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A Klein Resenha

Por:   •  6/8/2019  •  Resenha  •  449 Palavras (2 Páginas)  •  259 Visualizações

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Aula 27/04/2019 – Aluna: Sumaira Leite Khouri

 – Resenha: KLEIN, M. Uma contribuição à psicogênese dos estados maníacos-depressivos. In: __________. Amor culpa e reparação e outros trabalhos. Imago: Rio de Janeiro, 1996. cap. 17, p. 301-329.

        

        Klein neste texto estabelece pela primeira vez uma distinção entre duas formas da ansiedade, primeira sendo a paranóide que mais tarde é chamada de persecutória e a depressiva. Klein diz que o sofrimento e as ansiedades psicóticas da doença maníaco-depressiva reproduzem suas lutas da posição depressiva infantil. A negação da realidade psíquica pode causar uma considerável restrição dos mecanismos de introjeção e projeção, e também da negação da realidade externa. O ego que de inicio está mal organizado consiste em um numero considerável de núcleos de ego, primeira um núcleo de ego oral e depois o ego anal predominando sobre os demais. Na fase remota onde o sadismo oral desempenha um papel proeminente, que diz no texto, sendo a base da esquizofrenia, é o poder do ego para identificar seus objetos.  

Outro estimulo para o aumento da introjeção e a fantasia de que o objeto amoroso pode ser preservado com segurança no interior do próprio individuo, os perigos do interior são projetados para o mundo externo. Tendo um aumento de consideração pelo objeto e o individuo passa a ter melhor noção da realidade psíquica a ansiedade do objeto ser destruído durante o processo de introjeção a distúrbios na função de introjeção.

O paranoico introjeta um objeto inteiro e real, mas não consegue se identificar totalmente com ele, não mantendo nenhuma identificação. A ansiedade persecutória e forte, suspeitas e ansiedades de natureza fantásticas ficam no caminho da introjeção total e estável de um objeto bom e real, a ansiedade de por um risco no objeto bom externo dentro de si mesmo e incorpora-lo também seria depressiva.

Na tentativa de escapar de um sofrimento, o ego recorre a vários mecanismos de diferentes fases de desenvolvimento, mutuamente incompatíveis, a mania se baseia em um mecanismo de negação que esta ligado a fase fálica ao complexo de castração ( em casos de meninas esta faltando o pênis, uma negação).

O ego introjeta um objeto amado completo mas devido ao pavor de perseguidores internalizados que são projetados para um mundo externo, se refugia numa crença exagerada de objetos internalizados. O resultado dessa fuga pode ser a negação das realidades psíquicas e externas e uma psicose mais profunda. Esses mecanismos de defesa fazem parte de uma elaboração normal da posição depressiva infantil. A incapacidade de superar essa posição com sucesso pode levar a um dos mecanismos de fuga, provocando uma psicose ou neurose grave.

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