação científico, que reuniu vários distúrbios mentais que deu-se o nome de “esquizofrenia”, segundo o DSM-III “um paciente diagnosticado como esquizofrênico por ex: não poderia receber um diagnóstico simultâneo de transtorno de pânico”, ou seja, não poderia um paciente ter mais de um diagnóstico.
Com o estudo do DSM-III-R, em 1987, foi permitido fazer dois ou mais diagnósticos em um paciente; foi onde surgiu o conceito de comorbidade em psiquiatria que foi estabelecido pela DSM-IV, “ É portanto um manual diagnóstico e estatístico, que foi adotado pela APA e que correlaciona-se com classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10”.
O DSM-IV tinha como base trazer um diagnóstico mais amplo e eficaz buscando realmente a fundo de que transtorno se tratava, como por ex: citado no texto: “ Um paciente ao chegar em salas de atendimento de urgências, por não ter o seu sofrimento reconhecido pelos médicos”. Ou seja, o paciente já recebia um diagnóstico de esquizofrenia, ou talvez não passasse de um capricho, ansiedade ou frescura; Sendo que se podia ser qualquer outro tipo de transtorno. Esse tipo de preconceito ainda é bem comum nos dias de hoje, pois existem pessoas que tem qualquer tipo de transtorno ou retardo mental, que são vistos pela sociedade como loucos, ou que estão apenas fingindo. O que a sociedade não sabe é que 3% da população geral sofrem de transtorno de obsessivo-compulsivo associado também ao transtorno de personalidade obsessivo-compulsivo.
Com o uso do DSM-IV e as novas técnicas de terapia teve grande melhoria na qualidade de vida dos pacientes como por ex: “ a fobia específica não melhora com medicamentos mas responde bem à terapia comportamental”.
O DSM-IV também teve e tem suas desvantagens, pois o seu uso trouxe problemas com o que diz relações a quadros clínicos, como por ex: o de pacientes que por sua vez tinham que receber vários diagnósticos, já que apresentavam mais sintomas do que o proposto no manual. Como exemplos, os fóbicos com 80% dos casos com outros diagnósticos, como os transtornos de pânico que apresenta depressão em 50% dos casos que se relacionam também com ansiedade generalizada, fobia social, transtornos obsessivo-compulsivo e outros transtornos de personalidade. Com isso diagnosticar vários transtornos podem trazer desvantagens, pois os sintomas não especifica todos as queixas apresentadas pelos pacientes, como ex: dor de cabeça, boca seca, visão borrada e alguns de outros sintomas simples.
O DSM-IV, usando também por mãos sem experiência pode ter resultados desprazerosos, ou seja, vários sintomas são colocados a diversos quadros clínicos, e a decisão de sua origem, assim esse quadro pode- se ser exclusivamente de um julgamento clínico.
Assim percebemos que o DSM-IV não foi a solução para resolver os diagnósticos da especialidade e está longe ainda de ser, pois ainda existe um longo caminho em relação a preconceitos de cada especialidade para que venha a ser deixados de lado.
“O DSM-IV e CID-10, são nosográficos e
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