A Motivação e Emoção
Por: Thaís Sales • 7/10/2021 • Trabalho acadêmico • 9.152 Palavras (37 Páginas) • 149 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
ANA CAROLINA FOGLIANI DOS SANTOS - Mat. 20161107188
ANDRESSA HENRIQUES DE CERQUEIRA - Mat. 20201102298
BARBARA PATRICIA DE ANDRADE PINTO - Mat. 20201103906
LARISSA RAMOS VELOSO - Mat. 20201102996
MARIANA ATTHIE PINHEIRO - Mat. 20181104671
THAÍS DE OLIVEIRA SALES - Mat. 20201102296
QUAL A MOTIVAÇÃO POR TRÁS DO PROCESSO DE SE TORNAR MÃE?
RIO DE JANEIRO
2021
ANA CAROLINA FOGLIANI DOS SANTOS - Mat. 20161107188
ANDRESSA HENRIQUES DE CERQUEIRA - Mat. 20201102298
BARBARA PATRICIA DE ANDRADE PINTO - Mat. 20201103906
LARISSA RAMOS VELOSO - Mat. 20201102996
MARIANA ATTHIE PINHEIRO - Mat. 20181104671
THAÍS DE OLIVEIRA SALES - Mat. 20201102296
QUAL A MOTIVAÇÃO POR TRÁS DO PROCESSO DE SE TORNAR MÃE?
Relatório final da disciplina Estágio Básico Supervisionado em Motivação e Emoção, do curso de Psicologia da Universidade Veiga de Almeida, apresentado como parte dos requisitos necessários à aprovação na mesma.
Orientadora: Prof.ₐ Myriam de Carvalho Monteiro
RIO DE JANEIRO
2021
SUMÁRIO [a]
- INTRODUÇÃO .................................................
1.1 Objetivos.................................................................................
- Objetivo Geral....................................................................
1.1.2 Objetivos Específicos………………………………………..
1.2 Justificativa………………………………………………………
1.3 Métodos……………………………………………………………
2. DESENVOLVIMENTO....................................................................
2.1 Título do capítulo…………………………………………………
2.2 Título do capítulo …………………………………………………..
2.3. Título do capítulo …………………………………………………
3. CONCLUSÃO…………………………………………………………..
REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................
APÊNDICE…………………………………………………………………
ANEXO……………………………………………………………………..
INSERIR NÚMEROS DAS PÁGINAS A PARTIR DA INTRODUÇÃO
- INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como finalidade investigar a motivação da mulher para se tornar mãe, fomentando discussões e estabelecendo diálogos reflexivos sobre a temática do mundo pós-moderno diante do ideal de gerar um filho e cria-lo. É preciso refletir como esse processo maternal pode ser uma realização para algumas mulheres, mas, em contrapartida, um aprisionamento para outras.
Em relação à motivação, é bom destacar que são diversos os fatores extrínsecos que podem influenciar cada ato de uma pessoa, isto é, que a motivam a se comportar de determinada maneira. Inclusive, nesse aspecto, como menciona Reeve:
(...) [b]os incentivos precedem o comportamento e funcionalmente levam a pessoa para mais perto dos eventos externos que lhe prometem experiências agradáveis, ou funcionalmente afastam a pessoa de eventos externos que lhe prometem experiências desagradáveis. (Reeve, 2019, p. 5).
Desta forma, é evidente que a maternidade e a maternagem são extremamente romantizadas em nossa sociedade patriarcal, que exige da mulher rígidos padrões a serem seguidos. Padrões esses que, na maioria das vezes, são cruéis. E essa romantização acaba, por vezes, sendo um dos fatores motivacionais no processo de se tornar mãe.
Contudo, muitas mulheres se sentem profundamente frustradas quando tomam consciência do que realmente é a ser mãe. Ao colocar um indivíduo no mundo a mulher, aos olhos da sociedade, perde sua identidade enquanto ser individual (derivada de toda sua trajetória de vida), passando a se tornar apenas mãe.
Ao assumir esse papel de mãe, que, de fato existe, a sociedade deposita na mulher toda a responsabilidade pelo desenvolvimento e cuidado do seu filho, tornando esse o ponto central de sua vida. Ou seja, há uma cobrança de que o filho deve automaticamente ser a única prioridade na vida da mulher-mãe. Com isso, a mulher é pressionada a deixar de lado seus próprios desejos e ambições a fim de atender as expectativas do meio em que vive.
Tanto é assim que a mulher não é mais mencionada ou reconhecida pelo seu próprio nome ou outra característica sua individual, mas sim como “mãe de fulano”, “aquela moça com dois filhos” e até mesmo sendo excluída de alguns eventos sociais por conta de, justamente, ser mãe.
Por conta desse sistema injusto, essas mães são desumanizadas e colocadas em um lugar de heroínas, porém, elas apresentam falhas como qualquer outro ser humano e lidar com essa falha é necessário para o desenvolvimento saudável de seus filhos. Dessa forma, diversas vezes, a mulher se culpabiliza ao não dar conta de tudo, acreditando em uma perfeição utópica e esses filhos se frustram ao perceberem que suas mães não foram, não são e nunca serão perfeitas.
Essas mulheres, muitas vezes, reprimem seus próprios sentimentos, pois acreditam que sempre devem aparentar estar bem para seus filhos. Além disso, ao serem colocadas nesse lugar, é retirada uma enorme responsabilidade masculina na criação das crianças.
...