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A Masculinidade Tóxica

Por:   •  7/12/2020  •  Trabalho acadêmico  •  556 Palavras (3 Páginas)  •  145 Visualizações

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Masculinidade Tóxica

Aluno: Thiago Siqueira Brandão

Curso: Psicologia 1º período DOCTUM – João Monlevade

Matéria: Projeto Integrador I

Achei o documentário extremamente construtivo, ao final foi falado sobre o quão é difícil aos homens construir essas pontes e o quanto não somos preparados para ouvir uma crítica e que na nossa percepção uma crítica só pode ser dada caso o outro tenha uma solução para o seu problema ou não tenha falhas para poder te criticar.

É óbvio que somos diferentes! cada pessoa é um universo e há gatilhos e defesas que somos incutidos a ter com o passar do tempo para lidar com os diversos ambientes que habitamos, não é fácil tentar fazer a diferença, sair da zona de conforto e estar disposto ao "embate" de amigos e conhecidos é sair da zona de conforto.

A minha visão sobre o feminismo é a de que se trata de um movimento que busca o equilíbrio entre os gêneros e não vejo por que isso deveria incomodar algumas pessoas. Há sim muita violência na forma que nos relacionamos com nossas parceiras/parceiros, com nossos filhos e até com nós mesmos. Falar sobre isso abertamente ao meu ver não é uma crítica, os diálogos sempre vão ser a chave para chegarmos a algum lugar, mas claro para isso existir é necessário que um lado esteja disposto a ouvir e se necessário mudar. O Machismo é um problema dos homens assim como o racismo é um problema dos brancos, falar de consciência de privilégios e de ter mais empatia é o que vai nos ajudar a crescer como sociedade, isso é rápido? não. Indolor? também não. O documentário poderia abordar mais profundamente diversos pontos? sem dúvida! Mas acho que nós quando vemos um material como esse esperamos muitas respostas ou identificações de assuntos que nos incomodam, mas acho que a função é levantar a conversa, o documentário deu a pauta, agora a gente continua a conversa sobre tudo que ele falou e claro que podemos acrescentar mais.

"As mulheres estão organizadas a mais de cem anos e ainda não resolveram seus problemas..." 

Minha percepção sobre isso é justamente a de que esse problema(desequilíbrio) é responsabilidade humana. As mulheres não resolverão sozinhas, os homens também não. Cada qual despertando para o seu papel nessa evolução à um mundo mais justo, consciente e luminoso tem sua responsabilidade e um não conseguirá sem o outro.

"os homens sofrem. mas sofrem calados e sozinhos".  Essa parte toca.

Maravilhoso! Tocante! Me fez refletir, não apenas sobre a construção do homem que sou, mas sobre o meu papel enquanto pai e a forma quase automática que transferimos valores arraigados, sem a devida consciência do quanto nos aprisionam em estereótipos que impedem a livre expressão da humanidade.

“quando o entrevistado associa a dor que o macho provoca à dor que o homem sente”. Acredito que o no' esta' aí', é este no' que precisamos desatar.

Documentário e maravilhoso. Muitas estigmas e padrões de comportamento nocivos, tanto ao indivíduo quanto à sociedade, são criados pela ausência de uma presença masculina que realmente ensine a ser homem (respeitoso, que assume suas responsabilidades de forma justa e tenha coragem de se abrir). O melhor é que um cara que consegue ultrapassar essa barreira de assumir a responsabilidade leva esse conhecimento pros seus filhos, que agora terão essa presença masculina pra conversar. O cenário só muda a partir daí.

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